desabafa sobre carreira celebra
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
Depois de completar 185 dias longe dos gramados, Guilherme Rend pôde sentir o gosto de voltar a vestir a camisa do Vitória no último sábado, na partida contra o Londrina, no estádio do Café. O Rubro-Negro foi batido por 1 a 0 e segue na equipe na zona do rebaixamento da Série B.
Apesar do revés e da situação delicada, foi um momento de felicidade para o volante, que acumulou uma sequência de lesões que praticamente o tirou da temporada. Antes da partida contra o Londrina, o último jogo de Rend havia sido no dia 24 de março, contra o CRB, pela Copa do Nordeste.
Em entrevista concedida ao Globo Esporte, o atleta revelou que sentiu falta de ritmo de jogo, porém celebrou seu retorno aos gramados.
– Me senti bem. Bom voltar depois de um longo período parado. Difícil, mas estou em um momento importante para mim, para minha carreira, para o Vitória. Estar podendo ajudar dentro de campo é fundamental. Me senti um pouco, entre aspas, perdido dentro de campo. Mas tentei ao máximo me dedicar enquanto estive em campo. São seis meses longe dos gramados. É difícil a recuperação. Por mais que a gente treine com intensidade alta, mas a intensidade do jogo, a cobrança do jogo é totalmente outra. O tempo de bola, o campo. Mas, enquanto estive em campo, tentei me dedicar ao máximo para ajudar o Vitória na partida e me sinto feliz, realizado, de novamente poder entrar em campo e fazer o que sei fazer melhor, participar da partida e ajudar o Vitória – afirmou.
Guilherme Rend sofreu uma lesão na coxa no mês de março deste ano. Ao longo da recuperação, ele chegou a fazer tratamento com oxigenoterapia hiperbárica para acelerar o processo. Só que, quando se aproximava do retorno, teve uma calcificação e precisou ficar por mais tempo afastado dos gramados.
Rend realiza tratamento com oxigênio para acelerar recuperação de lesão — Foto: Divulgação / EC Vitória
Quando se preparava para voltar a atuar, ainda sofreu outras duas lesões. O volante relatou o período de sofrimento e afirmou que foi o momento mais difícil da sua carreira.
– No final da Série B, no jogo contra o Botafogo-SP, foi o penúltimo jogo da Série B, machuquei a posterior da coxa. Antes disso, eu já tinha tido uma lesão de posterior da coxa, mas da outra. Foi um momento muito difícil para mim. Mas o momento mais difícil realmente que passei foi na lesão anterior. Era uma lesão teoricamente simples, tinha um caminho a ser traçado. Mas, de repente, ocorreu tudo com outra dimensão. Desenvolvi uma calcificação, que é muito rara de desenvolver em jogadores. A última lesão [desse tipo] que tinha ocorrido no Vitória foi em 2000. Foi o momento mais difícil que vivi na minha carreira. Uma lesão de anterior, e você leva dois ou três meses, infelizmente. Até o jogo contra o Londrina, tinha feito seis meses sem jogar. Foi o momento mais difícil da minha carreira. Fiquei muito abalado psicologicamente, fisicamente. Fiquei derrubado, porque eu tentava competir, entre a recuperação, a volta ao gramado, me machuquei ainda mais duas vezes. Cada vez que eu me machucava, parecia que o mundo desabava sobre minha cabeça. Jogador nenhum quer estar dentro de departamento médico. Infelizmente aconteceu comigo – disse.
Guilherme Rend volta ao Vitória com a difícil missão de ajudar o time a se livrar do rebaixamento. Antes de encarar o Botafogo, o Rubro-Negro está na 18ª posição, com 25 pontos. O duelo está marcado para esta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Barradão.
– Difícil a situação. O clube tem uma situação política complicada. Mas nós jogadores estamos focados em não cair. Fazer um bom resultado e vencer as partidas. Eu, infelizmente, tenho essa experiência do ano passado. Série B é muito difícil. Série B é guerra. Tem que entrar firme em todas as partidas. Acho que não só eu, mas Wallace, que estava ano passado e tem essa experiência. A gente tem uma mescla bacana de jogadores, com jogadores experientes, "cascudos", alguns novos, mas que também são experientes. Temos que entrar em cada partida como se fosse a última. É guerra. Entrar forte em dividida e ganhar jogos para, o quanto antes, livrar do rebaixamento. Sabemos o quanto é importante pontuar para se livrar o quanto antes da zona do rebaixamento – disse.
No início do ano, Guilherme Rend, que pertence ao Jacuipense, esteve envolvido em uma negociação que poderia levá-lo ao Bahia. O negócio não avançou.
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O atleta tem contrato com o Vitória até o final desta temporada e não foi chamado pelo clube para discutir seu futuro. Entretanto, ele não quer pensar nisso no momento.
– Vai ficar mais para frente, né? Acabei renovando automaticamente no final do ano passado. Meu contrato vai até o final do ano. Não me chamaram, também não estou muito preocupado com isso. Estou preocupado primeiro em livrar o Vitória dessa situação. Tirar o Vitória o quanto antes da zona de rebaixamento. O que acontecer daqui para frente, se for pelo bem da minha carreira e para ajudar o Vitória, que assim seja feito – disse.
Confira outros trechos da entrevista de Guilherme Rend
Rede de apoio
– Momento difícil em que tive poucas, mas pessoas importantes na minha vida. Tive primeiro Deus. Sempre fui um cara de igreja. Meu pai e minha mãe, que são pessoas muito religiosas. Naquele momento tentei me apegar ao máximo a Deus. É difícil para nós jogadores. Tive minha namorada também, me ajudou bastante. Amigos, poucos, mas aqueles que falaram que se precisasse estariam lá. Pediram para ter calma, que acontece com todo mundo, não seria a primeira lesão e nem a última. Sempre me deram apoio, disseram que eu ia conseguir voltar a jogar em alta intensidade, jogar bem, que o Vitória precisava de mim. Meus empresários não pararam de falar comigo em um minuto. Sempre me apoiando, falando comigo. Essas pessoas me ajudaram bastante.
Câmera hiperbárica
– Passei pela câmera hiperbárica sim. Em uma semana fiz cinco ou seis sessões de hiperbárica. Na minha cabeça e na cabeça de todo mundo, eu estava melhor da lesão. Quando volto da hiperbárica para o Barradão, venho com a sensação de que não sentia mais dor. Não sentia dor em movimento nenhum. Aquela sensação de que "agora vai". Essa vez não ia me machucar mais. Mas infelizmente, quando fiz o último exame, os médicos que estavam me acompanhando começaram a desconfiar que eu estava com miosite. Porque na imagem de ultrassom vinha borrado. Vinha um pedacinho de osso que eles suspeitavam. Quando fiz o Raio-x, vi que desenvolvi a calcificação pensei: "E agora, o que eu vou fazer?". Me disseram para ter calma, que iam resolver. Foi a hora que foi muito difícil para mim. Mas quando voltei da hiperbárica para o campo, pensava que ia voltar a jogar, voltar a ser feliz novamente. Mas infelizmente demorou um pouco mais de tempo.
Retorno aos campos
– Difícil de falar. Melhor dentro de campo, mais ativo. Pude trabalhar também. Tive sessão de treino a mais. Por mais que fique seis meses sem jogar, sempre tentei me manter ativo. Se não dava para fazer exercício com os membros inferiores, fazia com os superiores. Sempre tentei me manter ativo. Estou feliz por ir para a minha segunda partida de Série B. Espero ajudar o Vitória nesse compromisso também.
Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/rend-desabafa-sobre-pior-fase-da-carreira-e-celebra-retorno-aos-gramados-me-sinto-realizado.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.