Wellington Nem destaca "confiança" do grupo e de Condé para ter sequência no Vitória

Wellington destaca "confiança" grupo

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Wellington Nem destaca confiança do grupo e de Condé para ter sequência no Vitória

Wellington Nem foi de "esquecido" a titular do Vitória em um mês. A estreia na Série B foi apenas na oitava rodada. Antes, chegou a ficar fora da lista de relacionados em cinco oportunidades. Mas, quando a chance apareceu, o atacante agarrou a oportunidade e não saiu mais do time treinado por Léo Condé.

Em entrevista exclusiva ao Globo Esporte, Wellington Nem destacou a importância da confiança do treinador e do elenco rubro-negro para superar a fase ruim e conseguir emplacar uma sequência entre os titulares do Leão.

1 de 3 Wellington Nem durante entrevista ao ge — Foto: Reprodução

Wellington Nem durante entrevista ao ge — Foto: Reprodução

"É muito importante para o jogador ter sequência de jogos, ganhar ritmo, ter a confiança do grupo, do Léo Condé, da diretoria", disse Wellington Nem.

– Isso te dá confiança para entrar no campo, da torcida também, que sempre me apoia. Agradeço aos torcedores. Fico muito feliz de representar o Vitória. E, dentro de campo, eu dou meu máximo para a gente poder sair com a vitória sempre – completou o jogador.

Participação de Wellington Nem na Série B:

  • 1ª rodada: não relacionado para Vitória 3 x 0 Ponte Preta;
  • 2ª rodada: não relacionado para ABC 0 x 3 Vitória;
  • 3ª rodada: reserva não utilizado em Vitória 2 x 0 Londrina;
  • 4ª rodada: não relacionado para Ceará 0 x 2 Vitória;
  • 5ª rodada: não relacionado para Botafogo-SP 0 x 4 Vitória;
  • 6ª rodada: reserva não utilizado em Vitória 2 x 3 Atlético-GO;
  • 7ª rodada: não relacionado para Mirassol 2 x 0 Vitória;
  • 8ª rodada: reserva utilizado em Vitória 1 x 0 CRB;
  • 9ª rodada: titular em Avaí 1 x 1 Vitória;
  • 10ª rodada: titular em Vitória 3 x 0 Ituano;
  • 11ª rodada: titular em Tombense 1 x 2 Vitória;
  • 12ª rodada: titular Vitória 0 x 1 Criciúma.

Além da confiança recebida internamente na Toca do Leão, Wellington Nem destacou a preparação individual como fator decisivo para a virada de chave na temporada. O atacante marcou dois gols e deu uma assistência desde que voltou a participar dos jogos do Vitória em 2023.

– Acho que foi significativo para mim, entre não estar jogando e virar titular, acho que foi o meu trabalho. Eu trabalhar mais, me dedicar mais no treino, não perder a confiança que tenho em mim, não desanimar – disse o jogador.

– Eu trabalhei, não deixei desanimar, não fiquei triste, trabalhei mais ainda, trabalhava por fora quando chegava em casa para estar melhor e, quando a oportunidade chegasse, eu não saísse mais, continuasse jogando e tendo sequência – completou Wellington Nem.

Guarani

A sequência de jogos pelo Vitória veio em meio a um período de calendário apertado. As cinco partidas de Wellington Nem na Série B foram realizadas em 19 dias, uma média de quase um jogo a cada quatro dias.

2 de 3 Wellington Nem durante treino do Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Wellington Nem durante treino do Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Mas agora o calendário ofereceu uma folga ao Rubro-Negro. As duas semanas sem partidas entre a derrota para o Criciúma e o compromisso contra o Guarani, neste domingo, permitiram a Wellington Nem descansar e trabalhar ao lado dos companheiros.

– O grupo está muito fechado, né? O grupo ali é muito bom, todo mundo muito unido, um ajudando o outro. A gente sabe que vai ser um jogo muito difícil contra o Guarani, que tem uma boa equipe, trocou agora de comando e vai ter coisas novas. A gente tem que chegar lá preparado e focado mentalmente para poder sair de lá com um bom resultado – projetou o atacante.

Além do tempo livre para trabalhar, Wellington Nem aposta no bom desempenho fora de casa para que o Vitória vença o Guarani e retome a liderança da Série B. O Rubro-Negro é o melhor visitante da competição nacional.

– A gente tem a melhor campanha fora de casa, mas vai ser um jogo totalmente diferente. O Guarani é um bom time, e a gente trabalhou esses dez dias para vencer o Guarani, chegar lá fazer boa partida e, se Deus quiser, trazer a vitória.

– Graças a Deus, a gente está vivendo um momento muito bom. Desde o começo da Série B, a gente está liderando. Só na última rodada que a gente perdeu e ficamos em segundo. Mas estamos firmes na busca pelo acesso, pelo campeonato. Domingo agora a gente tem um confronto muito difícil contra o Guarani, que é um confronto direto. E a gente está preparado – finalizou.

3 de 3 Wellington Nem durante treino do Vitória — Foto: Divulgação/EC Vitória

Wellington Nem durante treino do Vitória — Foto: Divulgação/EC Vitória

Vitória e Guarani se enfrentam neste domingo, às 18h (horário de Brasília). A partida, no Brinco de Ouro, em Campinas, é válida pela 13ª rodada da Série B.

Confira outros trechos da entrevista exclusiva com Wellington Nem

Início de temporada e reformulação
– Quando cheguei, o Vitória estava passando por um momento difícil. Não vinha vitória, não vinha fazendo boas partidas, quase eliminado do Baiano e da Copa do Nordeste. Foi um momento difícil de não estar ganhando. As coisas não estavam melhorando. Mas, graças a Deus, o Léo Condé agora teve esse tempo pra trabalhar. A gente teve tempo para trabalhar a parte física, técnica, vieram contratações. O grupo se fechou, todo mundo junto por um objetivo, que é a Série B. E, graças a Deus, a gente está tendo um começo de ano maravilhoso, e que a gente continue com os pés no chão, pensando sempre no próximo jogo. E que a gente não conquistou nada ainda.

Primeiro gol pelo Vitória
– Meu primeiro gol foi contra o Avaí, fora de casa. Foi um gol importante para mim. Não estava sendo relacionado, não estava indo para os jogos. Mas eu estava trabalhando, preparado, esperando essa oportunidade. Graças a Deus, a oportunidade apareceu e eu pude fazer o gol, tirar o peso das costas. Tão bom fazer gol e o gol saiu. Tomara que domingo saia outro, e que a gente possa sair com a vitória.

Disputa por posição
– Quando chegam contratações, é sempre bom para o Vitória e para o grupo. Sempre fortalecendo o grupo, porque o campeonato é longo. O Brasileiro é longo. Tem lesões. Teve tempo que tinha quatro jogadores machucados, mas, graças a Deus, o grupo é bom. Só ajuda ter pessoas qualificadas disputando vaga. Isso faz com que você trabalhe mais para estar sempre no máximo, dando seu máximo para estar ali, fazer grandes jogos e não perder a vaga. Mas é disputa sadia. Todo mundo quer jogar, todo mundo quer ajudar o Vitória. Isso é bom para o Vitória.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/06/23/wellington-nem-destaca-confianca-do-grupo-e-de-conde-para-ter-sequencia-no-vitoria.ghtml


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De volta ao Vitória, Burse se vê mais preparado e aponta caminho para retomada: "Confiança"

volta Vitória Burse preparado

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Vitória anuncia retorno de João Burse para comandar a equipe na sequência da Série C

Quarto treinador do Vitória em 2022 e terceiro a comandar o clube só na Série C do Campeonato Brasileiro, João Burse foi apresentado na sala de imprensa da Toca do Leão na manhã desta terça-feira.

O técnico já trabalhou em diferentes categorias de base do Rubro-Negro e até chegou a assumir o time principal de forma interina em duas oportunidades. Ao todo, foram oito jogos, sem triunfos, na Série A de 2018.

1 de 1 Rodrigo Pastana, diretor de futebol do Vitória, apresenta João Burse como treinador — Foto: Rafael Teles

Rodrigo Pastana, diretor de futebol do Vitória, apresenta João Burse como treinador — Foto: Rafael Teles

Agora, ele retorna para assumir o futebol profissional do Vitória de forma efetiva pela primeira vez e garante que está mais preparado para os desafios que vêm pela frente.

– A gente está sempre evoluindo. O grande motivo da minha saída foi justamente para continuar crescendo. Em três anos, atingimos todos os objetivos no Cianorte. Chegar entre os quatro, depois até a terceira fase da Copa do Brasil, arrecadando quase R$ 3 milhões, para um clube pequeno, foi muito importante. A gente vem ainda mais preparado para que a gente possa ir em busca – afirmou o profissonal.

Burse estava sem clube desde que deixou o Cianorte, em março deste ano. O treinador disse que usou os últimos meses para estudar e garantiu que acompanhou a temporada do Vitória . Na avaliação do profissional, o primeiro ponto a ser corrigido no Rubro-Negro é a confiança dos atletas.

"Mesmo tendo saído do Vitória, sempre acompanhei o Vitória. Estou aqui, porque acredito que podemos sair dessa situação", afirmou Burse.

– É perceptível a falta de confiança, a coisa de se abater por tomar um gol. É o ponto que vamos atacar mais. Os atletas terem mais confiança. Tomou gol? Correr atrás, empatar, virar. Primeiro ponto. Dar bastante confiança. A parte tática é dia a dia, passando, aproveitando cada minuto. A gente chega 7h e sai 19h e vai viver 24h o clube para que possamos conseguir nossos objetivos – completou o treinador.

Assim como seus antecessores, João Burse elogiou as divisões de base do Vitória e falou da importância dos jogadores 'made in Barradão' para tirar o clube da atual situação. O treinador tem histórico de sucesso na base rubro-negra, com direito a título da Copa do Brasil sub-17 em 2015.

– Tem muitos atletas que, inclusive, já trabalharam comigo na base. Outros que subiram recentemente. Potencial o Vitória sempre teve na base. Tudo que precisamos é treinar, dia a dia. Eles darem essa resposta para a gente. Nosso grande erro é saber momento certo de colocar o atleta [da base para jogar], dar confiança, passar o que a gente pensa de futebol, o que o clube precisa no momento. Estamos aí para dar confiança, conteúdo, independentemente de ser atleta da base. Como seres humanos, precisamos estar motivados e com confiança para executar bem o trabalho – avaliou.

O primeiro desafio de João Burse à frente do Vitória será no sábado, contra o Altos, pela 12ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para o Estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, e tem início previsto para as 19h (de Brasília).

O Rubro-Negro está na 16ª posição da tabela de classificação, com os mesmos 11 pontos do Floresta, que abre a zona de rebaixamento da Série C. Enquanto isso, o G-8 está a uma distância maior: seis pontos separam o Leão do oitavo colocado.

Confira outros trechos da entrevista de João Burse

Psicológico abalado
– É importante [o trabalho de um psicólogo], não tenha dúvida. Mas, independente disso, cada atleta precisa ter a sua autocrítica, saber o que ele precisa melhorar, dar de resposta. Estamos aqui para dar saídas, alternativas, para que ele volte a performar, dar resposta em campo. Falta de trabalho não é, porque os atletas são trabalhadores, percebi no primeiro treino. Queremos dar novas alternativas, situações, estratégias, para que eles possam tirar o máximo deles.

Thiaguinho
– Acompanhei o Campeonato Baiano, os jogos do Thiaguinho. É o dia a dia que ele vai me provar, mostrar como todos os outros fazer com que isso lhe dê oportunidades. Se ele me mostrar confiança, seja quem for, vai ter essa oportunidade

Treino aberto
– Como treinador, não vejo problema nisso. Não sei a diretoria. Somente na véspera faço jogadas ensaiadas, se tiver imprensa, só peço para não filmar. Não tenho problema de abrir treino. Acho importante, para a imprensa acompanhar, ver o que estamos fazendo para dar opinião com mais embasamento. Muitas vezes, a gente é julgado somente pelos jogos.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/06/21/de-volta-ao-vitoria-burse-se-ve-mais-preparado-e-aponta-caminho-para-retomada-confianca.ghtml


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