Carências, afastamento e reforços: sincero, Cláudio Tencati abre o jogo após “internato” no Vitória

Treinador diz que clube precisa de três atacantes de lado, centroavante, lateral direito e volante — Foto: Ruan Melo

Treinador diz que clube precisa de três atacantes de lado, centroavante, lateral direito e volante — Foto: Ruan Melo

Sabe aquela história de trabalhar sem saber como vai ser o dia de amanhã? É quase isso que vive o técnico Cláudio Tencati. Apesar de ter contrato até o fim da temporada, o treinador sabe que tudo pode mudar a depender do resultado das eleições do Vitória, que têm o primeiro turno marcado para o dia 24 deste mês. Em meio ao clima de instabilidade, ele tenta se manter alheio à movimentação política e concentra as atenções na estreia da Série B do Campeonato Brasileiro, marcadas para o dia 27.

Até o jogo contra o Botafogo-SP, Tencati vai ter acumulado quase vinte dias sem jogos oficiais. Um período que envolve não somente treinos em campo, mas uma restruturação profunda fora de dele motivada pela sequência de fracassos no primeiro semestre. O clube já negociou jogadores, afastou outros, contratou e vai buscar mais peças no mercado. Situação que já foi comentada de forma dura pelo próprio treinador, quando chegou a dizer que alguns jogadores não tinham condição de jogar no Vitória.

– Eu vejo o seguinte: chega um momento que você tem que ser transparente. O elenco tem que entender que as respostas não foram dadas até esse momento. Tivemos a copa do Nordeste, o campeonato estadual, e a Copa do Brasil, e o clube não teve em nenhuma das três a eficiência de chegar em decisões. Ficou uma frustração grande. Tinham alguns atletas, realmente, com descompromisso grande com o clube.

Em meio a esse período de mudanças e indefinições no Vitória, o GloboEsporte.com conversou com Cláudio Tencati no Centro de Treinamento do Vitória que, aliás, já foi moradia para o próprio treinador durante quinze dias, quando ele preferiu dormir no clube para conhecer melhor a rotina do Rubro-Negro. No papo, Tencati revelou as carências no elenco, o que pensa de modelo de jogo, avaliou a possibilidade de renovação de Neto Baiano, falou sobre a pressão política e, claro, o futuro no clube.

GloboEsporte.com: como fica a cabeça do treinador sem saber se vai continuar ou não?
Cláudio Tencati:
– Nós temos que nos focar no que temos que fazer internamente. Temos que ter um time melhor organizado que foi na Copa do Nordeste, dando a entender a quem for ficar que tem bons valores aqui, jogadores que permaneceram. Esse é o perfil que quero deixar e a imagem que quero deixar. Vou fazer o meu melhor para o Vitória.

Nesta semana, o Vitória anunciou o afastamento de nove jogadores e a antecipação do fim de contrato de um. Como foi essa decisão?
– Na verdade, até em uma entrevista que a gente concedeu, eu tinha citado que a gente não iria falar em nomes. Até para não criar um ambiente hostil. Mas era fato que a gente já tinha identificado jogadores que já estavam há muito tempo no clube e não conseguiam dar resposta, que o torcedor já não acreditava mais e também o clube não acredita mais. A gente percebeu que jogador não estava com extrema inspiração, e o jogador precisa dessa inspiração. Jogadores que, tecnicamente, a gente entendeu que estavam com muita dificuldade, não era o perfil que a gente queria. A gente tomou uma decisão técnica, baseado na parte técnica. Talvez um ou outro a gente poderia investir um pouco mais na permanência, mas como contrato vence, e a diretoria atual já tinha sinalizado que não tinha interesse para uma posterioridade, tinha que tomar decisões agora. A gente preferiu acatar também, já que a gente entendeu que dá para qualificar e deve qualificar. Então foi uma decisão nossa, junto à diretoria, e isso não há dúvida.

Cláudio Tencati chegou a dormir no CT do Vitória por quinze dias — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Cláudio Tencati chegou a dormir no CT do Vitória por quinze dias — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Você deu uma entrevista afirmando que alguns jogadores não tinham condições de jogar no Vitória. Temeu essa entrevista repercutir de forma negativa internamente?
– Eu vejo o seguinte: chega um momento que você tem que ser transparente. O elenco tem que entender que as respostas não foram dadas até esse momento. Tivemos a Copa do Nordeste, o campeonato estadual, e a Copa do Brasil, e o clube não teve em nenhuma das três a eficiência de chegar em decisões. Ficou uma frustração grande. Tinha alguns atletas, realmente, com descompromisso grande com o clube. Minha fala não era nem para o elenco, era individualizado, para um determinado jogador. Não vou citar nomes para não criar situações futuras para jogador, ou até mesmo para mim.

– Tinha jogadores que o compromisso do Vitória, a gente sentia no dia a dia, no vestiário, no campo, que realmente já não tinha mais vontade de ficar no Vitória. Essa era minha fala, em função de jogador que não tinha mais inspiração para ficar.

Você vai ter uma intertemporada antes do início da Série B. Qual a filosofia de jogo que pretende implementar?
– Já identificamos, em nossa chegada, um problema físico dos atletas. Eles não estavam bem. Depois do jogo contra o Fortaleza ficou evidente que faltou perna para alguns atletas. Temos jogadores com qualidade, mas não conseguimos fazer o um contra um, não conseguimos o enfrentamento, uma tabela, ou uma triangulação. Então a gente, nessa intertemporada, está focando nisso para ter uma melhoria. Não há dúvida, também precisamos melhorar os conceitos que a gente quer. O posicionamento, tanto ofensivo e defensivo, como bola parada. A gente tem dado ênfase nisso. Uma coisa que o Vitória estava pecando demais era a competitividade. Um time que deixa o adversário jogar muito solto, isso tem que ter um pouquinho mais de competitividade. Ao mesmo tempo, algumas coisas assim: nosso jogo flui até certa altura, e a partir de uma certa altura a gente está engessado. Falta um pouco mais de ousadia, criatividade, aproximações. Estamos trilhando isso nos treinamentos para que a gente possa ter uma postura diferente contra o Botafogo-SP, e também na sequência da Série B.

Qual sistema tático que você prefere?
– As variações, assim, eu não sou um treinador que fica preso a um sistema, mas eu tenho uma estrutura básica. Uma estrutura básica que é o 4-2-3-1, e dentro dela a gente modifica. Por exemplo: a gente pode passar por um 4-3-3, ou um 4-3-3, com uma situação ali de três volantes por dentro, isso também para aumentar a competitividade. Ou um volante com dois meias. Tem a formação com os três atacantes. Então eu gosto muito de variar e deixar esse entendimento para o jogador, que a gente não pode ficar preso em um estilo de jogo. Já joguei, por exemplo, em uma formação de 4-2-4 também. Você precisa ter características de jogadores. Se você me perguntar, hoje, no elenco do Vitória, a gente tem que ir mais pelo simples. Porque, ainda, a gente não tem jogadores para ter muitas variações. A gente tem carências para os setores, então a gente tem que fazer o mais simples. O mais simples, no meu entendimento, é que o atleta vai dar uma resposta melhor no 4-2-3-1. Isso é o mais fácil. Pode ser que na estreia a gente tenha uma formação diferente? Pode.

Você passou um tempo morando aqui. Como é que tem sido o seu trabalho?
– Olha, até minha chegada o clube tinha oferecido um flat para mim e minha comissão técnica. Mas nós optamos por permanecer no clube. Primeiro, para que todos os profissionais entendessem um pouco das nossas ideias e nós entendêssemos o processo interno do clube, a forma de gerir. O clube tem profissionais gabaritados, qualificados. Procuramos absorver isso, também passar as nossas ideias. Então, a partir desse momento, já conseguimos implantar uma metodologia. Agora estou morando fora do CT, mas nos primeiros quinze dias a gente fez questão de permanecer no clube para absorver e passar informações que temos para o trabalho andar bem. E acho que andou. O resultado lá contra o Fortaleza foi adverso? Foi, mas acho que nós conseguimos modificamos a cara do Vitória.

No Londrina, você chegou a conseguir fazer o time ter a defesa menos vazada da Série B, e o Vitória teve problemas no sistema defensivo ao longo dos últimos anos . Como corrigir esse problema?
– Um ótimo time se começa pela defesa. Isso é fato. A gente tem que dar ênfase nisso. Desde que chegamos, já procuramos saturar isso melhor. Tem uma frase celebre aí do Carlos Alberto Parreira: o melhor ataque começa pela defesa, e vice-versa. A melhor defesa começa pelo ataque. Nós tínhamos jogadores que vinham infiltrando desde o setor de frente essa marcação, e que ajudavam demais essa recomposição, na compactação. Então é um detalhe que a gente precisa bater. A Série B exige muito isso. O Corinthians é um exemplo hoje. As pessoas as vezes não gostam do futebol do Corinthians hoje. É um futebol mais compactado, muito atrás da linha da bola, pouco agressivo, mas que tem um sistema defensivo seguro. E que daqui a pouco se torne, talvez, até um ataque positivo. Precisa do equilíbrio, e primeiro tem que começar pela defesa e depois chegamos ao objetivo de um ataque forte. Tendo peças, claro que é importante.

Prefere um time reativo ou propositivo? Qual a cara do Vitória?
– Eu não gosto de um time reativo. Eu gosto de um time que propõe o jogo. Não vejo futebol com equipes sem essa capacidade. Eu digo até aos atletas: se a gente for entrar em campo só para se defender, usar contra-ataque e bola parada, isso é muito pouco. A gente prepara, treina, para propostas diferentes. Tem que propor o jogo. Ah, é fora de casa… tem que propor o jogo. Agora, vai apresentar fases do jogo que você vai ter que ser reativo. Não tem jeito. Um momento que o adversário encaixou uma forma de jogar, estar melhor no jogo, a gente deixou cair, então aí você tem que se defender bem. A partir daí, fazer as investidas para contra-ataques, até entrar no jogo difícil. Mas eu não gosto só disso de ser reativo, não. A gente precisa de uma equipe que propõe o jogo.

Qual a recomendação da atual presidência para contratações?
– Hoje o clube tem um teto, e a partir daí a gente sabe que o mercado está bem fechado. Nós temos que tirar jogadores de outros clubes, jogadores que estão em equipes de Série A e que não estão sendo aproveitados nos elencos atuais e que querem jogar no Vitória. Já estive em contato com alguns jogadores, atacantes de lado que é uma dificuldade que a gente tem. A gente precisa contratar pelo menos três atacantes de lado, estamos atrás de um centroavante. Nós temos essas carências, como no meio-campo, que precisamos contratar, um lateral direito… Têm jogadores disponíveis, já não está fácil a negociação de acordo com a realidade que o clube pode pagar. Quando avança em valores mais altos e envolve até empréstimos, aí a própria direção atual fica mais algemada porque as decisões têm que ser tomadas e requer uma análise de investimento, porque senão, daqui a pouco fica uma conta para quem vai arcar e não é a realidade. Vejo que está mais complicado em função disso. Estamos no meio-termo, mas espero ter tudo certo, pelo menos que a gente consiga ter a estreia do Everton Sena, mais duas ou três contratações que seriam importantes para a gente iniciar a Série B.

Quais as carências do clube?
– A gente entende que, por mais que tenha Neto Baiano e o Léo Ceará, a gente precisa de mais um [centroavante]. Até para aumentar a competitividade entre eles, e enquanto eles estão no momento de ineficiência de gols, mas podem evoluir, a gente sabe que o Neto já foi artilheiro da Série B, é um jogador que tem dedicação. O próprio Léo Ceará veio como artilheiro da Série C para o Vitória. Dá para resgatar esses jogadores, mas a gente precisa de mais opções e a Série B é longa e a gente tem que ter solução. Até puxei o menino da base, mas que não deu uma resposta tão rápida, e o que a gente precisa é de uma resposta mais rápida, porque ali requer uma incisão diferente.

– Três atacantes de lado, principalmente jogador de um contra um, jogador rápido, veloz, não uma característica mais de cadencia, mas sim velocidade. A gente precisa de mais um meia, e isso é fato em nossa cabeça. Um primeiro volante vai ser necessário. É emergencial? Não, mas para o futuro. O lateral-direito é mais emergencial.

– Tem o Matheus [Rocha], que é bom jogador, mas que a gente precisa ter outro ali, até pela saída do Jeferson. Com a chegada do Everton Sena, então a defesa já vai dar uma suprida. Foi um pedido meu. A gente trabalhou no Londrina, é um jogador que fez uma Série B impecável. Eu acho que é um ótimo jogador, é um jogador com características diferentes do Edcarlos e do Victor Ramos. É rápido, tem transição rápida, é um jogador veloz e ajudaria em um casamento ali.

Como contratar sem ter dinheiro?
– É o que eu acabei de dizer: a gente hoje tem material humano à disposição, só que agora falta justamente o passo seguinte. E a parte financeira a gente realmente precisa. Se quiser um jogador de Série A, o jogador vai estar num patamar de salário diferente. Ele não vai querer vir para a Série B se ele não tiver o mesmo patamar de salário. Aí essas equações que têm que ser feitas e envolvem uma disponibilização financeira, planejamento financeiro, e qual clube ele está nesse momento para tomar decisão, né? Está saindo uma atual direção e entrando uma futura direção. Então, quem vai tomar essa decisão? É esse o impasse nosso que está grande. Mas a gente tem hoje algumas opções interessantes de jogadores para chegar já para jogar. O Impasse está nessa decisão final aí de contratação.

Neto Baiano tem contrato perto do fim. É um jogador que você pretende contar até o final da temporada?
– É um jogador que não teve um momento inicial bom. Ele chegou depois e precisa melhorar a parte física, está com 36 anos e não vamos conseguir transformar em um jovem, para correr o tempo todo, os 90 minutos. Eu acredito que ele pode evoluir, nos ajudar, até porque ele conhece a Série B. As competições que ele jogou, já foi artilheiro algumas vezes. Então é um jogador que tem faro de gol.

– Se fosse uma avaliação minha, para ele poder permanecer, acho que ele ficaria. Agora tudo depende também da nova gestão e também dos jogadores que vêm a seguir, porque eu preciso de um camisa 9 para isso. Eu vejo o Léo Ceará um pouco mais acanhado, e a gente precisa retomar de novo isso, dessa pressão, e o Neto Baiano que é mais experiente, mas tem a questão física debilitada, que eu acredito que ele pode evoluir. Essa é minha ideia.

Algum dos candidatos chegou a te procurar e te dar tranquilidade nesse momento?
– Não. Só ouvimos rumores nos noticiários de imprensa, nas entrevistas dos candidatos. Pessoalmente não tive contato com nenhum candidato. Mas independentemente disso, não me preocupa porque vou dar o meu melhor pelo Vitória e fazer o meu melhor. O meu foco é a estreia contra o Botafogo-SP, deixar uma equipe pronta, organizada e também com plantel.

Como você trabalha o emocional dos jogadores após a série de resultados ruins no início do ano?
– Um dos pontos que tenho batido com os jogadores e hoje, inclusive, tive essa conversa com eles, e no bate-papo eu falei: nós não podemos trazer o peso do descenso do Vitória do ano passado, das situações do ano passado. Até o Campeonato Baiano, Copa do Brasil, e Copa do Nordeste, para a Série B. Se nós trouxermos isso [o peso], vai ocorrer igual ao jogo contra o Fortaleza: quando a gente sofre o primeiro gol, o time estava bem em campo, ele já perdeu um pouco do seu encanto. Quando sofre o segundo gol, o peso da temporada todinha vem nas costas do jogador. E aí nosso time se perde completamente. Se nós levarmos isso para a Série B, nós não seremos uma equipe qualificada para levar o Vitória para a Série A. Nós temos que mudar por mais que haja cobrança da torcida, da imprensa, ou até mesmo uma cobrança interna mesmo. Tem que saber absorver isso. Por isso que se precisa de contratação de jogadores maduros, para que saibam absorver isso e transformar em um outro momento. Temos que pensar o seguinte: Vamos ficar na história do Vitória, subir o Vitória para a Série A de novo. Os que caíram ano passado, falar: “olha, vocês tiveram a oportunidade de permanecer no Vitória para levar à Série A”. Temos que pensar positivamente. É essa chave que estou procurando mudar, estimulando em campo, estimulando em conversas, em bate-papo. Mas vai requerer também não só o treinador… precisa da estrutura fora de campo. Por exemplo: tenho falado muito com o presidente [Ricardo David], com o Chico [Salles, vice-presidente], com o Alarcon [Pacheco, gerente de futebol], que são os responsáveis diretos pela direção e nós temos que dar confiança total para a estreia. Depois que estreou, e a nova direção assumir, faço da mesma forma: abraço minha equipe e faço com que eles se sintam confiantes para seguir em frente.

Você tem algumas campanhas na Série B na sua trajetória. Quais erros que cometeu que pretende corrigir agora? Como o Vitória deve começar um Campeonato Brasileiro de Série B?
– É um campeonato de regularidade, disso não há dúvida. A equipe que tiver maior regularidade vai subir, isso é fato. Não pode ter oscilações. Quando você oscilar tem que ter uma gordura acumulada para isso. Contratações são importantes, elenco, qualidade do grupo. Em clubes anteriores eu consegui ter bons elencos, mas sempre com algum detalhe, algum jogador a mais e um resultado. Às vezes o resultado em casa, por você estar empatando, você tem que entrar com tudo e desperdiça um ponto. E nessa ânsia perde um jogo em casa e um ponto que pode fazer a diferença. Vou citar um exemplo. Em 2017, nós não subimos porque ficamos a dois pontos do Paraná. E nós perdemos o jogo aos 49 minutos do segundo tempo na casa do Paraná. Então o Londrina deixou de subir em função desses dois pontos. Esses detalhes, rodada a rodada… Você tem que estar próximo do resultado. É um campeonato de regularidade. Tive até uma reunião com os jogadores, falei a respeito disso, já passei as metas de pontuação a cada três jogos, dois jogos.

Já tem time na cabeça para a estreia?
– Temos uma ideia. A gente sabe que tem que ter uma mudança de comportamento, de atitude, mas muito mais de qualificação. É característica do jogador. O elenco atual tem mais característica de um time mais cadenciado, não tem jogadores de velocidade. E a Série B é para esse tipo de jogador. Então, é nesse perfil que vamos estar buscando esse tipo de jogador. Jogadores com mais agressividade, mais técnicos, mais rápidos, mais competitivos para que, com o elenco que a gente tenha, fazer um elenco forte.

Da para ter uma boa estreia?
Não há dúvida. Nós temos carências pontuais que a gente sabe que precisa de reforços para estreia, que devem chegar. Mas se não chegar, nós vamos dar o nosso melhor com os atletas que aqui estão e buscar pontuar. O Vitória tem que começar positivamente nessa competição.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/carencias-afastamento-e-reforcos-sincero-claudio-tencati-abre-o-jogo-apos-internato-no-vitoria.ghtml

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