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– Realmente teremos mais atletas retornando e estamos analisando a equipe do Atlético-GO para saber o que temos que neutralizar dessa equipe que está crescendo na competição e também explorar as dificuldades que eles têm. Estamos treinando situações no dia a dia e precisamos estar atentos ao que o jogo vai oferecer pra gente. Mas estamos trabalhando situações que poderemos usar dentro do jogo – disse Condé.

O treinador conta com os retornos de quatro atletas considerados titulares: os zagueiros Yan Souto e Camutanga, além do volante Dudu e do atacante Wellington Nem. Jhonny Lucas é o quinto jogador à disposição após cumprir suspensão.

– A gente passa a ter o retorno de atletas importantes, inclusive de Dudu que vem de boas atuações. A estratégia de jogo fazemos internamente, mas uma base da equipe será mantida, mas estamos avaliando as características do adversário para definir o melhor time.

Quem também pode pintar no jogo é o atacante Osvaldo, que já treina normalmente. Se não for titular, o atleta tem chance de ser relacionado para ficar como opção no banco de reservas do Leão. Mas Léo Condé prefere ser cauteloso.

– O Osvaldo está retornando aos trabalhos junto com o grupo nesta semana e ainda temos um tempinho para definir se já pode entrar no próximo jogo e o Rodrigo Andrade deve esperar mais um pouco, já que está na parte de transição. Semana que vem ele será, provavelmente, reintegrado ao elenco.

O treinador também não afirmou qual estratégia utilizará durante a partida. A única coisa que o comandante rubro-negro garantiu é que seu time não vai deixar de atacar o adversário.

– A gente trabalha para o jogo. Sabemos das dificuldades para enfrentar o Atlético-GO. Estamos fazendo uma campanha muito consistente em casa e também com um bom desempenho fora. Estamos sempre projetando a partida seguinte. Sabemos das dificuldades, mas de forma alguma vamos administrar e tentaremos jogar estruturados para trazer um bom resultado para Salvador.

Já pensa em título da Série B?
– Nosso foco é sempre no próximo jogo. Nosso pensamento está voltado para o jogo contra o Atlético-GO para garantir o acesso o quanto antes. Se conquistarmos esse objetivo principal, vamos lutar com unhas e dentes para conquistar esse objetivo maior.

Como prevê o desempenho ofensivo do Vitória?
– A competição, por ser muito extensa, tem a característica das equipes se alternarem muito e buscarem ajustes ao longo do torneio. O Atlético-GO ajustou o sistema defensivo nos últimos jogos e tem melhorado nesse aspecto, e a gente está sempre criando, mesmo que não vença sempre. O Vitória tem o melhor ataque da Série B e uma das que mais finalizam em gol. É tentar manter esse retrospecto, claro que fora de casa o desempenho não é o mesmo do Barradão, mas não é nada desesperador. Temos que fazer um jogo organizado do ponto de vista defensivo e criar alternativas para chegar ao gol adversário.

Espera encontrar dificuldades parecidas às da derrota no primeiro turno?
– Cada jogo tem sua história. Sabemos que o Atlético-GO disputou muita Série A nos últimos anos, é um clube bem organizado, estruturado, tem bons jogadores e agora tem o Jair Ventura, um treinador de primeira prateleira, mas eles também tem preocupação por tudo que representa o Vitória, em termos de torcida, camisa e a nossa boa campanha na competição. Vamos lá encarar um adversário difícil, mas vamos fortes para trazer um bom resultado de Goiânia.

Campanhas similares no returno e equilíbrio
– Tende a ser equilibrado o jogo. Acho que as equipes se equiparam em vários aspectos. Espero que a arbitragem faça um bom trabalho e, com certeza, será um dos grandes jogos desta Série B.

Em uma semana deu pra ajustar o time?
– Sem dúvidas. Estamos aproveitando ao máximo. No primeiro momento recuperamos os jogadores do ponto de vista físico e emocional e, depois, já entramos com uma carga forte de trabalhos físicos, técnicos e táticos. É claro que tem o aspecto emocional, que está controlado, mas a gente se preparou bem para a partida.

Sentimento de treinar o Vitória
– Uma experiência fantástica. Um turbilhão de emoções. É uma satisfação grande treinar um dos grandes clubes do futebol brasileiro, representar um número enorme de torcedores que se fazem muito presentes. A gente fica muito feliz, mas está longe daquilo que eu quero no Vitória e precisamos conquistar o que planejamos para essa competição [Série B].