Às vésperas da estreia do Vitória, Geninho aprova formato da Série C e avalia chegada de reforços

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Exclusivo: Geninho comenta formato da Série C e garante: “O Vitória vai subir”

Com o objetivo de subir para a Série B, o Vitória dará o pontapé inicial na Série C do Campeonato Brasileiro neste sábado, às 17h (de Brasília), diante do Remo, no estádio Baenão, em Belém. Para isso, nada melhor que contar com um técnico experiente.

Em sua quinta passagem pelo Vitória, Geninho foi o nome escolhido para comandar a equipe na missão. O técnico, que subiu o ABC para a Segunda Divisão, concedeu entrevista ao Globo Esporte, assegurou que o Leão vai se garantir na Série B e disse que gostou do novo formato da competição.

– Gostei. Acho que você vai dividindo o campeonato por objetivos. O primeiro deles é você ficar entre os oito. E eu acho que um time como o Vitória, com a camisa do Vitória, o percentual é grande de atingir esse objetivo. Basta que você seja consistente. Então nós temos boas chances de já atingir o objetivo da primeira fase, e só aí as coisas vão complicar um pouco. Você também diminui bastante as viagens nesse primeiro momento. Então acho que o desgaste diminui e a chance de classificação para quem fizer uma campanha sólida aumentou bastante.

1 de 5 Geninho em entrevista no Barradão — Foto: Tiago Lemos / ge

Geninho em entrevista no Barradão — Foto: Tiago Lemos / ge

Na Série C 2022, oito equipes vão se garantir na próxima fase para brigar pelo acesso ao fim de 19 rodadas. Na segunda fase, os oito clubes classificados serão divididos em dois grupos.

As equipes de cada grupo jogarão entre si na segunda fase da Série C, em partidas de ida e volta. Os dois melhores de cada chave conquistam o acesso e os primeiros colocados disputarão o título.

Geninho conhece a competição e cita alguns times que podem dar trabalho ao longo da disputa. Um deles é o Remo, primeiro duelo do Leão na competição.

– Acho que vamos ter alguns adversários complicados. Os dois de Belém [Remo e Paysandu], acho que Botafogo-PB e Campinense também. Ypiranga-RS, que disputou o título gaúcho, vai incomodar. E algumas outras equipes que podem se intrometer. Esses clubes de São Paulo chegam sempre fortes. Falei mais ou menos oito equipes, então é o que temos. Claro que acontecem surpresas. A campanha do Manaus é muito surpreendente. Então você fica sempre com o pé atrás, isso acontece em todas as divisões. Ninguém vai subir por camisa, por nome. Vai subir se fizer por onde dentro de campo. Acho que vamos ter por aí um pessoal complicado. Na primeira fase, esses que eu falei vão brigar forte.

Esquema tático e reforços

Para a Série C, Geninho já tem uma formação tática definida, com três zagueiros, uma de suas preferências ao longo da carreira. Em relação a carências no elenco, o treinador prefere acreditar no seu grupo, mas sabe que um ou outro nome precisará chegar à Toca para fortalecer o Rubro-Negro.

– Eu gosto de jogar com três zagueiros. Acho que, diferente do que muita gente pensa, ele pode ser um esquema ofensivo. Claro que pode ser defensivo também, depende de como você se comporta. Eu fui campeão com três zagueiros em 2000, no Paraná. Fui campeão da Série B. Em 2001, eu repeti a dose com o Athletico e fui campeão brasileiro com três zagueiros. Em 2005, levei o Goiás ao terceiro lugar no Brasileiro, fazendo Libertadores direto. Então eu usei isso lá atrás, e agora isso é usado de forma aberta pelos treinadores estrangeiros que chegam aqui. Então é um esquema que hoje é moderno, mas foi usado por mim há 15 ou 20 anos – disse.

– Mas eu não tenho isso como esquema definitivo, acho que vai depender do jogo, do que o adversário vai exigir de você. Mas tenho por base a utilização de três zagueiros. Se o adversário me permitir isso, vou usar. As melhores coisas que eu ganhei foram com três zagueiros – completou.

Recentemente, o Vitória confirmou a contratação do zagueiro colombiano Héctor Urrego. Geninho também cita que o clube está atrás de um goleiro mais experiente para encorpar o elenco, e Saulo deve ser o nome.

– Urrego acabou sendo um nome que eu coloquei, indicação minha. Ele me foi oferecido quando estava no Avaí, na Série A. Ele estava no Santa Fé. E nós tentamos, de todas as maneiras, e ele estava em uma situação do time que não liberavam. Jogador queria vir, sempre teve desejo grande, mas nós não conseguimos. Na época, já tínhamos informações. E, de repente, o nome do Urrego me foi oferecido de novo pela mesma pessoa, que me ligou, amigo que tenho no futebol. E ele está em uma outra equipe, que tem uma cláusula de que, se houver interesse de um outro país, pode ir embora. E ele quer jogar no Brasil, tem esse desejo. Fui colher informações, pegar material mais recente, porque não adianta contratar o Urrego de três, dois anos atrás. Tem que ver como ele está jogando, ritmo de jogo, se não tem lesão. Tudo isso encaixou de uma maneira muito positiva. Ele jogou agora nesse final de semana, é zagueiro-zagueiro. É um zagueiro forte, que chega forte, tipo para Série B e Série C. Ele não é zagueiro técnico, sai relativamente bem com a bola, mas é um zagueiro mais de marcação. Tem um jogo aéreo muito bom, jogador experiente que trabalhou em times de ponta. É conhecido do Tréllez. Espero que dê tudo certo, ele ainda não chegou. Mas parecem que as coisas estão encaminhando, e espero que venha nos ajudar. Digo sempre, empurrar o caminhão de melancia [risos].

– Também estamos conversando em relação a um profissional de qualidade e experiente. Acho que o Vitória está bem servido de goleiros, tem o Lucas [Arcanjo] e o Yuri. Fui goleiro e posso falar. Eles têm muito boa qualidade. O que lhes falta? Experiência, um pouco mais de rodagem. Para o goleiro, isso é muito importante porque é ele quem está vendo o jogo. O goleiro tem que ser um orientador, um cara que fala, que ajuda a organizar lá atrás. E os meninos ainda têm que passar por esse período, juntar a sua qualidade técnica a essa experiência. Estamos atrás de um goleiro que também tenha essa qualidade, porque não posso ir atrás de um goleiro inferior tecnicamente aos que tenho, mas que tenha um pouco mais de qualidade. Tentamos já alguns nomes, voltamos para outros. Vamos ver, torcer para que tudo dê certo.

Carinho do torcedor rubro-negro

Identificado com a camisa do Vitória, Geninho cita o carinho do torcedor como combustível para retornar ao clube, decisão que contrariou sua própria família. O comandante rubro-negro, mesmo aos 73 anos, garante estar cheio de vontade de trabalhar com futebol.

2 de 5 Torcedores do Vitória assistem a partida contra o CSA, no Barradão — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Torcedores do Vitória assistem a partida contra o CSA, no Barradão — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

– Minha família ficou um pouco chateada, porque eles queriam realmente que eu ficasse um pouco mais quieto, sossegado em casa. Mas eu praticamente vivo o futebol. Tudo que eu tenho veio do futebol, e eu sou apaixonado por isso. Durante a pandemia, eu me afastei um pouco e acabei sentindo muita falta dessa vida tumultuada, de pressão. Com o Vitória, tenho um relacionamento muito estreito, já passei como jogador, já estou aqui pela quinta vez como treinador. Tenho amigos em Salvador, gosto de Salvador, sou devoto do Senhor do Bonfim. Então uma conjunção de coisas me fez aceitar esse desafio.

Uma semana depois de passar por uma artroscopia no joelho direito, Geninho, ainda com um curativo na região operada, já comanda os treinos na Toca do Leão. Atrapalha? Que nada! Seu foco é deixar o Rubro-Negro na ponta dos cascos para a estreia diante do clube paraense.

– Eu fiquei muito pouco tempo fora. Eu fiz uma artroscopia na segunda-feira e, na terça, eu já estava aqui acompanhando treinamento. Claro que não dentro do campo. Na terça e na quarta-feira, eu fiz daquele espaço ao lado do campo, sentado. A partir da quinta ou sexta-feira, eu já voltei para campo, me locomovendo. Claro que andando com um pouco de dificuldade, mas já podendo orientar um esquema. Não tem atrapalhado em nada, não. Só um pouco de dor, que é natural. Quinta-feira estamos viajando, vamos para a beira do campo e, se Deus quiser, vamos conseguir um bom resultado.

Adversário perigoso

Embalado pela vitória sobre o Paysandu, por 3 a 0, na final do Campeonato Paraense, o Remo está muito perto de conquistar o título estadual. O adversário rubro-negro na primeira rodada da Série C está com ritmo de jogo e cheio de confiança, mas Geninho usa a palavra superação para mostrar que dá para o Leão voltar a Salvador com um bom resultado.

3 de 5 Remo x Paysandu, Baenão, final do Campeonato Paraense 2022 — Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

Remo x Paysandu, Baenão, final do Campeonato Paraense 2022 — Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

– É um time que vem com rodagem. Infelizmente, o Vitória ficou fora da final do Campeonato Baiano e isso tirou dele essa possibilidade que o Remo está tendo, que é uma sequência de jogos e ritmo de jogo. Porque o treinamento não é igual ao jogo. Tivemos um jogo de segunda fase de Copa do Brasil apenas. E pode ser também que esse adversário, sendo campeão, venha mais motivado. Então vamos pegar um adversário motivado com ritmo, e isso tudo temos que superar. Temos que fazer um bom jogo. Nunca foi fácil jogar me Belém, a torcida é presente, canta muito. Mas é o que temos pela frente e vamos ver se a gente começa bem.

Experiência pode ser um ponto favorável

No elenco do Vitória, três jogadores são exemplos para os mais jovens pela experiência e conquistas ao longo da carreira. Jadson, 38 anos, Dinei, 38, e Trellez, 32. Além disso, o Rubro-Negro conta com Roberto, atacante de 36 anos. Geninho quer que esses atletas tenham uma postura de liderança dentro do campo.

– Eles precisam ter a consciência que são exemplo. Por tudo que conquistaram, que já fizeram. Claro que o jogador mais jovem vai procurar se focar nesses atletas. E eles têm tido comportamento elogiável dentro do grupo. Mas claro que uma liderança você não impõe. Ela acontece naturalmente. O Tréllez é um jogador mais fechado, fala pouco, não tem aquele sentido de liderança nato. O Jadson já é um pouco mais extrovertido, mas ele nunca foi também esse grande líder. Claro que agora, mais experiente, passa a ser uma referência. Eu conto com esses jogadores. Conto muito. Porque é importante para o treinador que tenha um jogador que o ajude no vestiário. Ajude a comandar o grupo.

4 de 5 Jadson em treino do Vitória na Toca do Leão — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

Jadson em treino do Vitória na Toca do Leão — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

Comissão técnica no apoio

Em sua última passagem pelo Vitória, em 2019, Geninho salvou o Vitória da Série B e teve como braço direito o auxiliar técnico Bruno Pivetti. Agora, tem no auxiliar Ricardo Silva, técnico vice-campeão da Copa do Brasil pelo Leão em 2010, uma espécie de braço direito nos treinos.

5 de 5 Dado Cavalcanti e Ricardo Silva em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Dado Cavalcanti e Ricardo Silva em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

– Nossa comissão técnica é um grupo onde todos têm uma importância muito grande. Pivetti me ajudou muito na última passagem. Ele é um profissional capacitado, muito atualizado. Então ele fazia uma parte do trabalho e eu entrava com a outra. A mesma coisa acontece agora. Eu tenho o Ricardo, que eu conheço há muito tempo. Já esteve com o Vitória em muitas batalhas, já chegou em uma final de Copa do Brasil. Então está sendo um companheiro bastante importante no que está acontecendo. Eu trouxe comigo Carlito Macêdo, que tem um currículo excelente. Trabalhou muito tempo fora do Brasil, um cara atualizado, faz algumas coisas que o Pivetti fazia. Estou com o Rodrigo, que é da comissão e inclusive trabalhou direto com o Pivetti na época. Temos o Rafael na fisiologia, porque hoje o trabalho é integrado. Então hoje sou o chefe disso, eu coordeno, as decisões são minhas, mas todo mundo tem me ajudado. E tem também o pessoal da retaguarda, o pessoal de rouparia, da cozinha, da papelada. Mas falando especialmente do grupo de campo, o trabalho é muito bom e eu tenho pessoas me ajudando.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/04/06/as-vesperas-da-estreia-do-vitoria-geninho-aprova-formato-da-serie-c-e-avalia-chegada-de-reforcos.ghtml


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