Favoritismos #19: dicas, palpites e chances de vencer no Brasileirão

Favoritismos dicas palpites chances

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Mesmo com 13 jogos ainda por realizar, devido a adiamentos, a última rodada poderá decidir o campeão do primeiro turno. Assim como no ano passado, o Botafogo ficar com o título simbólico se derrotar como visitante o quinto colocado São Paulo. Um jogo difícil, mas a principal característica ofensiva do Botafogo encaixa com o ponto fraco da defesa do São Paulo.

Júnior: “O Fluminense, nesse momento, precisa mais de pontos do que de jogar bem”

Se o São Paulo vencer, a decisão do campeão fica adiada em caso de triunfo do Flamengo sobre o 17º colocado Vitória, já que a equipe iria a 37 pontos e tem um jogo a mais por fazer, podendo ultrapassar Botafogo e Palmeiras caso obtenha fora de casa os três pontos contra o Internacional, uma das partidas adiadas. Nesse caso, terminaria o turno com 40 pontos. Se o Botafogo empatar com o São Paulo, ainda poderia ser ultrapasso no saldo de gols. Só a vitória interessa, até porque seu jogo começa antes. O vice-líder Palmeiras enfrenta o vice-lanterna Fluminense, que costuma se impor nesse confronto.

A luta pela permanência na Série A tem o confronto direto entre Corinthians e Grêmio. O Corinthians está na 14ª colocação, mas tem apenas três pontos a mais que o Vitória, que abre o Z4. Criciúma, Cuiabá,Grêmio e Fluminense, que estão atrás do Corinthians na classificação, tiveram jogos adiados. Desses, só o Fluminense não tem como ultrassar o Corinthians com a pontuação a disputar nos jogos adiados. O Grêmio, 18º colocado, não perde como visitante para o Corinthians pela Série A desde 2014, e Renato Gaúcho era o técnico na maioria dos oito jogos de jejum corintiano.

— Foto: Info esporte

Analisamos 107.364 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.350 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Cruzeiro

  • Melhor mandante do Brasileirão com vitória em seus sete jogos em casa, tem o melhor ataque caseiro da competição (média de 2,43 gols por partida). O Juventude é o segundo pior visitante: ainda não venceu fora de casa, tem dois empates e cinco derrotas.
  • Outro extremo é que o Cruzeiro chega à última rodada do turno com a maior eficiência caseira, um gol a cada 6,4 tentativas, e média de 15,6 finalizações por jogo (terceira maior). O Juventude está com a pior resistência defensiva visitante, um gol sofrido a cada 6,8 conclusões contrárias, e média de 15,4 finalizações sofridas por partida (quinta pior). Não é desrespeito, no futebol acontece de tudo um pouco, mas por desempenho, o Cruzeiro tem potencial para golear o Juventude, que, no entanto, agora conta com o técnico Jair Ventura, que desenvolve trabalhos defensivos relevantes.
  • O Cruzeiro vem alternando gols rasteiros e a partir de jogadas aéreas, com três dos últimos quatro gols marcados assim. O Juventude sofreu seis dos últimos sete gols em trocas de passes rasteiros. No ataque, o Juventude marcou seis dos últimos dez gols usando bolas altas. O Cruzeiro sofreu seis dos últimos oito gols em lances rasteiros.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> São Paulo

  • O Botafogo vai retomando uma característica do Brasileirão (que o Palmeiras subverteu ao ser campeão no ano passado): o melhor visitante acaba dominando a classificação. É o que está acontecendo agora, com o Botafogo buscando pelo segundo ano consecutivo o título simbólico de campeão do primeiro turno. É o melhor visitante (5 V, 2 E, 2 D, 63%) e vai desafiar o São Paulo, sétimo mandante (6 V, 1 E, 2 D, 70%).
  • O São Paulo tem a quarta melhor eficiência ofensiva no agregado dos mandos, um gol a cada 8,92 tentativas, e o Botafogo, a maior, um gol a cada 7,24. O São Paulo tem a sétima eficiência mandante (um gol a cada 8,7 chances), e o Botafogo, a maior visitante (um gol a cada 6,7). O trunfo do São Paulo é a resistência defensiva, a quinta maior caseira, um gol sofrido a cada 18,0 conclusões contrárias; o Botafogo, a quarta maior forasteira, um gol sofrido a cada 12,4 conclusões contrárias.
  • Como mostra a linha preta do gráfico de xG, o ataque do Botafogo vem em uma crescente na média móvel de cinco partidas: estatisticamente, o nível de ameaça do Botafogo era de 0,84 após a rodada 13 e a média subiu para 1,49 após a vitória na rodada passada sobre o Internacional por 1 a 0. Na rodada 13, o São Paulo tinha um nível de ameaça de 0,98 na rodada 13, o potencial subiu para o pico de 1,57 gol por jogo, mas caiu para 1,36 após o empate com o Juventude.
  • Com dois ataques tão eficientes, o jogo tem forte potencial para gol em troca de passes. O ataque do Botafogo é predominantemente rasteiro, com sete dos últimos oito gols marcados assim (oito de dez), e foi assim que o São Paulo sofreu 12 dos últimos 13 gols. O São Paulo também trocou passes para marcar cinco dos últimos sete gols, e o Botafogo sofreu dessa forma cinco dos últimos oito gols.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

  • O Vitória tem problemas defensivos desafiadores e sofreu gol em todos os últimos 18 jogos em casa, média de 1,6 gol sofrido. Nos últimos 18 jogos como visitante, o Flamengo só não fez gol em dois (contra Palmeiras e Palestino) e tem média de 1,6 gol nesses jogos. O Flamengo tem o melhor ataque do Brasileirão (média 1,76), e o Vitória, a pior defesa (1,67).
  • O Flamengo é um visitante muito inconveniente contra o Vitória, tendo vencido três e empatado outro dos últimos quatro confrontos com este mando pela Série A, de 2014 para cá. O último enfrentamento foi em 2018. Curiosamente, das oito vezes que o Vitória recebeu o Flamengo de 2006 em diante, em cinco seu técnico era Vagner Mancini (agora no Atlético-GO).
  • Há forte potencial para gol do Flamengo a partir de jogada aérea porque a equipe fez assim seis dos últimos dez gols (quatro dos últimos sete), e foi dessa forma que o Vitória sofreu seis dos últimos sete gols. O Flamengo sofreu a partir de jogadas aéreas sete dos últimos dez gols. O Vitória marcou dois dos últimos seis gols aproveitando bolas altas (quatro de dez).

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

  • O Fluminense acaba de deixar a última colocação da classificação no desempate por saldo de gols (-11), e o Palmeiras luta pela liderança (depende de derrotas de Botafogo e Palmeiras para ser campeão do primeiro turno com uma vitória). Ainda assim é preciso lembrar: o Fluminense é muito dominante quando recebe o Palmeiras, que não o vence pela Série A como visitante desde 2017. De lá para cá foram quatro vitórias do Fluminense e dois empates. Em uma dessas derrotas, em 2019, o técnico do Palmeiras era Mano Menezes, hoje no Fluminense. Pela Série A, como mandante, Mano enfrentou duas vezes Abel Ferreira e não perdeu: uma vitória e um empate pelo Internacional em 2022 e 2023.
  • Desta vez, o Palmeiras se apresenta como o time que mais finaliza no Brasileirão (média de 17,8 conclusões por partida e 321 no total), 71% mais (da média) do que o Fluminense, o segundo ataque que menos concluiu no primeiro turno (10,4 por jogo e 176 no total). O Fluminense disputou 17 jogos, e o Palmeiras, 18.
  • O potencial de gol é maior no jogo rasteiro: o Palmeiras marcou e os dois times sofreram seis dos últimos dez gols dessa forma, e o Fluminense marcou assim oito dos últimos dez gols. Em recortes menores, o jogo rasteiro também predomina.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-GO

  • Um jogo de ineficiências claras: o Atlético-GO tem o pior aproveitamento mandante no ataque, um gol a cada 22,8 tentativas, com média de 14,3 finalizações por jogo. O Bahia está com a quinta menor resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 8,1 conclusões contrárias, e média de 14,4 finalizações sofridas.
  • A defesa do Atlético-GO é a terceira mandante menos resistente, um gol sofrido a cada 8,2 conclusões contrárias. O que pode desequilibrar é o ataque do Bahia estar com a quinta maior eficiência ofensiva visitante, um gol a cada 8,2 tentativas. Ainda assim, o Bahia só venceu um (Athletico-PR) dos últimos seis jogos fora de casa (1 V, 3 E, 3 D, 33%). As derrotas foram para Flamengo, São Paulo e Palmeiras.
  • O Atlético-GO tem maior potencial para fazer gol a partir de jogada aérea porque foi como marcou nove dos últimos dez gols, e o Bahia sofreu metade dos últimos dez gols assim e metade em jogadas rasteiras (três dos últimos sete). No ataque, o Bahia fez seis dos últimos sete gols trocando passes rasteiros. O Atlético-GO levou quatro dos últimos dez gols em jogadas rasteiras.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Corinthians

  • Se o Corinthians brilhou em Salvador, contra o Bahia, como de hábito, é preciso lembrar que o Grêmio é um visitante muito inconveniente neste confronto: pela Série A, o mandante Corinthians não vence desde 2014, com sete empates e uma derrota. Renato Gaúcho era o técnico do Grêmio em cinco dos últimos seis jogos com este mando e só perdeu um, em 2018, contra Osmar Loss. Curioso é que de 2015 a 2021, houve cinco gols em sete jogos. No ano passado, o jogo acabou 4 a 4, o mesmo número de gols marcados nos nove jogos anteriores com este mando.
  • Outra curiosidade é que nos últimos sete jogos do Corinthians sob o comando do técnico António Oliveira, não venceu nenhum, empatou quatro e perdeu três, quatro pontos em sete jogos. Depois disso, como mostra a linha preta do gráfico de xG, gradualmente o Corinthians passou a impor um nível de ameaça menor a seus rivais, porém, venceu três e perdeu dois, fazendo nove pontos em cinco jogos. Como o Grêmio disputou dois jogos a menos e está quatro pontos atrás do Corinthians, a partida é um confronto direto para se afastar do Z4 que leva para a Série B. O Corinthians tem três pontos a mais que o Vitória, o 17º colocado, e que recebe o Flamengo.
  • É maior o potencial para o Corinthians fazer gol a partir de jogada aérea porque fez assim todos os últimos cinco gols, e o Grêmio sofreu dessa forma cinco dos últimos seis gols. No ataque, o Grêmio trocou passes rasteiros para marcar seis dos últimos sete gols. O Corinthians sofreu assim três dos últimos quatro gols (quatro dos últimos dez).

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2024 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 107.364 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.350 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.

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Fonte: https://ge.globo.com/espiao-estatistico/noticia/2024/07/23/favoritismos-19-dicas-palpites-e-chances-de-vencer-no-brasileirao.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.