Análise: Vitória produz pouco até com volta de Matheusinho, repete roteiro e amplia jejum

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O Vitória teve o retorno de Matheusinho para a estreia da Copa Sul-Americana, mas a escalação do meio-campista só reforçou que os problemas ofensivos do Rubro-Negro vão muito além A falta de qualidade em outras posições manteve o ataque pouco produtivo contra o Universidad de Quito.

Com Lucas Braga pela esquerda e Gustavo Mosquito na direita, o Vitória foi inofensivo pelos lados do campo. A dupla teve uma série de erros técnicos e de tomadas de decisão com a bola nos pés. Janderson, no comando do ataque, não conseguiu dar continuidade às jogadas.

Empurrado por um Barradão com bom público, o Vitória até teve um volume de jogo nos primeiros minutos. Mas o primeiro tempo da partida terminou com apenas uma finalização certa do Rubro-Negro. Um roteiro repetido pelo time que entrou em campo com três gols marcados nos seis compromissos anteriores.

Por falar no roteiro dos últimos jogos, para seguir à risca o que o Vitória vinha fazendo faltava um erro individual na defesa. O cenário do Ba-Vi da Fonte Nova e da estreia no Brasileiro foi repetido na última quarta-feira, mas desta vez com falha grave que Raúl Cáceres, que vacilou na saída de bola e viu os equatorianos abrirem o placar.

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Depois do gol, o Vitória perdeu o apoio da torcida, que passou a pressionar o time com vaias direcionadas para alguns jogadores (Raul Cáceres e Lucas Braga foram os principais alvos). O que reconectou time e arquibancada foi a expulsão do equatoriano Luis Castillo, aos 18 minutos do segundo tempo.

Carpini aproveitou o jogador a mais para mandar o Vitória ao ataque. Ele abriu mão até do zagueiro Zé Marcos e colocou o atacante Léo Pereira na partida. A maior presença no campo de ataque rendeu um pênalti convertido por Matheusinho.

Quando Matheusinho empatou o jogo, o Vitória ainda tinha 15 minutos de relógio, mais acréscimos, pela frente. Mas o Rubro-Negro pouco produziu neste tempo. O time sofreu com a catimba equatoriana e não teve qualidade para aproveitar o jogador a mais em campo.

Nas poucas vezes que foi ao ataque depois do empate, o time rubro-negro apenas apostou em cruzamentos pouco efetivos para Carlinhos e Janderson. Ao mesmo tempo, cometeu erros que quase custaram um segundo gol para os visitantes. Na prática, o Vitória esteve mais perto de sofrer do que de marcar o segundo.