Apresentado no Vitória, Quixadá relembra Bulgária e evita falar sobre passagem pelo Ceará

Apresentado Vitória Quixadá relembra

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Anunciado como reforço do Vitória nesta manhã, o meia Juninho Quixadá concedeu, poucas horas depois, sua primeira entrevista coletiva na Toca do Leão. O jogador assinou com o time baiano um contrato válido até janeiro de 2021.

Antes de defender o Vitória, Quixadá havia acumulado passagens por clubes como Ferroviário, Bragantino e também pelo Ludogoretz Razgrad, da Bulgária, onde atuou ao lado de Marcelinho, companheiro de elenco. Nesta quinta, o jogador lembrou a época em que esteve fora do país, época em que ele conta ter superado um grande desafio profissional e pessoal.

– A Bulgária foi um desafio muito grande para mim. Eu aceitei não por questões financeiras exatamente. Mas por algo novo na minha carreira. Tive muitos momentos felizes, bons. Tive gols marcantes, inesquecíveis, e também tive muitas dificuldades que me ensinaram muito, não só na minha carreira, como na minha vida. São anos que eu vou sempre levar no meu coração, o clube, como tudo que passei por lá – avaliou.

1 de 2 Juninho Quixadá concede entrevista coletiva pelo Vitória — Foto: Letícia Marins/EC Vitória

Juninho Quixadá concede entrevista coletiva pelo Vitória — Foto: Letícia Marins/EC Vitória

Apesar da passagem longa pelo clube búlgaro, Quixadá disputou apenas duas partidas nesta temporada, ambas pelo Ceará. Ele chegou ao clube nordestino no ano de 2018, quando entrou em campo em 14 oportunidades. Em outubro daquele ano, sofreu uma grave lesão no quadril, que o tirou dos gramados até julho de 2019. Ele ainda faria mais sete jogos pelo Vozão em 2019.

Questionado sobre o assunto, Juninho Quixadá evita ser direto. Ele prefere não comentar os motivos que o levaram a ser pouco aproveitado no Ceará.

– Esse assunto do Ceará, de lesão, são coisas que eu prefiro não comentar agora, porque acho que não vai acrescentar nada. Pretendo, sim, depois, com mais calma, poder esclarecer para todo mundo o que aconteceu, poder mostrar a minha versão da história, que ninguém conhece. Mas isso é coisa que, agora, eu prefiro não comentar. (…) Normalmente, eu costumo atuar com regularidade. No Ceará, depois que eu tive um problema, que, por vários outros motivos, acabou que não aconteceu. Mas qualquer jogador que se apresenta em qualquer clube tem o pensamento de ter uma regularidade, e comigo não é diferente – afirmou.

Quixadá ainda precisa ser regularizado para estrear com a camisa do Vitória.

2 de 2 Juninho Quixadá em treino do Vitória — Foto: Letícia Martins/EC Vitória

Juninho Quixadá em treino do Vitória — Foto: Letícia Martins/EC Vitória

Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva do jogador.

Como pretende ajudar o Vitória
– Primeiro, agradecer a Deus por estar vestindo a camisa do Vitória, mais um clube grande, de tradição, de história no nosso Nordeste. Eu pretendo ajudar a equipe da maneira que eu sempre ajudei por onde passei, com as minhas jogadas rápidas, tentando criar bastante do meio para frente, tentando ajudar os companheiros, a cada jogo, a conquistar vitórias.

Trabalho com Bruno Pivetti e Marcelinho na Bulgária
– Na verdade, o Bruno Pivetti chegou depois que eu fui embora. Eu fui embora um pouco antes [de Pivetti ser contratado]. Não tive esse prazer de trabalhar com ele lá. Com Marcelinho, eu pude conviver durante seis anos e meio, quase sete anos. Também é um jogador, sem dúvida, um craque de bola. A gente se conhece bem, já jogamos juntos lá muitas vezes. Acho que, se o professor optar, pode se repetir por aqui. Acho que também pode dar certo, pela maneira que a gente se conhece.

O que achou da estrutura do Vitória?
– Eu confesso que eu fiquei bem impressionado com a estrutura do clube. Alguns colegas já tinham me passado que aqui tinha uma estrutura grandiosa. Mas eu não esperava que realmente fosse da maneira que é. Cheguei até a comentar com a minha família, meus irmãos, sobre isso, que eu tinha ficado muito surpreso com a estrutura que o clube tem e que, às vezes, você não entende como um clube deste porte, com a estrutura que tem, não está numa Série A.

Se sente plenamente adaptado?
– Normalmente, quando você chega, isso vai muito do grupo, da maneira que lhe recebe. E aqui eu fui muito bem recebido por todos. Isso ajuda muito nessa questão. Então me sinto [adaptado], sim.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/apresentado-no-vitoria-quixada-relembra-bulgaria-e-evita-falar-sobre-passagem-pelo-ceara.ghtml


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