Após marcar gol decisivo, Gamalho elogia Léo Condé, novo técnico do Vitória: "Tenho o maior respeito"

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– Desejo o melhor para ele aqui na adaptação ao clube. O que precisar de minha ajuda e dos meus companheiros, pode ter certeza que vamos dar nosso melhor para ajudar. Que a gente possa retomar o caminho de grandes vitórias. Ele fez um bom trabalho com o Sampaio Corrêa, quase subiu para a Série A. Espero que a gente possa ser forte em casa, e fora de casa fazer grandes resultados. Espero que ele nos ajude – completou o atacante.

O camisa nove entrou na briga pela artilharia no Vitória, depois de balançar as redes duas vezes nas últimas duas partidas. Léo Gamalho opinou sobre seu estilo de jogo, a adaptação ao modelo de trabalho dos treinadores e a pressão da torcida por resultados.

– Nem sempre o treinador deixa eu procurar o jogo, prefere que eu fique na área para prender os zagueiros e liberar espaço. Mas tem outros jogos que procuro movimentar mais, tocar na bola, estar mais presente para não ficar frio no jogo – ressaltou.

Vale lembrar que os dois gols que Gamalho marcou com a camisa vermelha e preta foram de cabeça, dentro da área, como um clássico camisa nove.

Contratado para ser a referência ofensiva do Vitória em 2023, Léo Gamalho não sente a pressão da responsabilidade. O importante, segundo ele, é ajudar o Leão nos jogos.

– Ainda não fiz a quantidade de jogos quanto eu gostaria, questão da burocracia para ser regularizado, cirurgia no braço. Agora pegando ritmo, cada vez mais, é isso que estou mentalizando. Sei tudo que se gerou com a contratação, mas não fico pensando nisso, mas fico pensando em como ajudar em campo meus companheiros. Fico com a mentalidade preparada para isso – afirmou Gamalho.

O atacante de 37 anos tem a missão de fazer gols para ajudar o Vitória a se classificar no Campeonato Baiano. O Rubro-Negro é o quinto colocado com dez pontos, dois atrás do Itabuna, que é o último time do G-4. A próxima partida será um confronto direto contra a Jacuipense (vice-líder com 13 pontos), neste domingo, às 16h (de Brasília), no Barradão.

Adaptado ao clube?
– Acho que ainda estou em adaptação, né?! Cheguei em metade de dezembro, faz um bom tempo que estou aqui. Vou completar dois meses. Mas não fiz tantos jogos devido a essas situações. Então acho que ainda estou me adaptando junto com meus companheiros. Quanto mais jogos a gente fizer, mais adaptado e mais conjunto a gente vai ter. Claro que dentro do vestiário vamos nos conhecendo cada vez mais. Concentra com um jogador, concentra com outro. Então isso tem sido muito bom. Quanto ao pessoal do clube, do futebol, as pessoas que estão aqui e nem todo mundo conhece, esse pessoal aí tem me tratado muito bem. Sempre de maneira simpática e cordial. Isso tem me ajudado cada vez mais em minha adaptação.

Expectativa da torcida
– Eu agradeço a confiança de cada um deles. Espero retribuir. Eu faço isso chegando no horário, fazendo o melhor nos treinamentos, cuidando da minha alimentação, do meu peso, do meu descanso. É procurando fazer o melhor no dia a dia que as coisas vão acontecendo naturalmente. Eu sei que sozinho não vou conseguir fazer nada. Preciso de todos os meus companheiros porque ninguém faz nada sozinho. Mas espero dar minha contribuição e vou fazer isso a cada dia no trabalho, me dedicando cada vez mais.