Auxiliar diz que assumir Vitória ‘foi o maior desafio’ que enfrentou ao lado de Burse

"Foi o desafio maior que assumimos, até mesmo pela situação em que o Vitória se encontrava", afirmou nesta terça-feira (4) o auxiliar do técnico João Burse, Marcos Carvalho. Em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama, o profissional destacou o processo de resgate da confiança do elenco após a chegada do Cianorte-PR. 

"Burse tem uma coisa que ele gosta muito de falar no olho a olho. Desde nossa chegada, todos os dias chamava dois atletas, entrava na sala e conversava. A verdade, levantar a autoestima, muitos atletas tinham problemas familiares. E o dia a dia, o trabalho. Melhoramos a performance dos atletas, principalmente a parte física", contou. 

Diante das longas férias que o Rubro-Negro terá, em virtude da temporada mais curta, a meta agora da comissão técnica é avaliar jogadores que podem contribuir o elenco no ano que vem. Nesta terça, houve uma reunião, detalhada por Marcos. 

"Sempre reunimos pela manhã, com análise de desempenho, de mercado. Não pode ser qualquer um que podemos trazer para o Vitória. Tem que ter o perfil e a característica do modelo de jogo do nosso treinador. Foi uma reunião muito proveitosa. Estamos começando a buscar no mercado alguns jogadores, assistindo vídeos, jogos, para que possamos ter um ano muito proveitoso", contou. 

Formado nas categorias de base do clube, Marcos disse que passou um filme pela cabeça dele ao voltar ao Vitória. 

"Antes de chegar no exame de base, passei pela divisão de base do Vitória. Passando na frente do Barradão, falei: vou trabalhar aqui. Graças a Deus consegui meu espaço, conheci Burse, começamos a trabalhar juntos com Rodrigo no sub-17. Em seguida fui para sub-20, sub-23, e aí que veio o desafio em 2019 saindo indo para o Cianorte, no futebol do Paraná", lembrou, destacando que a vontade que Burse tinha no sub-17 "é a mesma que ele tem hoje". 

A união do grupo foi outro fator destacado por ele que levou o Vitória a conquistar o acesso. "Eles sabiam aonde queriam chegar. Era um torcendo pelo outro. Todos têm vaidade, mas neste momento ficou do lado. No jogo contra o Mirassol, por exemplo, o banco todo jogando, todo torcendo, orientando", ressaltou.