Segue o BAba debate vaias a Ceni no Bahia, ponto suado do Vitória e reta final do Brasileiro

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O Segue o BAba desta segunda-feira começou com o debate sobre o Vitória, que conseguiu o melhor resultado do fim de semana. O Rubro-Negro chegou a ter dois gols de desvantagem no placar, mas buscou o empate contra o Galo na Arena MRV e esteve perto até de voltar para Salvador com um resultado melhor. A evolução da equipe passou por uma mudança do técnico Thiago Carpini no intervalo.

– Thiago Carpini foi bem na leitura de jogo e também na coragem de fazer a mudança. Aposto que muita gente torceu o nariz quando ele sacou um atacante para a entrada de um zagueiro (Edu no lugar de Carlos Eduardo). E a partir da mudança o jogo foi outro. O Vitória fez um segundo tempo melhor e transformou o empate em uma resultado justo – avaliou Rafael Santana.

Apesar do empate, o Vitória voltou para a 17ª posição, a um ponto do Fluminense, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. Na avaliação de Rafael Teles, o cenário já era esperado diante da sequência de jogos como visitante, contra Internacional e Atlético-MG. Ainda de acordo com o jornalista, o Leão tem boas chances de deixar o Z-4 agora que faz dois jogos seguidos como mandante: Bragantino e Fluminense.

– O Vitória só somou um ponto em seis e voltou para a zona de rebaixamento, mas os resultados dos concorrentes diretos ajudaram. Dá para dizer que o Vitória está ferido, mas ainda de pé e preparado para lutar nas próximas rodadas. Por outro lado, o cenário de pressão agora é maior, porque nos confrontos diretos em casa, só a vitória interessa – disse Rafael Teles.

O próximo compromisso do Vitória, contra o Bragantino, está marcado para o dia 19 de outubro. Até lá, Thiago Carpini tem 12 dias para recuperar os jogadores e fazer os ajustes necessários no time.

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No caso do Bahia, a 29ª rodada sequer ofereceu uma chance de olhar o "copo meio cheio". O Bahia jogou mal, perdeu para o Flamengo e ainda deixou o G-6 do Brasileirão. Para piorar, o técnico Rogério Ceni, que amargou o 15º resultado negativo para os cariocas, foi chamado de "burro" por muitos dos 41 mil torcedores presentes.

– A ausência de Everton Ribeiro ofereceu para Rogério Ceni uma chance de testar algo novo sem culpa. Mas nem neste cenário ele tentou uma mudança no time. Esse é o maior ponto de crítica da torcida, e o que fez ele ser chamado de burro. Mas é importante ponderar que a culpa passa também pelos jogadores. Dá pra citar, por exemplo, o gol perdido por Thaciano quando o jogo ainda estava empatado – avaliou Ruan Melo.

A única boa notícia para Rogério Ceni neste início de semana é o tempo livre para ajustar o time. O Tricolor volta para campo no dia 18 deste mês, quando visita o Cruzeiro em um confronto direto. Por outro lado, o treinador não vai ter Caio Alexandre e Santi Arias, que estão suspensos, e também vai enfrentar uma sequência fora de casa, que ainda tem o Vasco no roteiro.

– As opções no meio de campo não fazem os olhos brilhar. Com Rezende lesionado, a vaga fica entre Yago Felipe, que há mais de seis meses não é titular, e Carlos de Pena, que deixaria o time mais exposto no setor. No fim das contas, é mais um exemplo que mostra o desequilíbrio do elenco que foi montado – disse Rafael Teles.

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