Pivetti elogia início de jogo do Vitória, mas cobra “maturidade competitiva” após eliminação

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O técnico Bruno Pivetti elogiou o desempenho apresentado pelos jogadores no início do primeiro tempo e apontou que, mesmo em desvantagem numérica em campo, o time conseguiu se manter organizado e levar perigo ao gol do Ceará.

– Nós iniciamos o jogo muito bem. Talvez tenham sido os melhores 20, 25 minutos que nós fizemos até agora. Conseguimos implementar o nosso ritmo, aquilo que a gente desejava em termos de intensidade. Fizemos os dois gols, abrimos 2 a 0. Infelizmente, tivemos um jogador expulso e, a partir dali, o jogo mudou. Sofremos os pênaltis, perdemos mais um jogador. Conseguimos, até com um jogador a menos, atacar o Ceará. Colocamos duas bolas na trave. Infelizmente, não foi o suficiente para conquistar a vitória e também a classificação.

Para que o cenário desta quarta-feira não se repita no futuro, Pivetti cobrou que os jogadores tenham mais maturidade.

– Nós temos que ter equilíbrio no jogo. Deu para perceber que, quando nós colocamos o ritmo, a nossa intensidade, esse time é muito forte. Tanto do ponto de vista ofensivo como também defensivo. E agora precisamos de uma maturidade competitiva maior para enfrentar o nosso maior desafio, que é o acesso da Série B – disse o técnico.

Com a eliminação da Copa do Brasil, o Vitória tem apenas a Série B do Campeonato Brasileiro em disputa no restante da temporada. No próximo sábado, às 16h30 (de Brasília), o Rubro-Negro recebe o Paraná, no Barradão, pela Segunda Divisão.

Com sete pontos, o Vitória ocupa a 9ª posição da tabela de classificação. Já o Paraná é o líder da Série B, com 11 pontos. Pivetti espera que o time possa ter sucesso na última competição em disputa na temporada.

– O principal objetivo é o acesso. Nós nunca negamos isso. Agora temos as condições de focar exclusivamente à Série B e temos plenas convicções que temos capacidade para conquistar o acesso – finalizou.

Dedicação
– Em relação à entrega, à luta, nós não podemos reclamar. Os jogadores demonstraram alto comprometimento com o projeto do clube. Se entregaram até o final. Mas nós sabemos que, quando acontece esse tipo de coisa extremamente atípica no futebol, a tendência é que o sistema se desorganize. Mas, mesmo assim, nós conseguimos manter um nível de organização. Infelizmente, tomamos ali o último gol, já no final do jogo.

Expulsões contribuíram para derrota?
– Contribuíram muito. Mas, mesmo com um a menos no segundo tempo, nós conseguimos criar algumas oportunidades. Não abdicamos do jogo, tivemos algumas dificuldades óbvias pelo menor número de jogadores, mas conseguimos montar uma estrutura, que estava funcionando, e levamos perigo também ao gol do Ceará. Mesmo com o desgaste associado de uma inferioridade numérica. Poderíamos até ter feito mais gols.