Fábrica de Talentos parte 3: após auge e declínio, Vitória traça rota para voltar a ser referência na base

Fábrica Talentos Vitória planeja

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Fábrica de talentos: Vitória traça rota para voltar a ser referência na base

Mais de 20 anos depois de formar campeões mundiais, o Vitória planeja voltar a ser referência na formação de atletas. Em processo de reconstrução após "cenário de filme de terror", como avalia o presidente Fábio Mota, o clube afirma que trabalha para que, em um futuro próximo, tenha 50% do elenco profissional formado na Fábrica de Talentos, um número superior ao que conseguiu na sua década de ouro.

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"Sem sombra de dúvidas, daqui a dois, três anos a gente volta a ter aquela base forte com, pelo menos, 50% dos jogadores [do time principal] da base. Não dá para competir com outras equipes se não tiver base forte", garante Fábio Mota.

Depois de contar o auge e a decadência nas categorias de base do Vitória, o ge encerra a série especial sobre a Fábrica de Talentos com o trabalho e os desafios do clube para voltar a ter protagonismo na formação de atletas.

Investimento

Fábio Mota abre os planos para a base do Vitória

Fábio Mota assumiu o comando do Vitória em outubro de 2021, inicialmente como interino após afastamento de Paulo Carneiro. Em setembro de 2022, ele foi eleito para o triênio até o fim de 2025.

Segundo o presidente, foram mais de R$ 100 milhões aplicados na base desde o início de sua gestão, a maior fatia em estrutura. Parte desse valor vem dos lucros com as vendas dos 20 camarotes no Barradão, além do que é arrecadado com a Academia do Leão, inaugurada em maio de 2024 e que oferece aulas para jovens dos 4 aos 16 anos com mensalidade a partir de R$ 159,90. O Vitória estima que conta com 600 garotos matriculados atualmente.

Valores orçados para o futebol de base:

2022: R$ 5.435.707,00;
2023: R$ 12.236.778,07;
2024: R$ 14.280.615,00;
2025: R$ 16.200.000,00;
Total: R$ 48.153.100,07.

Reformulamos a base como um todo. O principal investimento do Vitória é na base.
— Fábio Mota

Mas nem sempre houve um orçamento para a base, tampouco o mínimo, como lembra Carlos Anunciação, o Carlão, ex-gerente com cinco passagens pelo clube entre os anos de 2010 e 2022.

– Você não tinha noção de quanto é que o Vitória investia na base na nesse período. A nutricionista uma vez me ligou e falou: "Carlão, eu não tenho feijão nem arroz". Eu larguei o jogo, desci e comprei duas sacas. Não tinha bola. Eu cheguei, coloquei bolas para o sub-20 treinar – lembra o profissional, atualmente coordenador de captação do Cruzeiro.

Carlão aponta a necessidade de investimento para a formação de atletas e cita o caso de Lucas Arcanjo, que chegou para a base do Vitória em 2016, após se destacar no Galícia.

"Hoje, se não tiver bala na agulha para fazer investimento, você não vai formar jogadores. Você não vai mais pegar um Lucas Arcanjo ali no Galícia e fazer uma parceria. Sem dinheiro você não compra nem bola de qualidade. Dida hoje em dia estaria com 19 anos fechando com Palmeiras ou Flamengo".

Certificado e estrutura

1 de 8 No CT do clube, pintura de Gabriel Paulista, formado no Vitória, representa a Fábrica de Talentos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
No CT do clube, pintura de Gabriel Paulista, formado no Vitória, representa a Fábrica de Talentos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

A formação de atletas envolve um processo de continuidade que o Vitória, acostumado a rupturas, nem sempre teve. Um dos exemplos é o Certificado de Clube Formador (CCF) da CBF, que concede, entre outros benefícios, a possibilidade de assinatura de contrato com atletas, preferência na renovação e maior participação nos lucros com vendas.

Ao longo dos anos, o Vitória caminha entre idas e vindas com o certificado. Em fevereiro de 2025, voltou a ter o reconhecimento que havia perdido dois anos antes.

Além de retomar o certificado, o Vitória investiu na captação de novos atletas. O clube estima que conta, atualmente, com 320 jogadores nas divisões de base, iniciando do sub-7, categoria que não existia há três anos. Entre o fim de 2021 e o início de 2022, a formação rubro-negra começava no sub-14.

Desde 2021, o número de captadores do Vitória quintuplicou, ao saltar de dois para dez espalhados pelo Brasil. Além disso, em agosto de 2024, o clube criou uma estrutura para abrigar os jovens em teste, a "Casa do Atleta", que conta com até 40 vagas. Os familiares desses garotos também são hospedados em torno dos lugares de avaliação.

O Vitória investiu em equipes multidisciplinares para todas as categorias e na construção de novos campos de futebol – atualmente são oito dedicados às divisões de base.

– Nós temos um Departamento Médico, com fisioterapeuta, médicos, psicólogos. A estrutura da base é bem profissional. Nós tínhamos antes quatro campos; hoje temos oito com mais três sendo construídos. Logicamente a gente vê hoje um novo momento de crescimento e pujança dentro da base – relata Laelson Lopes, treinador do time sub-20 do Vitória desde 2023.

2 de 8 Casa do Atleta do Vitória conta com sete quartos climatizados, com beliches de ferro, colchões novos, armários individualizados, banheiros e sanitários. — Foto: EC Vitória / Divulgação
Casa do Atleta do Vitória conta com sete quartos climatizados, com beliches de ferro, colchões novos, armários individualizados, banheiros e sanitários. — Foto: EC Vitória / Divulgação

Metodologia

3 de 8 Vitória sub-20 antes da final da Série B contra o Avaí — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Vitória sub-20 antes da final da Série B contra o Avaí — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

A recuperação de uma categoria de base não se faz apenas com dinheiro e concreto. Por trás dos investimentos, das estruturas e dos profissionais envolvidos, há uma metodologia que norteia o Vitória, como garante Ricardo Amadeu, gerente das categorias de base do clube.

– Tem o jogo mais posicional aqui. Tem treinadores que praticam um jogo mais funcional, outros que fazem um misto de um funcional e de um posicional; outros que usam alguma plataforma, mas alteram dentro do jogo. Acho que isso tudo contribui para a formação desses meninos. Desde que a gente respeite e não fira alguns princípios do jogo que a gente coloca aqui no clube como diretriz – explica o dirigente.

O Vitória tem uma forma de pensar futebol como clube
— Ricardo Amadeu, gerente da base do Vitória

O Vitória dá aos treinadores das categorias de iniciação liberdade para variar o modelo de jogo e ajudar os jovens a ter uma visão completa dentro de campo. Contudo, na formação mais próxima do profissional, é utilizado um sistema semelhante ao da equipe principal comandada por Thiago Carpini.

4 de 8 Ricardo Amadeu é gerente das categorias de base do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação
Ricardo Amadeu é gerente das categorias de base do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

É o caso do time sub-20, que adota o modelo de jogo posicional que busca, dentre outras coisas, a ocupação equilibrada dos espaços do campo, com movimentos pré-determinados. Laelson Lopes, treinador do time sub-20 do Vitória, avalia que o modelo ajuda a lapidar fundamentos táticos e possibilita ao clube ter jogadores mais bem vistos pelo mercado.

– Você organiza a equipe, mas não engessa o atleta. Tem que ter uma estrutura organizacional, mas dentro da estrutura o jogador vai ter liberdade para criar. Isso é muito importante e faz com que o jogador brasileiro não perca sua essência, que é o drible, a capacidade de criação – opina o treinador.

5 de 8 Laelson Lopes, técnico do Vitória sub-20 — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Laelson Lopes, técnico do Vitória sub-20 — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Os resultados em campo

6 de 8 (Da esquerda para direita) José Breno, Lawan e Luís Miguel após serem integrados ao elenco do Vitória depois de defenderem o Itabuna em 2024 — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
(Da esquerda para direita) José Breno, Lawan e Luís Miguel após serem integrados ao elenco do Vitória depois de defenderem o Itabuna em 2024 — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Os primeiros anos da gestão Fábio Mota foram de resultados tímidos nas divisões de base. Na Copa São Paulo de Futebol Junior, competição de maior visibilidade no país, o time foi eliminado ainda na primeira fase em 2022 e 2023.

No Campeonato Baiano, a situação não é muito diferente. O Rubro-Negro amarga jejum de oito anos sem levantar o troféu da categoria sub-20, sequência em que o rival Bahia se tornou hexacampeão (torneio de 2020 não foi disputado por causa da pandemia de covid–19). Na edição de 2025, o Vitória está classificado após terminar a fase de grupos na terceira posição do Grupo 2.

Vitória em competições nacionais nos últimos cinco anos

Competição 2025 2024 2023 2022 2021
Copinha 2ª fase 3ª fase 1ª fase 1ª fase Não foi realizada
Brasileiro Sub-20 Não participou Não participou Não participou Não participou Não participou
Brasileiro Sub-20 Série B Vice-campeão Não existia Não existia Não existia Não existia
Brasileiro Sub-17 Não participou Não participou Não participou Não participou Não participou
Copa do Brasil Sub-20 Não participou Não participou Não participou Não participou Não participou
Copa do Brasil Sub-17 Não participou 1ª fase 1ª fase Não participou Não participou
Copa do Nordeste Sub-20 Não foi realizada Não foi realizada Não foi realizada Não foi realizada Campeão

Fonte: ge
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Lelson Lopes avalia que o rendimento tímido do Vitória dentro de campo ainda se deve ao rebaixamento do time profissional para a Série C, em 2022, o que impactou não apenas no investimento, como no nível das competições disputadas – atualmente, a classificação no Campeonato Brasileiro sub-20 é feita por acesso e rebaixamento e não mais por colocação no ranking da CBF.

Para elevar o nível das competições disputadas, em 2024, a diretoria rubro-negra fez uma parceria com o Itabuna. Na ocasião, elenco e comissão técnica do time sub-20 do Vitória disputaram a Série D do Campeonato Brasileiro profissional pela equipe do sul da Bahia.

A equipe se classificou para o mata-mata na terceira posição do Grupo A6, com 24 pontos em 14 rodadas. Na segunda fase, foi eliminado para o Anápolis depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0, mas perder a volta por 3 a 0.

– De imediato eu disse que sim (que jogar a Série D ajudaria na formação dos jogadores). Até aquele momento a gente não vinha tendo competição de nível nacional em função do ranking [da CBF]. O Vitória está formando atletas não só para o clube, mas também para o mercado, de uma forma muito mais competente e eficaz – analisou Lopes.

O melhor resultado do Vitória nas categorias de base na gestão Fábio Mota foi o acesso do sub-20 para a Série A do Brasileiro da categoria, em 2025. A campanha terminou com o vice-campeonato em derrota por 3 a 1 para o Avaí na final, e o Leão teve Lawan como vice-artilheiro do campeonato, com seis gols.

O time sub-17 também teve conquista importante nesta temporada. Os garotos do Vitória foram campeões da Série Prata do torneio Canteras de América, disputado na Argentina contra equipes de todo o continente.

Apesar dos resultados tímidos em campo, Fábio Mota afirma que o Vitória está entre as melhores bases do Nordeste e que o desempenho na próxima temporada vai balizar o patamar do clube.

– Do Nordeste, com certeza [o Vitória está entre as melhores bases]. Os resultados estão mostrando isso. Série A do sub-20, ano que vem, vai ser um bom referencial para isso – aponta o dirigente.

O Vitória voltou a ser um time competitivo, impositivo, que busca conquistas. É dessa forma que a gente está sendo visto.
— Laelson Lopes

Futuro para ajudar time e dar lucro

7 de 8 Lucas Arcanjo é o único jogador formado na base do Vitória titular no time profissional — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Lucas Arcanjo é o único jogador formado na base do Vitória titular no time profissional — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Diante do objetivo de ter 50% do elenco profissional formado na base, o Vitória quer fazer de Lucas Arcanjo uma rotina e não uma exceção. Ele não só é o único jogador formado na base titular do time profissional, como também o com rotação relevante.

Desde o início desta temporada, apenas oito crias da Toca além Arcanjo entraram em campo pelo time profissional, e nenhum completou sequer 180 minutos, o equivalente a duas partidas completas.

Os jogadores do time sub-20 atuaram apenas pelo Campeonato Baiano e pela Copa do Nordeste. Portanto, a última vez que um atleta da base entrou em campo pelo time A foi no dia 26 de março, no empate em 1 a 1 com o Moto Club, pelo Nordestão. Os oito jogadores das categorias de formação estão entre os 13 com menos minutos do time nesta temporada.

Crias da Toca pelo time profissional em 2025

Jogador Posição Minutos Jogos Titularidades Posição entre as minutagens do elenco
Lucas Arcanjo Goleiro 2880 32 32 1º
Kauan Zagueiro 158 2 2 36º
Emerson Buiú Lateral-direito 106 4 1 39º
Wanderson Papaterra Volante 90 1 1 41º
Edenilson Volante 79 2 1 42º
Lawan Centroavante 41 2 – 44º
Gean Lateral-direito 33 1 – 45º
Fau Ponta 23 1 – 46º
Marquinhos Ponta 13 2 – 48º e último

Fonte: Ogol
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Além de pouco aproveitamento no time profissional, o Vitória não fez grandes negócios com jogadores formados na base. A maior venda nos últimos quatro anos foi do atacante Alisson Santos, que se transferiu para o Sporting, de Portugal, por 1,5 milhão de euros (aproximadamente R$ 9 milhões na época).

8 de 8 Alisson Santos é maior venda de jogador da base na gestão Fábio Mota — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória
Alisson Santos é maior venda de jogador da base na gestão Fábio Mota — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

Para servir em maior e melhor quantidade ao time profissional e também elevar o seu número de vendas, o Vitória projeta aumentar a chegada e a subida de categoria de atletas nas divisões de base.

– Passar mais do que dez jogadores por categoria todos os anos. Nosso índice estava sendo baixo de subida de uma categoria para outra, e hoje a gente está buscando isso, fortalecer essa captação para cada vez mais jogadores chegarem no sub-20 formados com a gente desde cedo. Para municiar o profissional e para sustentar financeiramente a base através de negócios e de resultados – avalia Ricardo Amadeu.

É um processo, vai ser transformado, mas requer tempo.
— Ricardo Amadeu

Otimista quanto ao maior aproveitamento de mais jogadores formados na base no time profissional, Laelson Lopes aponta que o baixo aproveitamento no time profissional é causado pela necessidade do Vitória em se desfazer dos jovens talentos para cumprir metas financeiras.

– Pelos jogadores que estou vendo no sub-20, sub-17, em breve eles vão estar servindo a equipe profissional mesmo na Série A. É uma questão de momento. Citamos o Lucas Arcanjo porque é o que perdurou mais, os outros foram vendidos cedo. Ou seja, foram vários atletas que acabaram subindo e, pela necessidade do clube de buscar fundos, dinheiro e recursos, ficaram pouco tempo no clube. Aí fica essa sensação de que não tivemos, ou tivemos poucos [atletas no time profissional]. Vejo o clube caminhando para uma situação financeira mais equilibrada a nível orçamentário, que vai permitir que os jogadores fiquem mais tempo no clube.

Em breve teremos jogadores protagonistas como era antes, como é a história do Vitória.
— Laelson Lopes

Maiores vendas de jogadores da base nos últimos cinco anos:

Alisson Santos (22 anos) – atacante foi vendido por 1,5 milhão de euros (R$ 9 milhões) para o Sporting, em 2025;
David da Hora (21 anos) – atacante foi vendido por 1,2 milhão de euros (R$ 7,2 milhões) para o Metalist, da Ucrânia, em 2022. Clube europeu não fez o pagamento, e o Vitória negociou a dívida em 2024, reduzindo o valor para 200 mil euros (R$ 1,1 milhão);
Charlys (20 anos) – meia foi vendido para o Hellas Verona, da Itália, por 1 milhão de euros (cerca de R$ 6 milhões), em 2024. Valor, contudo, envolve o cumprimento de metas;
Samuel Wanderlei (21 anos) – atacante foi vendido por R$ 500 mil dólares (R$ 2,7 milhões) para o Oita Trinita, do Japão, em 2021.

Para atingir metas, no entanto, Amadeu apontou a importância da recuperação financeira do clube.

– Tem uma palavra na minha visão que move o futebol: dinheiro. Então a gente precisa ter recurso para conseguir colocar as ideias em prática. Jogar competição de alto nível, estruturar a base em termos de campo e estrutura física, sala para professor, para discussão, para reunião, auditório. Estamos ainda andando, caminhando. É como eu sempre brinco: a gente está trocando o pneu com o carro andando. Então vai requerer um pouquinho de tempo.

O Vitória tem um passado para se inspirar e outro para esquecer. Mas o futuro é somente de esperança. De voltar a ser lembrado não apenas pelo campeões que formou, pelas dificuldades que passou, mas pelo sucesso que vai colher. Se o planejamento dará certo ou se as metas serão cumpridas, ainda não se sabe. Mas é certo que há muito a ser trilhado daqui para frente.

*Sob supervisão de Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/07/04/fabrica-de-talentos-parte-3-apos-auge-e-declinio-vitoria-traca-rota-para-voltar-a-ser-referencia-na-base.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.