Apresentado no Vitória, Claudinho promete vocação ofensiva para construir história e "ser grande"

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Nesta segunda-feira, Claudinho foi apresentado oficialmente como jogador do Vitória ao lado do seu companheiro de time, o volante Thiaguinho. O lateral assinou vínculo para defender o Rubro-Negro até o fim de 2027.

"Tudo novo para mim. Sou da base do Criciúma. Primeira vez que sou comprado. É diferente pra mim. Tenho 24 anos, sou lateral-direito. Já joguei no meio-campo. Quero fazer uma nova história e ser grande no Vitória".

– Na vida a gente sempre precisa de algo novo. Fiz minha história no Criciúma, sou grato. Quando recebi a proposta do Vitória, sabia da estrutura que tem, a torcida que tem. Sabia que era difícil jogar aqui. Me interessou a vir.

No Vitória, Claudinho vai disputar posição com Raúl Cáceres, titular na última temporada pelo Leão.

– Desde a base a gente disputa posição. É normal. As características são parecidas, e o treinador vai escolher quem colocar em campo. Cada um vai buscar o seu espaço com respeito, responsabilidade. Vai aprender um com o outro – garante.

O atleta já realiza pré-temporada no Barradão desde a última sexta-feira. O Vitória estreia no Campeonato Baiano neste sábado, contra o Barcelona de Ilhéus, no Barradão.

Natural de Nova Veneza, Claudinho é revelado pelo Criciúma e, até então, só teve uma experiência fora do clube, ao ser emprestado para as categorias de base do Atlético-MG, em 2020.

Após o empréstimo ao Galo, Claudinho foi ganhando cada vez mais espaço no Criciúma. Em 2024, fez seu ano com mais jogos (55), gols (5) e assistências (6).

– Minha principal característica é atacar. Sei marcar bem também, mas ataco bem por dentro, a profundidade. Minha característica é passe, velocidade e finalização.

Expectativa no Vitória
– Inédito para mim [a saída do Criciúma]. Pensei muito sobre isso, criei raízes lá. Sou de lá, e é difícil sair. Achei que era o momento certo. Mas é bom sair da zona de conforto para ver o que pode fazer mais – disse Claudinho na apresentação.

Metas
– As [metas] individuais são jogar o máximo que puder, tentar fazer o máximo para ganhar os jogos.

Torcida do Vitória
– Já joguei várias vezes aqui e sei o quanto é difícil, o quanto eles empurram os jogadores. Em todos os clubes tem cobrança. Cobranças irão vir, mas a gente só tem que responder dentro de campo. É trabalhar e treinar.

Jogadores conhecidos no elenco
– Joguei com o Zé Marcos no Criciúma, o Ronald. Joguei várias vezes contra o Osvaldo.

Recepção e postura
– A recepção foi muito boa. Sou um cara mais reservado. Não sou um cara de liderança. Fico na minha, escuto quando tem que escutar. Raramente eu falo. É fazer o meu melhor para o Vitória.