Experiência na Série B e "sangue no olho": Léo Condé explica processo de contratações do Vitória

Experiência Série "sangue olho"

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Léo Condé, treinador do Vitória, tem razão ao afirmar que o elenco rubro-negro é "bem encorpado". Apesar do alto número de reforços – foram doze para a Série B, e 25 desde o início da temporada -, Condé defendeu o processo de contratações do clube e deu voto de confiança para os jogadores que se juntaram ao elenco para a disputa do Brasileirão.

– As contratações passaram pelas mãos de todos. Treinador, presidente, diretor de futebol. Teve mudança no comando de futebol, a gente debateu muito. Contratação é um assunto delicado. Passada pela indicação do treinador, o presidente precisa entender se tem o perfil do clube. Todos os jogadores que chegaram a gente debateu muito – ressaltou Condé.

"São atletas com perfil de conhecer a Série B. Jogadores que tem no Vitória uma grande oportunidade na carreira, sangue no olho" – avaliou o técnico rubro-negro.

1 de 2 Léo Condé durante entrevista coletiva no Barradão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Léo Condé durante entrevista coletiva no Barradão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Dentro do volumoso elenco do Vitória, há jogadores experientes nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro, como Léo Gamalho, Wellington Nem, Giovanni Augusto e Thiago Rodrigues. Todos eles têm mais de 30 anos.

Por isso, Léo Condé acredita na experiência do grupo para superar os adversários na Segundona, a começar pela Ponte Preta, adversária do Leão na primeira rodada.

– Hoje a gente tem em todas as posições duas ou até três peças. Para iniciar a Série B a gente tem um elenco bem encorpado. Claro que às vezes acontece uma fatalidade, podemos ter que negociar com alguém, mas de maneira geral temos bons atletas em condições de jogar.

Entre os reforços, um trio chama atenção por ter jogado junto no Guarani durante a Série B do ano passado: João Victor, Rodrigo Andrade e Giovanni Augusto. Os dois primeiros passaram pelo Bugre cedidos por empréstimo pelo Vitória, e o terceiro desembarcou em Salvador após o fim do contrato com a equipe paulista.

– A expectativa é essa. São três jogadores que fizeram uma boa Série B ano passado. Claro que na posição do João [Victor] chegou também o Wagner Leonardo, que foi bem no Cruzeiro. Temos também o Camutanga e o Marco Antônio. O Rodrigo foi um jogador que se destacou individualmente neste começo de ano do Vitória. E o Giovanni é um jogador com passe, finalização, retém bem a bola. O fato deles terem jogado juntos com certeza é um facilitador para o Vitória – disse o técnico.

2 de 2 Rodrigo Andrade e Pablo Diogo durante treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC VItória

Rodrigo Andrade e Pablo Diogo durante treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC VItória

Depois da eliminação precoce em todas as competições que disputou no início desta temporada (Campeonato Baiano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste), o Vitória teve quase 40 dias para treinar, com foco na Série B.

Junto com os dias para trabalhar chegaram os doze reforços. Para Léo Condé, os novos jogadores aumentam o repertório da equipe, que pode explorar novas formas de jogar. O treinador avaliou que o Vitória agora tem mais condições de ter a posse de bola, e também mais qualidade para os enfrentamentos de um contra um.

– A gente vai observando nos treinamentos, mas o jogo é que vai mostrar o que a equipe tem de diferente. Claro que a gente ficou com o time com um pouco mais de bola, creio que vamos ter mais posse de bola. A tendência pelas características dos jogadores é essa. Temos mais jogadores de drible também, de um contra um. Dentro do elenco hoje a gente consegue mudar a característica da equipe com as peças que a gente tem – lembrou.

Vale lembrar que o Vitória estreia na Série B neste domingo, contra a Ponte Preta, às 18h (de Brasília), no Barradão. Os ingressos para a partida já estão à venda.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Léo Condé:

Ponte Preta
– É um bom adversário. Uma equipe tradicional do futebol brasileiro, com um treinador muito experiente. E um time que vem de uma conquista, vem com ritmo de jogo, algo que nós não temos. Mas vamos precisar passar por cima disso. Eles têm jogadores interessantes. É uma boa equipe, uma equipe que a gente sabe que vamos ter que fazer um trabalho muito bem feito para ter um resultado positivo.

Três atacantes
– De um modo geral, mais que a plataforma de jogo, hoje o futebol é muito em cima do modelo de jogo. Então eu posso ter três atacantes, mas que executam funções diferentes. Posso ter três zagueiros na teoria, mas na prática um deles joga como volante ou lateral. Posso começar com um atacante só, mas os meias fazendo papel de atacante. Vai depender muito das características de cada jogo e adversários.

Centroavante
– Acrescento mais um. O Welder que se destacou no Baiano. Na Jacuipense ele jogava um pouco pelo lado porque tinha o Jeam, mas a posição de origem dele é como centroavante. Então são três opções. Vai depender da característica do jogo. Um jogo em que vamos pressionar mais, ou que vamos esperar pelo outro time. Talvez até jogar com dois centroavantes. Claro que sempre respeitando quem estiver no melhor momento.

Preparação pessoal
– Preparado como sempre me preparei para todas as competições. A gente tem que estar sempre preparado para esses desafios e não é diferente agora. Vamos fazer com responsabilidade o trabalho do dia a dia. Uma competição importante para o Vitória e para mim também, como treinador. Me preparei da melhor forma possível. Em relação à pressão, no futebol ela sempre vai existir, em qualquer competição. Todo jogo tem que ser encarado como uma final. Pensar rodada a rodada. Primeiro a Ponte Preta. Vamos estudar e analisar cada adversário. Aproveitar cada treinamento.

O que pode prometer?
– Normal. O torcedor fica chateado pelas campanhas pífias do início do ano. Mas a gente sabe também a força do Vitória, quando a torcida abraça. Tenho certeza que domingo a torcida vai vir em bom número e cabe a nós convencer o torcedor de que ele tem que voltar. Mostrar trabalho dentro de campo para convencer o torcedor. Qualquer outra coisa que eu falar aqui não vai adiantar.

Parte psicológica
– Eu penso que nós temos um grupo bastante experiente. Alguns jogadores que aqui já estavam, os jogadores já criados na casa. Entre os que chegaram, tem o Giovanni Augusto, que já jogou no Vasco, Corinthians, não vai se assustar. Thiago Rodrigues jogou no Vasco, Wagner Leonardo no Cruzeiro. O Fumaça jogou jogos decisivos contra o Atlético-MG. São jogadores que não vão se assustar. Pelo contrário. Estão muito felizes. Tenho convicção de que eles vão entrar muito confiantes.

Wellington Nem
– Um jogador experiente, com história bonita no futebol. No primeiro momento ele veio manter a forma aqui no clube e o Vitória oportunizou a chegada dele. O Vitória encorpou para o lado de campo, temos outras opções que chegaram. Ficamos bem servidos com características diferentes. Agora é tentar explorar o que cada um pode oferecer nas partidas.

Jogo treino
Foi uma oportunidade boa de dar ritmo de jogo para os jogadores. Praticamente todos jogaram. Saímos perdendo de 2 a 0 e fomos buscar o empate. Mas independente de resultado, foi uma boa oportunidade para acompanhar os jogadores que eu não conhecia. Foi um amistoso interessante que com certeza agregou muito na nossa preparação.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/04/15/experiencia-na-serie-b-e-sangue-no-olho-leo-conde-explica-processo-de-contratacoes-do-vitoria.ghtml


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