Carpini diz que Vitória "funcionou bem" no 2º tempo e celebra novo empate: "Vamos valorizar"

Carpini Vitória "funcionou bem"

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O Vitória fez, contra o Juventude, a partida mais equilibrada no Campeonato Brasileiro, mas segue sem vencer em drama que dura onze jogos. Na noite desta terça-feira, o Rubro-Negro ficou no empate por 1 a 1, no Alfredo Jaconi, depois de Rodrigo Sam abrir o placar e Willian Oliveira deixar tudo igual em jogo da oitava rodada [assista aos melhores momentos no vídeo abaixo].

Juventude 1 x 1 Vitória | Melhores Momentos | 8ª Rodada | Brasileirão 2024

O técnico Thiago Carpini repetiu a equipe do Leão que empatou com o Cuiabá, na rodada anterior, e balançou a rede nos primeiros 45 minutos diante do Juventude, mas as entradas do atacante Zé Hugo e do volante Léo Naldi, na volta do intervalo, fizeram o time baiano crescer em campo. Matheusinho, inclusive, perdeu chance clara de virar o placar.

Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador disse que o Vitória faz um campeonato de reconstrução na parte emocional e destacou a melhora nos 45 minutos finais.

– Eu gostei muito do jogo do Cuiabá. A gente sempre joga para vencer, mas é preciso entender também o momento da equipe, que é de reconstrução. Tem todo o aspecto emocional. Então, por eu gostar do que vi no Cuiabá, e por ter a ideia de travar o jogo, de controlar mais, não deixar o jogo aberto, por esse motivo eu repeti a escalação – iniciou Carpini.

– A ideia no segundo tempo era soltar um pouco mais. Acho que funcionou bem, vamos valorizar o ponto conquistado. Sobre a formação ideal, é uma seleção natural, cada um vai ocupando seus espaços. A gente ainda vem sofrendo com ausências, alguns jogadores nunca treinaram comigo, mas vamos superar essas dificuldades. Estou muito contente com o que os atletas têm feito, seguimos acreditando no que vai acontecer – complementou o treinador do Leão.

Thiago Carpini em Vitória x Juventude, no Alfredo Jaconi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Mas o treinador não deixou de pontuar que o Vitória tem que melhorar na parte ofensiva se quiser deixar a lanterna da competição e, consequentemente, a zona de rebaixamento. O time baiano tem apenas três pontos e não vence há onze jogos na temporada.

– Alguns erros de decisões, aspectos que não controlamos. Passe, tomada de decisão dos atacantes. Precisamos criar mais situações, sermos mais efetivos, passar mais confiança para que os atletas melhorem nesse aspecto. Seguir trabalhando para evoluir e para que os gols possam sair. Temos ajustado o aspecto defensivo, sofrido menos gols, e agora precisamos melhorar no ataque para equilibrar mais as coisas – detalhou.

Depois de dois jogos seguidos fora de casa, o Vitória volta ao Barradão neste domingo. Às 16h (horário de Brasília), o Rubro-Negro encara o Internacional. A preparação, de acordo com Carpini, já começou.

– O jogo começou para nós agora. A estratégia vamos pensar agora, entra o aspecto físico, o desgaste, o que vamos pensar para o adversário. O jogo em casa é outra ideia. Pode ser que a gente tenha um ou dois retornos do departamento médico, jogadores que estão na fase de transição. Então a gente pode ganhar opções para esse jogo que é diferente, que a gente tem que ter mais iniciativa, mas sem perder a postura defensiva. Sofremos com isso contra o Botafogo e o Atlético-GO.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Carpini

Evolução e jogo
– Eu até considero três jogos. Por mais que a gente já estava à frente do trabalho, foram só três treinos antes do Botafogo, uma decisão que você já entra perdendo o jogo pelo primeiro resultado. Eu vejo que a equipe vem evoluindo. O ponto fora da curva nos três jogos do Brasileiro foi o jogo contra o Atlético-GO. Eu esperava mais. As expulsões também nos prejudicaram. Mas eu vejo uma evolução tática interessante, coletiva, algumas evoluções individuais, jogadores que vão ocupando seus espaços. Vejo um time mais ajustado, mais compacto. Em dois jogos fora de casa nosso goleiro quase não foi exigido. Então eu prefiro valorizar os pontos conquistados nesses dois jogos fora de casa. Mas a gente sabe que precisa evoluir, principalmente no aspecto ofensivo. Mas quando a gente vem de um longo jejum de vitórias, temos que nos organizar primeiro defensivamente, parar de perder.

Reencontro com Juventude
– O primeiro retorno aqui foi muito bacana. Fui muito feliz aqui, deixei grandes amigos, isso que é legal e que a gente leva para a vida. Sobre conhecer bem o elenco, sem dúvida trabalhamos muito em função das movimentações do adversário. Eu acho que desse elenco só o Gilberto e o Gabriel, os demais são de continuidade do planejamento do ano passado. A gente conhece os detalhes mais específicos e sabe da dificuldade que é jogar aqui, jogar contra um clube que vem bem na competição. E a gente fez um jogo equilibrado, seguro, não sofremos muito e poderíamos até ter vencido a partida.

Reencontro com Juventude [2]
– Sem dúvidas a gente ainda vê algumas situações (do trabalho dele). Acho que ficou um legado. Sem dúvidas tem um ótimo trabalho do Roger, que acrescentou ideias. Mas quando você pega um trabalho com coisas boas sendo construídas te facilita um pouco. É diferente de assumir um ambiente mais conturbado. Eu entendia que essa marcação mais alta, se a gente começasse assim, faltaria gás no final. Então deixei para o segundo tempo, para não nos expor tanto. Acho que faltou um pouco do detalhe, do capricho, para terminar as jogadas em gol. São detalhes. O Juventude é um time bem treinado, competitivo, com repertório, então acho que foi uma situação boa para os dois lados.

Desempenho coletivo / Janderson
– Nós deixamos para subir a marcação no segundo tempo, sei que o Juventude começa bem os jogos aqui, então a gente tinha que travar o jogo um pouco mais. No segundo tempo conseguimos encaixar bem a corrida para frente. Vejo um Vitória evoluindo, sim, em alguns aspectos, mas com muito ainda para evoluir. Alguns detalhes no aspecto ofensivo, ter mais volume. O Janderson vem com um incômodo no tendão, que limita ele dentro do jogo. A gente constatou uma inflamação em exame, ele veio no sacrifício, mas eu não quis arriscar ele hoje correndo o risco de perder ele para a competição. Vejo ele também na função de camisa nove com mobilidade, acompanhei ele no Bahia de Feira, onde fez muito essa função. Quero oportunizar ele nessa função, mas primeiro temos que recuperar o jogador.

O que foi mais positivo
Alguns aspectos que eu já citei, e o mais positivo: sair atrás e buscar o gol. O Vitória antes sofria o gol e se abatia, e na sequência sofria o segundo ou terceiro. Precisamos de equilíbrio em qualquer circunstância do jogo, saindo atrás ou na frente. Hoje, conseguir buscar o empate foi o fator mais positivo do jogo. Até porque sofrer gols nesse momento que vivemos é muito difícil controlar o emocional. Nosso gol foi de construção, uma jogada trabalhada, de saída de pé em pé, com mudança de lado, área preenchida. Fiquei muito contente, feliz com a evolução. Acho que nós merecemos mais e vamos trabalhar muito para que isso aconteça.

Maior obstáculo
– Eu acredito que ter todos os atletas à disposição, poder contar com todos de maneira 100%. Janderson, Daniel, Rodrigo Andrade estão já há um tempo sem condições físicas de nos ajudar. Acho que seguir trabalhando o aspecto emocional, que já tem melhorado, evoluído. E mais do que tudo, é ter o torcedor, que ele volte a acreditar, que veja evolução tática. Precisamos voltar a ser fortes no Barradão para conseguir a primeira vitória, depois vamos conseguir sair dessa situação incômoda. A competição do Vitória é de permanência. Precisamos tirar uma diferença que é grande, e que não vai ser fácil.

Postura corajosa
– Talvez a gente não consiga, é humanamente impossível ser superior aos adversários nos 90 minutos, em alguns momento é importante saber sofrer. A busca é pelo equilíbrio nos 90 minutos. Não ganhar de qualquer jeito, não fazer o gol de qualquer jeito, esse é o nosso desafio. Eu acho que fizemos um bom jogo contra o Cuiabá. O Arcanjo não fez nenhuma defesa, e tivemos a bola do jogo. Na partida seguinte o Cuiabá fez cinco no Criciúma. A evolução de hoje passou pelo Cuiabá, ela é gradativa e precisa ser constante.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/06/11/carpini-diz-que-vitoria-funcionou-bem-no-2o-tempo-e-celebra-novo-empate-vamos-valorizar.ghtml


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