Análise: Vitória erra desde a escalação, vira time de uma nota só e tem muito a melhorar

Análise Vitória desde escalação

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O Vitória lutou. E foi só isso mesmo. Ficou claro que o Rubro-Negro tinha uma grande montanha para escalar para ficar com o título do Campeonato Baiano após perder o jogo de ida para o Bahia por 2 a 0. Não somente pela boa vantagem conquistada pelo rival, mas pelo que o time comandado por de Thiago Carpini apresentou nos últimos jogos. E o confronto deste domingo, com 1 a 1 no Barradão, comprovou o pessimismo quanto a uma virada rubro-negra.

A escalação titular do Vitória teve o retorno esperado, ou melhor, muito aguardado, do meia Matheusinho, fora dos últimos jogos do time. Mas o técnico Thiago Carpini foi além nas trocas e surpreendeu ao abrir mão dos pontas para reforçar o meio-campo com três volantes: Baralhas, Ricardo Ryller e Ronald.

Com o desafio de superar a vantagem de dois gols de diferença, o Vitória tinha como jogadores mais agudos Matheusinho, que voltava de lesão, Wellington Rato, que desde que chegou ao clube não justifica a confiança do treinador, além de Janderson, artilheiro do time na temporada e que segue carregando a desconfiança do torcedor.

E o Vitória que tinha tudo para dar errado correspondeu às expectativas. A maior posse de bola não significou criatividade para o time da casa, que só chegou ao gol de Marcos Felipe com chutes de fora da área e no chuveirinho.

Willian José no Ba-Vi — Foto: Letícia Martins e Rafael Rodrigues / EC Bahia

Os três volantes rubro-negros pouco contribuíram na construção ofensiva, com Ronald errando quase tudo que tentava. Na frente, Janderson caia pelo lado esquerdo e tentava jogadas de um contra um pouco efetivas com Jamerson. Já Matheusinho, pilhado como capitão, não conseguia encontrar espaços, assim como Wellington Rato, inoperante pelo lado direito.

Uma bola na trave em cobrança de escanteio no primeiro tempo foi o único lance que realmente levou perigo ao gol de Marcos Felipe. No mais, o Bahia, que só assustou mesmo em um lance com ficou pouco com a bola nos pés, conseguiu se segurar sem maior dificuldade.

Segundo tempo de uma nota só

Thiago Carpini no Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Apesar de todas as dificuldades, o Vitória veio com somente uma mudança para o segundo tempo, com a entrada de Claudinho no lugar de Raul Cáceres. Boa troca, mas pouco para o que o time fez na etapa inicial. Tanto que Carpini levou só mais sete minutos para sacar Wellington Rato, que fez hora em campo, e promover a entrada de Fabri. Mas muito tardia.

O Vitória foi o time de uma nota só: bola aérea para ver o que Janderson conseguiria. E o atacante até deu trabalhando exigindo boas defesas de Marcos Felipe. Na reta final, a equipe ainda foi recompensada pela insistência com nova bola levantada, desta vez por Claudinho, que passou por todo mundo e entrou.

Como esperado, os minutos seguintes foram de pressão absoluta do Vitória, contudo, na base do "vamos nessa" que em qualquer jogada bem elaborada. E isso é pouco vencer partida. Pior ainda para levar um título. No fim, o gol de Kayky foi o golpe derradeiro em um time de poucas ideias e com muito a se fazer para o restante da temporada.

É claro que a perda do título não significa terra arrasada para o Vitória, assim como a conquista não indicaria que tudo está nos trilhos. Mas a queda de rendimento às vésperas do início das competições mais importantes no ano preocupa. Até porque ela vem acompanhada de uma eliminação precoce na Copa do Brasil.

O Vitória precisa de desempenho e de bons resultados nos jogos que mais importam. E como o próprio Thiago Carpini disse na chegada ao clube, o passado não pode ser usado para respaldar os insucessos do presente.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/03/24/analise-vitoria-erra-desde-a-escalacao-vira-time-de-uma-nota-so-e-tem-muito-a-melhorar.ghtml


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