Carpini ironiza árbitro
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
Bahia 2 x 0 Vitória | Gols | Final | Campeonato Baiano
O Vitória foi dominado pelo Bahia, foi batido por 2 a 0 na tarde deste domingo e vai precisar correr atrás do prejuízo para ficar com o título do Campeonato Baiano. Na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Leão viu Gabriel Xavier abrir o placar logo aos seis minutos e Erick Pulga ampliar já reta final do primeiro tempo. Na etapa final, Lucas Arcanjo defendeu pênalti e evitou o pior.
Com a derrota, o Leão precisa ao menos vencer o Bahia por dois gols de diferença no jogo da volta, marcado para o próximo domingo, no Barradão, para forçar a disputa por pênaltis.
Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini reconheceu a atuação ruim do time, principalmente na criação, mas avaliou que a decisão ainda está aberta.
– O primeiro tempo dessa final não funcionou. Da maneira como as coisas se desenharam, sofrer um gol com seis minutos, fica difícil de seguir qualquer estratégia. O Bahia teve o volume e o controle do jogo, mas em alguns momentos também tivemos. Fato é que não fizemos um jogo bom, principalmente no aspecto ofensivo, onde temos criado muito pouco. O jogador que mais tem característica de enfrentamento não conseguiu se recuperar para esse jogo. Agora temos o segundo tempo da decisão, para mim está tudo em aberto. Vamos focar nas coisas boas e fazer um bom clássico no Barradão. O torcedor é nosso diferencial. Pode ser nosso 12º jogador para nos ajudar a reverter essa situação.
Thiago Carpini também pediu o apoio do torcedor e ironizou o árbitro Rafael Rodrigo Klein sobre um lance envolvendo Everton Ribeiro e Neris na reta final do primeiro tempo. O meia do Bahia atingiu o zagueiro com a cabeça, e os jogadores rubro-negros cobraram expulsão, o que acabou não acontecendo.
Carpini lembrou o cartão vermelho para Matheus Firmino, do Jacuipense, por um peteleco em Rodrigo Nestor na semifinal do Campeonato Baiano.
– Não são derrotas que vão apagar a caminhada. Peço que o torcedor faça o que sempre fez de diferente. Peço que acredito no nosso título, vamos brigar muito para que isso aconteça. Contamos com o apoio, o torcedor é diferente no Barradão. A decisão está muito aberta. Quem sabe aquele pênalti foi foi o início da retomada. Sobre a expulsão, teve a troca da arbitragem. Talvez se tivesse tido um peteleco ele teria expulsado, mas a cabeça não. É difícil entender os critérios. Ele parou para analisar e não foi olhar. Estava 1 a 0, naquele momento o Vitória entrando na partida. A gente ficaria com um jogador a mais. E também é um jogador importante que não jogaria o próximo jogo. Então faz diferença. Não é desculpa, eu falei da minha responsabilidade do que aconteceu.
Mas antes de voltar a encarar o Bahia, o Vitória tem compromisso pela Copa do Nordeste, nesta quarta-feira, contra o Sport. O Rubro-Negro enfrenta o Leão da Ilha às 21h30 (horário de Brasília), no Barradão.
Thiago Carpini no Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Veja outros trechos da entrevista coletiva
O que faltou
– No primeiro tempo não finalizamos. Roubamos algumas boas bolas no campo do Bahia, mas não conseguimos terminar a jogada. Faltou o passe que antecede o gol. Não acredito que tenha sido pela capacidade do adversário, acho que foi mais por falta nossa. Não foi só o Bahia que nos marcou, nós fomos poucos efetivos e criativos. Tentamos algumas outras situações para buscar um gol. Acredito que o 2 a 0 é perfeitamente reversível, mas vai pedir uma postura e atitude diferente.
Psicológico
– Eu não acredito nessa questão de abalar. O aspecto emocional é importante e existe sim, tem que ser trabalhado. Mas os atletas desse nível estão acostumados a lidar com vitórias e derrotas. Na Copa do Nordeste a briga não é para ser líder, é para classificar, algo que não conseguimos há muito tempo. Então até pelo nosso início, subimos muito o sarrafo, e a cobrança vem na mesma proporção.
– Não acredito que o time ficou abalado por causa da eliminação. Acho que precisamos manter o equilíbrio, reconhecer as limitações e voltar a jogar como o time competitivo que fomos em outros momentos. Mas claro que precisamos passar esse reforço psicológico, sim. Não são esses momentos de turbulência que vão nos tirar de nosso caminho.
Falta de gols
– Eu acho que são dois pontos. O primeiro deles é a tomada de decisão. A gente cria as situações, mas é como eu falo, algumas coisas a gente não controla. Um drible a mais, uma não tomada de decisão. E tem também a falta que faz um jogador como Matheusinho. Estamos carentes dessa situação do drible. Os gols do Bahia foram lances individuais, dribles, isso tem nos faltado. Por mais que criemos alternativas, precisamos definir melhor os lances.
O que fazer para mudar
– Vai ser trabalhado. Vamos buscar evoluir nesse quesito, voltar a produzir com ou sem Matheusinho. Isso não aconteceu nos últimos jogos com Braga, Mosquito e Rato, são atletas que poderiam ser mais participativos nesse quesito. Mas vamos continuar buscando soluções dentro do elenco. Isso é uma marca do nosso trabalho, então vamos continuar tentando.
Preciosismo na hora de finalizar
– Sobre o Rato, se for o lance que estou pensando, era um lance que eu queria que ele ficasse um pouco mais por dentro. Preciso que ele ataque mais o espaço para esticar as linhas do Bahia. Essa era a ideia. No lance do Fabri, eu cobrei ele porque ele estava desequilibrado e tinha jogadores melhores posicionados. Mas é a tomada de decisão do atleta. Ali dentro a tomada de decisão é dele. São lances que vão ser mostrados a partir de amanhã para tentar mudar as coisas não só para a decisão, mas para o jogo de quarta-feira.
Elenco bom para a Série A
– Eu acho que mensurar a dificuldade de cada jogo pela divisão do adversário talvez não seja o certo. O time de uma Série D ou C joga a vida contra o grande. Eu garanto para você que o Náutico [rival que eliminou o Vitória na Copa do Brasil] é melhor que o Boston River [superado pelo Bahia na Libertadores]. E o Boston River está na Libertadores. Então não vai por essa de divisão. Não tem mais ninguém bobo. Não que isso mude nossa incapacidade de ter feito o que precisássemos nesses jogos. Contra o Náutico não funcionamos e contra o Altos teve a questão do jogador expulso. A gente entende que para iniciar a competição temos um elenco capaz e competente. Acredito que o elenco hoje está acima do elenco do ano passado, quando conseguimos um grande feito. O que falta para nós é um cara igual ao Alerrandro que colocava a bola para dentro quando precisou. Janderson e Fabri fizeram gols, mas nos momentos de decisão ainda não. Ano passado jogamos sem zagueiros por muito tempo. Hoje temos opções, mas essas opções precisam funcionar.
Resultado justo
– Acho que sim. Foi merecido o resultado. Não tem como falar diferente. Nós não produzimos ofensivamente. O que poderia ter sido diferente foi a maneira dos dois gols. Me incomoda porque não foram jogadas trabalhadas. Um gol de bola parada e um gol onde o jogador do Bahia conseguiu levar vantagem no nosso sistema, foi mais competitivo. Isso me deixou chateado e incomodado. Mas não estamos aqui para apontar quem errou ou não. Precisamos evoluir todos, começando por mim. Mas não tem como não dizer que não foi justo.
Bola parada defensiva
– São coisas que temos que seguir trabalhando. A gente precisa viver o que está fazendo com mais desejo um pouco. Tivemos três ou quatro bolas paradas do adversário onde o Gabriel Xavier ganhou e não conseguimos bloquear essa bola. Não é só a questão de treino, a gente precisa que todos assumam um pouco da responsabilidade.
Matheusinho e Claudinho
– Contra o Sport acredito que o Claudinho tenha mais condições que Matheus. Eu prefiro ter Matheus no fim de semana do que correr risco na quarta-feira. Acredito que para o domingo vamos ter os dois. Já adianto que prefiro deixar ele para o fim de semana. No mais, não vou poupar ninguém não. Jogo importante no cenário regional, precisamos conseguir a classificação. Depois viramos a chave e pensamos na final que está em aberto.
Ansiedade dos jogadores
– Eu procuro conversar com os jogadores individualmente. Temos o trabalho também de uma psicóloga dentro do clube, justamente para controlar os ânimos na tomada de decisão. Um jogo de mata-mata é diferente dos pontos corridos, que sempre tem o próximo. Os jogadores precisam ter equilíbrio para esses momentos cruciais da partida. O passe final, o gol, a bola parada. Precisamos do melhor equilíbrio emocional para voltar a ser uma equipe competitiva.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/03/16/carpini-ve-final-aberta-e-ironiza-sobre-polemica-no-ba-vi-se-fosse-um-peteleco-ele-teria-expulsado.ghtml
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