Carpini vê Vitória superior no jogo e momento delicado após derrota para o Santos: "Preciso reconhecer"

Carpini Vitória momento delicado

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Vitória 0 x 1 Santos | Melhores momentos | 10ª rodada | Campeonato Brasileiro 2025

O Vitória fez mais um jogo inconsistente no Brasileirão, na noite deste domingo, e perdeu de 1 a 0 para o Santos, pela décima rodada. O único gol do jogo disputado no Barradão foi marcado por Guilherme [assista aos melhore momentos no vídeo acima].

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1 de 2 Thiago Carpini em Vitória x Santos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Thiago Carpini em Vitória x Santos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini vê o momento do Rubro-Negro (17º colocado com nove pontos) como "delicado", mas ressaltou que sua equipe foi superior ao Santos.

– Momento delicado. Precisamos, mais do que explicar, precisamos entender o momento. A gente encarou o jogo contra o Vasco como uma virada de chave, e aí essas duas derrotas [Santos e Bahia] nos deram um novo alerta. Não é o momento de falar de números, do quanto temos criado, 19 finalizações, oito dentro da área, mas o resultado final não acontece. Precisamos assumir nossas responsabilidades – ressaltou o treinador.

– Na minha opinião jogamos melhor que o Santos, mas sofremos um gol recorrente, que já tínhamos sofrido contra o Vasco. Um confronto muito direto em que era importante vencer em casa, mas não aconteceu. Precisamos seguir trabalhando, evoluindo, melhorando. No segundo tempo teve finalização do Léo, cabeçada do Halter, tivemos volume, mas esse volume precisa virar resultado. Tem coisas boas acontecendo, mas preciso reconhecer o momento ruim – alertou o comandante.

2 de 2 Matheuzinho em Vitória x Santos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Matheuzinho em Vitória x Santos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Um dos fatores cruciais para o resultado negativo foi a entrada do volante Baralhas na lateral direita. Carpini decidiu preservar Claudinho, que vem em má fase, mas o Vitória marcou mal pelo setor.

– Zé Marcos fez um grande jogo, vinha sendo titular, tinha saído por uma questão de lesão, não por opção. Colocar o Baralhas do lado não tem relação com Neymar, ele não é mais extremo, ele joga por dentro. Ele pode cair pelos lados do campo em alguns momentos, mas não é essa questão. O motivo da escolha foi para proteger e blindar o jogador (Claudinho). O clube fez um investimento em um jogador com muito lastro para evolução. Então a gente precisou correr esse risco e eu assumo a responsabilidade. Claudinho precisa de nossa ajuda para voltar a performar – explicou.

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O Vitória de Carpini agora vira a chave e concentra as atenções na Copa Sul-Americana. O time baiano joga a vida contra a Universidad de Quito, no Equador, onde decide a classificação para o playoff. A partida está marcada para as 21h30 (de Brasília), no Estádio Olímpico Atahualpa.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Thiago Carpini:

Gritos de burro
– Sobre a opinião do Xavier, eu respeito. Quem ganha fala o que quer. Não acho meu time previsível. Ele veio aqui e achou um gol, pode contar a história como quiser. Com certeza ele estudou, tem seus méritos, mas eu não vi a coletiva, não sei exatamente o que ele falou. Se falou, respeito a opinião. Mas quem vence, conta uma história bonita. Se fosse diferente ele estaria dando explicação. Se aconteceu, acho que um pouco de respeito vai bem. Sobre os gritos da torcida, isso não incomoda. Estou há um tempo já nisso aqui. Como um técnico ainda recente, apesar de uma carreira com grandes momentos. Vivo futebol desde os 14 anos, então vaias e elogios fazem parte. O torcedor tem todo direito de cobrar, de se incomodar. Quando o resultado não acontece o treinador é cobrado e questionado. Cada um tem um time para escalar, mas quem está no dia a dia sou eu. O burro aqui levou o Vitória para a Sul-Americana ano passado. Isso é só para mostrar como as coisas mudam muito rápido. Essa semana vão dizer que eu sou arrogante, que não tiro mais nada do time. Ai semana que vem a gente vence e volta tudo ao normal.

Blindagem do elenco, Baralhas de lateral e Claudinho
– Sobre as críticas, quando está no espaço profissional, são sempre bem-vindas. Eu reclamo quando passam um pouco do ponto, principalmente nas derrotas. Mas isso não incomoda, é o que menos me preocupa. O que eu quero é extrair o melhor dos atletas, quero recuperar o Claudinho. É um jovem, primeira vez que sai do interior de Criciúma. Ele foi decisivo contra o Cerro e ficou no alvo a semana toda, depois erro e seguiu no alvo. Então entendi que era o momento de preservar ele um pouco. É um jogador em final de formação, então não era o momento de jogar ele na arena para os leões. Prefiro ser chamado de burro do que ter que falar sobre tudo que acontece no nosso dia a dia. Ele tem 23 anos, é um jovem, vai melhorar. Foi uma semana muito boa de treino, a gente tinha uma expectativa muito boa para essa semana, por isso a frustração. A gente se envergonha com o Barradão lotado assim. Temos um grupo aqui com muito homem, eles sentem, não está legal para eles não. Mas vamos lutar pela sobrevivência. Quero brigar por coisas grandes, mas tenho que reconhecer as coisas. Eu disse na segunda rodada que seria um Campeonato de permanência. Precisamos dar uma resposta para sair dessa situação que a gente se colocou. Meu trabalho é blindar, proteger. Se for necessário ser chamado de burro, não tem problema, mas peço que durante os 90 minutos apoiem os atletas.

Reforços
– Existe a necessidade de pelo menos umas quatro peças. A gente já conversou sobre isso, temos monitorado o mercado. Mas daí a ter esses jogadores já para o início da janela entram outras questões, entra o dinheiro. O Vitória faz tudo com muita responsabilidade. É uma janela interessante, mas difícil de se movimentar. A gente precisa de situações pontuais que elevem nosso nível. A gente já foi muito criticado por atletas que foram contratados esse ano, mas tivemos que trazer muitos jogadores porque ainda não podemos começar a temporada com a base. Ainda não reestruturamos a base nesse pontos. O trabalho lá é bem desenvolvido, mas ainda não reuniu essas condições. Agora temos que resolver não só chegadas, mas algumas saídas também precisam acontecer.

Matheuzinho e cartões
– Sobre a expulsão nem precisa mais tocar nesse ponto, já foi cobrado e punido por isso. Coisa que não pode acontecer. A gente conversa, tem todo o trabalho também da psicóloga. O atleta dentro de campo é muito vidraça, ele traz muitas responsabilidades. O que eu acho, a leitura que eu faço do Matheus, é que é um cara que quer muito ajudar. Se espera muito dele por tudo que ele já fez aqui desde a chegada dele. Isso tem gerado uma ansiedade, uma irritação, que tem prejudicado nós e ele mesmo. Estamos tentando passar para ele tranquilidade e equilíbrio.

Base é fraca?
– O Fábio subiu para o profissional comigo, ele entrou bem contra o Atlético-MG, depois participou de mais alguns jogos. Aí começamos a observar um comportamento diferente no dia a dia, e isso conta muito. Você acha que eu não quero que desponte aqui um grande talento, que faça grandes jogos e resolva os problemas? Claro que eu quero. Quando Fábio Mota chegou aqui o Vitória não tinha o certificado de clube formador. A base do Vitória estava acabada. Aquela base que revelou talentos para o mundo não existe mais. Quem dera eu que tivesse. Eu fiz muitas experiências, mas quem sustentou? Quem deixou saudade da base que ganhou oportunidade de jogar? Não é culpa de quem está lá, é o processo. A gente estava na Série B e agora está na Sul-Americana. Se aqui está difícil a transição, imagina na base. Nós não podemos pegar um lateral do sub-20 e colocar ele para resolver um problema contra o Santos. Aí a gente não forma, aí a gente acaba com o atleta. Eu gosto de usar a base, por onde passei lancei jovens que estão por aí jogando. Aqui também, ano passado muitos atletas participaram. Mas a gente precisa ter também o merecimento para oportunizar a base. Hoje não temos atletas para isso.

Seis atacantes no segundo tempo. Cadê Felipe Cardoso?
– Nós observamos o Felipe, eu também participei do processo de monitoramento do estadual. Ele é um jovem talento em formação, mas um atleta que talvez tenha se assustado um pouco quando chegou no Vitória. Ele não performou aqui o que vinha fazendo no Atlético de Alagoinhas. Ele ainda não foi aquilo que a gente imaginava. É um jovem a ser desenvolvido, tem suas qualidades. Mas eu estou no dia a dia e sei que o que vai resolver nossos problemas não é o Felipe.

O que precisa mudar urgentemente?
– O primeiro ponto são as oportunidades de gol. Precisamos fazer os gols. Na parte defensiva, não sofremos massacre contra Vasco, Grêmio, Bahia e hoje. Foram erros pontuais que nos custaram o resultado final. A gente não é um time vulnerável que o adversário cria muito. E ofensivamente precisamos ser mais eficientes. O futebol tem coisas que fogem do controle de qualquer treinador, algumas coisas não podemos garantir. Podemos garantir evolução, entrega para transformar as oportunidades em gols.

Ataque pouco produtivo
– O nosso modelo você já conhece. Em alguns momentos, quantos jogadores do Santos você viu fechando a entrada de área deles? Uns dez. No final até o Neymar baixou linha. Onde sobra espaço? No jogo lateral. Essa variação precisa acontecer, temos que fazer as linhas balançarem para encontrar os espaços. Matheuzinho seria o responsável por ser o cabeça pensante no meio, mas não vive um bom momento. Então temos que criar alternativas. Nossos lances são são mais de bola parada e jogada trabalhada, ou seja, treino. A forma como acho que podemos ter mais volume, chegar na área, é lateralizando, balançando o adversário para gerar espaços.

Thiaguinho e Gabriel
– Thiago entra naquele pacote dos jogadores que chegaram para o estadual, com custo baixo, sem investimento. À medida do que ele desempenhasse, poderia fazer parte do grupo. Mas não aconteceu, então seguiu outros caminhos, como deve acontecer com outros atletas. Sobre o Gabriel, é a mesma resposta da última vez, a gente precisa respeitar os processos. Todo atleta quer jogar, na linha a rotatividade é grande, no gol roda menos. O Arcanjo tem uma segurança, passa uma confiança, conquistou um espaço. Qualquer goleiro que chegar ao Vitória vai encontrar essa concorrência muito grande. O Gabriel teve oportunidades, mas para mim o Arcanjo está na frente. E é natural que os atletas queiram jogar, que pensem na carreira. E a gente não vai se opor a isso. Acredito que o desfecho seja esse. Até porque ele tem um contrato mais longo e é um ativo do clube, então precisa estar jogando.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/25/carpini-ve-vitoria-superior-no-jogo-e-momento-delicado-apos-derrota-para-o-santos-preciso-reconhecer.ghtml


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