Carpini cita "dia para ser apagado" após revés no Castelão e pede que Vitória volte a competir: "O básico"

Carpini "dia apagado" após

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Fortaleza 3 x 1 Vitória | Melhores Momentos | 17ª Rodada | Brasileirão 2024

A derrota do Vitória para o Fortaleza, na noite desta quarta-feira, por 3 a 1, deixou o técnico Thiago Carpini preocupado. Os gols do time da casa foram marcados por Breno Lopes, Pochettino e Tinga. Zé Hugo descontou na reta final [assista aos melhores momentos no vídeo acima].

O treinador disse, durante entrevista coletiva após o jogo válido pela 17ª rodada da Série A, que o Rubro-Negro precisa voltar a competir. Afinal, a zona de rebaixamento voltou a fazer sombra: o Vitória é 16º e tem 15 pontos, a mesma pontuação do Corinthians, que figura no Z-4.

O time precisa voltar a competir. É o básico que nos fez melhorar na competição. A gente entendeu que alguns comportamentos ficaram faltando. Hoje foi um dia para esquecer, para ser apagado. Claro que tem também o mérito do adversário”.
— Thiago Carpini

O sistema defensivo falhou nos três gols do time da casa, mas a ausência de Matheusinho no meio de campo também foi sentida. O principal armador do Vitória foi poupado por causa de uma virose. Vale lembrar que o Leão baiano também não conta mais com os volantes Rodrigo Andrade e Dudu por causa de problemas extracampo.

"Sofremos algumas baixas no setor e infelizmente não conseguimos suprir. Temos algumas situações encaminhadas para no mínimo ter atletas da posição e resolver esse problemas".

Thiago Carpini em Fortaleza x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

O resultado negativo elevou o número de gols sofridos pelo Vitória, pior defesa do Brasileiro com 28 bolas nas redes. Número que incomoda, de acordo com Carpini.

– É um número que a gente fica bem incomodado. A gente tem sofrido muito em alguns momentos. A gente tem que levar também em consideração que estamos jogando a Série A sem zagueiro. A volta do Bruno Uvini foi hoje, ficamos cinco ou seis rodadas jogado com lateral e volante na primeira linha. Claro que isso reflete. A gente tem movimentado nossa janela. Hoje se o Bruno sente alguma coisa no jogo, eu não tenho zagueiro no banco.

E Thiago Carpini precisa arrumar a defesa o quanto antes porque tem novo compromisso pelo Vitória marcado para este domingo, contra o Grêmio, válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida vai ser disputada no Centenário, às 11h (horário de Brasília).

Veja outros trechos da entrevista de Carpini

Bola aérea
– Passa pelo sistema defensivo. Acho que em 12 jogos na frente do Vitória, não sei quantas vezes consegue repetir a linha defensiva. Então é uma dificuldade grande criar uma padrão sem repetição, e sem jogadores da função. A bola parada a gente precisa de iniciativa, tomada de decisão do atleta, agredir a bola, ocupar espaço. Isso foge um pouco do nosso controle.

Rodrigo Andrade, Dudu e elenco
– Que precisa contratar é fato. E rápido. A gente precisa reforçar diversos setores. De jogadores que elevem o nível, que aumentem a competitividade do elenco. A gente enfrenta dificuldades no mercado também. O Vitória nem sempre é a primeira opção do atleta. Pelo momento, pela tabela. Então temos que ser cautelosos, não podemos trazer por trazer. É um trabalho conjunto. Sobre Dudu e Andrade, eu não acredito que tenha afetado o nosso grupo. É de antes da minha chegada, o futebol precisa ter regras, processos respeitados. Não dava mais. Acho que é a síndrome do time vitorioso. O futebol te apresenta problemas pequenos, e se você não resolver ele vai aumentando e você não consegue resolver mais. As escolhas são deles. Nada contra eles. Se o Andrade estivesse em melhor condição física, e o Dudu mais voltado para carreira, sem dúvida ajudariam. São grandes jogadores. Erraram, nada justifica a agressão que aconteceu. Mas é bola para frente.

Grêmio
– Acho que não dá para mensurar o tamanho da dificuldade em cada partida. A diferença é que nossa realidade é bem diferente da do Fortaleza. O campeonato do Fortaleza não é o do Vitória. E o Fortaleza não é uma equipe que vem bem de agora. É uma equipe de trabalho com continuidade. Nós somos uma equipe em reconstrução, que há dois anos estava na Série C. Mas nós falhamos em competir. Isso me desagradou. Mas é página virada. Não acredito que enfrentar o Grêmio vai ser mais ou menos difícil. Acredito que vai ser tão difícil quanto. E um jogo de concorrentes diretos. O Grêmio jogando no Rio Grande do Sul, onde está habituado a jogar. Sabemos a dificuldade que vai ser. Página virada, tentar resgatar algumas coisas que nos permitiram ter um momento de recuperação, mas que hoje ficou para trás. Uma atuação muito ruim, abaixo do que esperávamos.

Gramado
– Das equipes que enfrentamos fora de casa, acho que foi um dos piores gramados que eu vi. E uma das piores condições de gramado em todas as vezes que eu vim aqui no Castelão. A bola muito viva, o jogo não fica com tanta dinâmica. Mas isso não interferiu em nada no resultado. Só estou respondendo sua pergunta. Temos encontrado ótimos gramados, inclusive o nosso. Hoje não foi o padrão Castelão.

O que foi determinante para perder
– A formatação tática foi a mesma. A mudança foi de peças. Isso é compreensível em uma sequência de jogos. É natural que a gente rode o elenco, confiamos em todos os atletas que estão aí. A disposição tática não mudou, pensamos apenas no aspecto físico.

Pior partida?
– Acho que minha estreia contra o Atlético-GO foi pior. Mas naquele momento era o início, a gente estava conhecendo o grupo. A responsabilidade foi muito mais minha. Não que hoje não seja. O que me deixou chateado hoje foi a falta de constância. Não podemos oscilar dessa maneira. Talvez tenha sido nosso pior primeiro tempo. Segundo tempo se ajustou mais. Nós competimos um pouco melhor.

Osvaldo, Daniel Jr. e Everaldo
– Daniel fazia muito tempo que não jogava, a gente precisa ir colocando ele no contexto. Conquistou a chance pela semana, pelos treinos. Osvaldo é muito importante, representa dentro e fora de campo. Everaldo a gente sabe que ainda está um pouco abaixo, mas é compreensível, ficou cinco meses fora. A gente precisa oferecer tempo, minutagem, a tendência é que todos eles evoluam.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/07/18/carpini-cita-dia-para-ser-apagado-apos-reves-no-castelao-e-pede-que-vitoria-volte-a-competir-o-basico.ghtml


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