De volta ao pior gramado do Brasil: Um jogo contra dois adversários – Arena Rubro-Negra

Vumbora que amanhã é dia de leão de novo, meu “cumpade”. Calma, agora só faltam 89 jogos. Nossa, mas esse início de baiano está pouco atraente por diversas questões e o próximo jogo não vai mudar esse cenário.

Se eu fosse o Vitória, não entrava em campo amanhã, ou melhor, no pasto. Que nada. Deixa eles ganharem por W.O. Todo ano é a mesma coisa e nada é feito para mudar por uma questão óbvia: o nosso adversário é totalmente beneficiado. Meu amigo, eu não estou pedindo um tapete, não, porém, pelo menos, um lugar profissional para a prática do esporte.

Aí acompanhem comigo: nós não vamos botar as principais peças, pois os jogadores correm sérios riscos de lesão. Quem se dá bem? Beleza. Jogadores reservas vão entrar, claro que aumenta a possibilidade de quem vencer? Muito bem. Os suplentes, ainda assim, são melhores que os titulares do adversário, contudo a bola não rola, favorece o quê? O famoso bufo bufo. Vou parar por aqui.

Pois é, é um jogo que, realmente, não gera um atrativo, a não ser para os donos da casa, que usam deste momento para “crescer”. Ter vantagem jogando nos seus domínios é uma coisa, isso que eles fazem ultrapassa e muito o fator mandante.

Enfim, vamos lá encarar esse sangra olhos, porque é isso que vai ocorrer. Se eu fosse Carpini, ia com Fintelman, Andrei, Caio Vinícius e Edu na zaga, Emerson Buivis, Naldi, já que Thiaguinho sentiu, Edenilson e Dionísio na meiuca, e, no ataque, Fau, Lawan e Bruno Xavier. Desse modo, daria chance a quem ainda não teve e não botava os outros nesse esparro. Claro que com respeito aos que eu citei, mas esses precisam de mais oportunidades mediante a concorrência.

Sem mais delongas, é torcer pelo resultado e não esperar qualidade na exibição, uma vez que as condições oferecidas não são produtivas para apreciar, no mínimo, um razoável espetáculo, mesmo que o show ainda precise continuar.

Avante, meu Leão.