Carpini discurso após Vitória
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
Nada como um bom resultado para mudar rota e intenções em uma competição. O Vitória bateu o Cerro Largo no Uruguai por 1 a 0, na última quarta-feira, pela quinta rodada da Copa Sul-Americana, entrou na zona de classificação ao playoff das oitavas de final e agora voltou a sonhar alto [assista aos melhores momentos no vídeo acima].
Carpini em Cerro Largo x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Claudinho marcou o gol na reta final da partida e ajudou o Vitória a chegar a seis pontos, na segunda colocação do Grupo B. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini, que havia deixado o torneio de lado, mostrou que agora sonha com o título.
– Tem os dois lados. Às vezes eu falo o que o torcedor não quer ouvir, e nem é o que eu penso às vezes, mas eu preciso tirar um pouco o peso do meu grupo. Mas eu preciso também entender que duas competições neste nível, a dificuldade que é jogar contra esses adversários e mais o Campeonato Brasileiro, nosso elenco precisa de detalhes que estão faltando – iniciou.
"Às vezes eu falo que eu não quero a Sul-Americana, mas é óbvio que eu quero, eu sonho".
– E eu não vendo esse sonho, internamente a gente tem isso aqui dentro, a gente sonha em ser campeão. Só que eu não posso colocar tudo que eu penso porque a gente vai ser cobrado sobre isso. E é mais fácil voltar para a Sul-Americana se a gente for bem na Série A. Então eu tento ser precavido nas minhas colocações, mas eu tento brigar por todas elas – explicou Carpini.
Matheusinho – Cerro Largo x Vitória – Centenário – Copa Sul-Americana — Foto: Eitan ABRAMOVICH / AFP
Em relação ao desempenho do Vitória no jogo, o treinador explicou que escolheu ter um time mais agressivo para contra-ataques e profundidade na segunda etapa, algo que funcionou.
– É justamente isso, dois tempos distintos e isso fazia parte de nossa estratégia. Às vezes querem o Vitória o tempo todo atacando espaços. A ideia era ter um time no primeiro tempo que controlasse mais o jogo, para no segundo tempo aproveitar mais as transições e profundidade. Quando você tem profundidade, você também oferece isso ao adversário – iniciou Carpini.
– O segundo tempo foi um jogo de trocação, demos campo também para contra-ataques, então na minha ideia iniciar desde o primeiro minuto de trocação não seria interessante para nós. O Vitória é uma equipe que trabalha para ter o controle do jogo e a bola. Acho que funcionou bem o que era para acontecer em cada tempo dentro das nossas limitações e erros que precisamos seguir evoluindo e ajustando – complementou.
Agora, Carpini tem o último compromisso pela Copa Sul-Americana marcado para o dia 28 deste mês, contra o Universidad de Quito, no Equador. Antes, neste domingo, o Rubro-Negro volta a campo pelo Campeonato Brasileiro, em clássico contra o Bahia, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, às 16h (horário de Brasília).
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Carpini
Mudanças no segundo tempo
– Mosquito e Erick fizeram aquilo que a gente espera deles. Eles têm esse um contra um. Às vezes falta um pouco do término da jogada, a gente cobra muito a bola final, e eles também se cobram. O Matheuzinho nossa briga diária é para que ele seja o Matheuzinho. E ele sabe também, isso é natural, o atleta oscilar em alguns momentos, são 35 jogos na temporada. A gente espera do Matheuzinho isso que ele entregou no segundo tempo, preciso dele próximo da área, servindo os atacantes, fazendo combinações. Eu sei que Osvaldo não vai me dar profundidade, mas ele vai me dar uma referência dentro de campo, vai sustentar mais a bola. A opção de começar com esse trio com Wellington Rato era ter mais controle de jogo, sem tanta trocação como foi o segundo tempo. E o Janderson tem muita disposição, por mais que não atravesse o melhor momento, é um atleta que precisamos dar carinho. A gente confia nele. A outra opção seria começar com o Fabri de nove, mas eu sei que esse não é o mesmo Fabri que entrou no jogo passando atuando pelos lados. O Carlinhos vinha com desconforto no joelho, era dúvida para jogo, hoje nós perdemos o Raul, então são todos esses aspectos que eu tenho que pensar para montar o time e fazer um jogo tão difícil como esse no Uruguai. Dentro da ideia do jogo a gente precisa de estratégias, e eu tenho as minhas. Hoje deu certo.
Ba-Vi
– Chegamos em um bom momento, mas a gente sabe que o clássico são particularidades muito diferentes. É um jogo atípico e diferente de qualquer outra competição. Vale o bom momento, mas é um jogo com tudo muito igual, muito disputado. A gente espera competir bem.
Questão física e mudança de postura de Matheuzinho no segundo tempo
– Com certeza. Além da questão física, tem essa questão da característica que eu tento colocar no Vitória desde que eu cheguei, desse jogo mais apoiado, de tentar controlar o jogo, fazer essa circulação. Eu acreditava muito no jogo de hoje justamente pelo que vimos em Salvador. Esse jogo de trocação favorece mais ao adversário do que nós. Então foi pensando nas duas situações, e também na questão física. A gente sabe que está bem no limite. Matheuzinho eu não coloco ele do lado, eu dou liberdade para ele cair para os lados e voltar para dentro de campo. O lado é uma zona de conforto que eu não quero que ele jogue. Em alguns momentos ele alternou com o Rato. Temos que criar mobilidade para gerar ações em diferentes lugares do campo. Esse é o Matheuzinho que a gente espera, o cara que pode nos ajudar a vencer partidas.
Escalação inicial e mudanças
– O Raúl [Cáceres] não estava nos planos. A ideia do Fabri já de cara para o segundo tempo também não, mas achei que naquele momento a gente já podia deixar o jogo mais aberto. E também entrando no aspecto físico. Hoje eu queria dar mais jogo para o Baralhas e também para o Zé Marcos, que está voltando de lesão. Mas precisando vencer a partida, e já tendo feito mudança por lesão, não conseguimos fazer isso. A gente arriscou um pouco mais, deu campo para o adversário, mas nosso volume ofensivo valeu muito a luta. Estamos encontrando um caminho. Estamos em maio, mês cinco, até 21 de dezembro é um campeonato muito longo. A gente vai oscilar outra vez, mas não podemos achar que na oscilação está tudo errado. Estamos começando a dar uma resposta melhor.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/15/carpini-muda-discurso-apos-o-vitoria-vencer-1a-na-sul-americana-a-gente-sonha-em-ser-campeao.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.