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– O professor Léo sempre estuda os adversários antes dos jogos, faz os trabalhos focados na equipe adversária. Não sei qual o planejamento dele para esse jogo, não sei se vai me colocar desde o início, mas estou à disposição, trabalhando bastante e quem sabe eu possa iniciar e fazer aquilo que vinha fazendo antes de machucar – garantiu.

Osvaldo tem 20 jogos pelo Vitória nesta Série B, com três gols e seis assistências. O atacante era titular absoluto do ataque até se machucar, no último duelo do primeiro turno, contra a Chapecoense, vencido pelo Rubro-Negro por 1 a 0.

Por causa da lesão, o atleta só entrou em campo nos dois últimos empates do Vitória, ambos em 0 a 0, contra Atlético-GO e Mirassol, pelas 25ª e 26ª rodadas da Segundona, respectivamente. Nessas partidas, o atacante começou no banco.

– Acho que já estava programado para não iniciar de cara, já que a lesão é um pouco chata. Eu fiquei quase um mês parado, então você acaba sentindo a parte física, mas fiquei duas semanas trabalhando para chegar ao meu melhor e estou pronto para ajudar o professor Léo Condé.

Em relação ao período que ficou fora por causa do problema físico, Osvaldo ressaltou o elenco do Vitória, que tem dado conta do recado na competição. Além disso, o atacante mostrou-se consciente de que precisa treinar bastante.

– Sempre ruim ficar fora, sem poder fazer nada pelos companheiros, mas a gente confia em cada jogador que entra para defender a camisa do Vitória. Minha ansiedade é normal, a gente quer sempre estar ajudando. Vou trabalhar essa semana, ganhei mais uma semana para trabalhar, aprimorar a parte física. Ontem fizemos um trabalho na academia, depois com parte tática, abertura de passada, pouco de físico também. Importante para domingo estar ainda melhor fisicamente.

Neste domingo, o Rubro-Negro vai visitar o CRB, às 18h (de Brasília), no Rei Pelé, pela 27ª rodada da Segunda Divisão. Muitos torcedores do Leão devem aproveitar o feriadão iniciado com o 7 de Setembro, nesta quinta-feira, para apoiar o Vitória em Maceió. Osvaldo agradece.

– Nós jogadores agradecemos muito ao apoio do torcedor, desde a primeira partida contra a Ponte Preta. Mudou totalmente a chave em relação ao nosso primeiro semestre. Foi uma coisa que pra mim foi surpreendente. A partir daquele momento o torcedor nos abraçou e eles serão importantes para continuarmos lutando até o final. A gente fica feliz que o torcedor vai pegar o ônibus ou o avião nesse feriadão para nos acompanhar em busca desse objetivo de fazer um grande jogo e sair com os três pontos de lá.

O Vitória lidera a Segundona com 49 pontos, três de vantagem para o segundo colocado, o Sport. A distância para o quinto colocado e primeiro clube fora do G-4 é de cinco pontos.

Vitória não fez gols nos últimos dois jogos
– Pegamos dois adversários difíceis. Se não me engano, somos o melhor ataque das duas séries, A e B, mas o trabalho vem sendo feito, estamos trabalhando finalizações para colocar em prática nos jogos. Em alguns jogos não vão sair gols. Faz parte, já são dois jogos que a gente não marca. Contra o Atlético-GO o goleiro fez ótimas defesas, e contra o Mirassol a bola pegou na trave no final. Mas o trabalho vem sendo feito e está todo mundo de cabeça tranquila para conseguir a vitória no domingo.

Ponto importante contra o Mirassol?
– Sim, é um ponto importante. É lógico que todos queriam a vitória, mas trabalhamos durante a semana visando a equipe do técnico Mozart. Já trabalhei com ele e sei das dificuldades, do trabalho dele com a saída de bola. Tudo o que ele quer é que a equipe pressione ele, mas a gente tinha que pressionar por jogar em casa. Tivemos um controle maior em um momento da partida, mas depois o Mirassol nos envolveu mais com a posse de bola, não à toa eles são a equipe com mais posse de bola no campeonato. É sempre importante estar pontuando, lá na frente vamos ver que esse foi um ponto importante, mesmo jogando em casa. A gente sabe que daqui pra frente serão só jogos complicados e a equipe que estiver mentalmente mais forte será a que vencerá mais jogos dentro e fora de casa.

Desfalques do Vitória
– Então, a gente sente bastante pelo Giovanni. Vinha sofrendo com lesões e voltou ao seu nível, apresentou ótimos jogos antes de machucar. Com certeza ia ser importante naquele momento, mas vai voltar bem, está se recuperando bem. Felipe a gente fica triste, vai ficar alguns meses sem poder atuar. A gente sente porque é um jogador que vinha numa crescente. A gente sabe como é difícil lesão, passei por isso com 15, 20 dias parado, sei que não é nada fácil. Edson Lucas atuei junto, conheço bem e sei do potencial. Ontem mesmo [segunda], antes do treino, por incrível que pareça, falei com ele: "Prepara, continua trabalhando que quando menos esperar a oportunidade vai chegar e você tem que estar pronto". Venho falando isso em outros bastidores, jogos, todo mundo tem que se sentir importante, tem que se sentir dentro do Vitória, para quando pintar a oportunidade, entrar e nos ajudar. Assim tem sido com vários jogadores, que entraram e deram conta do recado. Professor Léo sempre fala isso para a gente. Tem que estar pronto para entrar e ajudar. O grupo tem colaborado, grupo forte, cada jogador que tem entrado tem ajudado, e a gente conta com todo mundo que aqui está.

Possibilidade de título
– Citei em outras oportunidades que o Vitória tem muita tradição, camisa pesada, que viveu momentos difíceis nos últimos anos, e vem se reerguendo, trabalho da nova diretoria, Fábio Mota, trabalho excelente com sua diretoria. Ninguém acreditava pelo primeiro semestre, muito abaixo. Torcedor virou a chave, foi muito importante naquele primeiro jogo, como falei. Ao passar dos jogos a gente foi acreditando muito que seria possível lutar até o final. Primeiro objetivo é o acesso. Buscando o acesso, a gente vai forte buscar esse título para ficar na história no clube, e o torcedor merece esse presente depois de viver momentos difíceis.