Análise Vitória repete formação
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O Vitória repetiu a formação tática com quatro atacantes e derrotou o Ceará na noite da última quarta-feira, no Barradão, por 2 a 0, em partida válida pela sétima rodada da Copa do Nordeste. Já eliminado do torneio regional e diante de um time repleto de reservas, o Rubro-Negro não fez uma partida cheia de virtudes e mostrou que precisa melhorar bastante para a disputa da Série B, mas uma maior organização chamou atenção positivamente.
Além disso, dá para afirmar que a evolução na temporada passa pela manutenção do jogo com uma linha ofensiva recheada de jogadores. Já ajudou a trazer um novo astral com o primeiro resultado positivo após sete jogos, também o número um do técnico Léo Condé.
Tréllez e Gegê comemoram gol do Vitória sobre o Ceará — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
Para o jogo, Condé apresentou quatro novidades em relação ao Ba-Vi. No lugar do zagueiro Camutanga e do lateral improvisado no ataque, Railan, que estavam suspensos, entraram Dankler e o atacante Wellington Nem, respectivamente.
Com isso, o treinador garantiu a manutenção do esquema tático 4-2-4 na fase ofensiva, formação que funcionou no clássico, mas com um canhoto no lado direito do ataque (Nem) em vez de um destro (Railan).
Na lateral esquerda, João Lucas substituiu Lazaroni; no meio, Gegê foi a opção para o lugar de Léo Gomes, que passou mal durante o dia e virou desfalque de última hora.
No posicionamento da defesa, também houve mudança, com Dankler no lado direito e João Victor pela esquerda (no Ba-Vi, posicionou-se pela direita).
No sistema, erros se repetiram, como na primeira boa chance do Ceará, em que Luvannor subiu entre Zeca e Dankler e quase conseguiu cabecear para o gol. No ataque, em uma rara subida de Zeca pelo corredor direito, houve o cruzamento e o pênalti por mão na bola que resultou no gol de Tréllez.
Em relação à postura da equipe, o Vitória alternou momentos com a bola e sem a bola, mas preferiu fechar mais os espaços após abrir o placar. Desta maneira, claro, o 4-2-4 virava a formação com mais cara de anos 90 do futebol brasileiro, o 4-4-2.
Quando tentou propor jogo e sair com a bola desde a defesa, o Rubro-Negro teve sérias dificuldades. Em um desses lances, por exemplo, João Victor errou o passe e causou ataque perigoso do Ceará. Na transição rápida, também houve problemas. Com quatro atacantes ou não, as duas alternativas precisam de ajustes o quanto antes.
Marco Antônio jogou novamente como volante — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
De positivo e que pode ser explorado na Série B, a flutuação do segundo atacante para rodar a bola na fase ofensiva do Vitória a tempo de gerar superioridade numérica na última linha. Quando acionado no centro do ataque, Osvaldo pôde ajudar, inclusive, com passes para a chegada de Zeca na direita.
No segundo tempo, o contra-ataque funcionou logo nos primeiros minutos, mas Tréllez desperdiçou a chance que foi gerada por meio de rápidas e inteligentes trocas de passes.
A compactação defensiva, com oito ou nove jogadores nas duas linhas de marcação, também manteve-se firme, tanto que a primeira chegada mais perigosa do Ceará aconteceu em chute de longe de Chay defendido por Lucas Arcanjo.
Para dar novo fôlego ao time, Condé apostou no meia Diego Torres e no centroavante Léo Gamalho nos lugares dos atacantes Osvaldo e Tréllez, respectivamente. A utilização de um meia no lugar de um atacante também poderia melhorar a posse da bola e a criatividade no último passe.
Minutos depois, o meia Ruan Nascimento entrou no lugar do atacante Thiago Lopes, que serviu muito mais para fechar a segunda linha rubro-negra do que para atacar.
Na reta final do jogo, que não mudava de cenário, Léo Condé ainda trocou o lateral-esquerdo João Lucas pelo volante Pedro Bicalho e o atacante Wanderson no lugar de Wellington Nem.
E foi de Ruan Nascimento, que fez a função de lateral-esquerdo após a saída de João Lucas, o gol perdido pelo rubro-negro em outro bom contra-ataque. O lance não foi tão sentido porque Diego Torres marcou um belo gol em chute de fora da área no minuto seguinte.
Ainda deu tempo de Gegê dar dois bons chutes em contragolpes, um no travessão.
Dankler em ação contra o Ceará — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
A vitória sobre o Ceará serviu para, inicialmente, dar confiança ao elenco rubro-negro. Agora, com tranquilidade e tempo para trabalhar, Léo Condé deve repetir o até então equilibrado esquema tático 4-2-4 com variação para o 4-4-2, mas é preciso ajustar o que ainda tem dado errado, como a bola aérea defensiva, e trazer novas alternativas para que o time tenha um jogo de sucesso na Série B.
O Vitória volta a campo no dia 22, quando enfrenta o Campinense, pela última rodada da primeira fase da Copa do Nordeste, onde alcançou o primeiro resultado positivo e chegou a seis pontos, no penúltimo lugar do Grupo A. Após o fim do torneio regional, a equipe baiana só volta a jogar no início da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/03/09/analise-vitoria-repete-formacao-e-apresenta-maior-organizacao-contra-o-ceara-para-voltar-a-vencer.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.