Amadeu explica revés do Vitória na Arena Fonte Nova: “Guarani entrou a 100, e a gente a 20, 30”

Amadeu explica revés Vitória

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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Os melhores momentos de Vitória 0x1 Guarani, pela 22ª rodada da Série B

Para o treinador do Vitória, o ritmo das equipes no primeiro tempo foi determinante para o revés do Vitória em sua estreia na Arena Fonte Nova. O Guarani começou melhor, abriu o placar com Michel Douglas e controlou o jogo. O Leão não conseguiu reagir, perdeu por 1 a 0 e viu a invencibilidade de Carlos Amadeu no comando da equipe cair por terra.

De acordo com Amadeu em entrevista coletiva, o Guarani entrou em campo a 100 km/h, enquanto sua equipe começou o jogo com o freio de mão puxado.

"Hoje foi um jogo em que a proposta do Guarani foi vir jogar, precisava de pontos. Tivemos espaço, mas o Guarani entrou, no início, a 100, e a gente entrou a 20, 30. No segundo tempo, viemos com outra postura, mesmo sem mudar as peças. O principal fator foi a atitude. Quando tivemos atitude, faltou o gol", afirmou.

Por causa da atuação ruim, Amadeu foi questionado a respeito de algumas escolhas, entre elas o posicionamento de Felipe Gedoz, que jogou mais aberto pelo lado esquerdo, e a ausência do lateral Capa, que ficou no banco de reservas e viu Chiquinho atuar na posição.

– A gente tem opções de jogadores e procura lançar mão de todos quando acha necessário. Hoje achei conveniente sair com Chiquinho. Quando cheguei, muitos não queriam o Capa; hoje querem. Sinal de que recuperamos um atleta e a gente pensa o mesmo do Chiquinho. Também vamos fazer trabalho com ele e ele tem condições de ser titular do Vitória. Ele não esteve bem, é natural, faz parte do processo. Ele se doou; Capa teve momentos positivos no clube. A gente tem que lançar mão quando achar conveniente, em função do adversário, da semana que foi feita e do momento – disse Amadeu.

"Gedoz é um jogador que fez a formação toda dele no Uruguai jogando pelo lado esquerdo. Ele foi adaptado no Brasil jogando por dentro. Mas ele sempre trabalhou na esquerda. A maioria dos jogos dele comigo foi por esse lado", disse.

Sobre um tema específico, Carlos Amadeu não quis se posicionar: o gramado da Arena Fonte Nova. O treinador se limitou a dizer que a equipe vai ter que se adaptar ao piso da sua nova casa.

– Não cabe à gente estar se queixando de nada. Eu cheguei aqui e não tive tempo nenhum de trabalho, fiz sete jogos, e a gente hora nenhuma se queixou disso. O campo é fato, e fato tem que se adaptar. Cabe à gente se adaptar ao campo – afirmou Amadeu.

Jogadores do Guarani comemoram gol de Michel Douglas — Foto: MARCELO MALAQUIAS/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

O Vitória volta a campo já na terça-feira, quando visita o São Bento, às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Walter Ribeiro.

Confira outros trechos da coletiva de Carlos Amadeu.

Semana de trabalho
– Lógico que foi [bem trabalhada]. Nós trabalhamos, mas não controlamos o resultado. A gente controla a qualidade do trabalho. Isso não tenho dúvida que conseguimos na semana. Trabalhamos, fizemos tudo que queríamos, mas do outro lado tem um adversário que trabalhou forte e conseguiu neutralizar ações. As que não foram neutralizadas nós não jogamos para dentro.

Alterações
– Felipe Garcia atua sempre pelo lado direito. Ele entrou para fazer a função pela direita. A gente abriu mão de meio-campo, Gedoz foi para dentro na função que também foi adaptado aqui a fazer, fez a meia, e Felipe fez direito. O Jordy entrou no lugar do Anselmo, de 9. Só que, como a característica é de um jogador de velocidade, cai pelos lados do campo. Essa foi a tentativa, um 9 mais veloz, porque o Guarani continuava no nosso campo e deu espaços que ele soube aproveitar. Em alguns momentos, a bola não chegou como a gente queria para forçar mais a velocidade ele.

Análise da partida
– A gente manteve uma organização defensiva, e a ideia é que tivesse mais a bola. A gente teve um percentual de posse de bola maior. Criamos pelo menos, no primeiro tempo, mesmo não jogando bem, duas chances. A bola cruzou à frente da área com Rodrigo, ele não alcançou, e o cabeceio do Anselmo. No segundo tempo, tivemos pelo menos cinco oportunidades, três com Wesley: um cabeceio, que passou pela esquerda do goleiro, um diagonal lançado por Baraka, que ele dominou e fez a finalização no goleiro. E uma bola na quina da trave. Tivemos ainda finalização de Anselmo e cabeceio de Everton sena. Creio que, se a gente conseguisse duas bolas para dentro, poderia ter feito outra leitura do jogo. Não tem que analisar resultado, mas performance.

Mudanças na equipe
A gente vai jogar em campo desconhecido. Vai ter que se adaptar. Faz parte da profissão. E as perdas por cartões e lesões são inerentes ao futebol; tem que fazer a troca e esperar que quem entre corresponda.

Elogios ao elenco
Vou falar do grupo de atletas. Encontrei um vestiário muito bom, atletas dedicados. Vale a pena apoiar o clube, o torcedor entender e apoiar pelo momento. Aqui tem um grupo de homens trabalhando para reverter a situação. Nós temos limitações e compreendemos elas. Estamos superando com trabalho e dedicação. Não falta dedicação dos atletas, da comissão e da direção, em prol do melhor resultado.

Conversa no centro do gramado
– Conversa interna, mas basicamente que, quando vencemos, saímos sorridentes juntos. Aquele momento era de tristeza, mas também saímos juntos. Trabalho com atitude de andar junto em todo momento. Eles entenderam que temos que estar juntos, sobretudo nos momentos difíceis.

Volantes ou meias?
– Cada jogo é uma história. A gente não pode fazer comparativo de um jogo com outro, é muito difícil. A questão é que vocês falam “volantes”, e eu falo “meias”. A gente tem jogadores com mais característica de marcação; outros com saída de bola. Mas acho que o adversário soube neutralizar em alguns momentos. Rodrigo [Andrade], no primeiro tempo, teve um posicionamento mais à frente e de costas. A gente deu uma corrigida, e deu uma melhorada na performance nos 15 primeiros minutos [do segundo tempo] em que ele ficou no campo, mas preferir alterar para fazer um time mais ofensivo usando o Felipe Garcia.

Jordy Caicedo
– Um atleta extremamente profissional, dedicado, que percebe que tem necessidades de ainda se adaptar e de evolução. Não se furta de trabalhar, quer muito entender como a gente joga aqui, porque ele tinha, no Equador, uma liberdade de atuação, sem compromisso de marcação. Ele quer evoluir, porque quer se tornar jogador em nível mundial. Percebe que ele precisa cumprir funções e está buscando fazer isso de uma forma muito profissional.

Martín Rodríguez x Ronaldo
– O goleiro é uma posição particular. Jogadores de linha estão habituados a trocas. Goleiro é muito particular. Martín chegou para ser titular, era necessário. Ele deu essa tranquilidade à equipe. Isso é bem claro: Martín é titular. Ronaldo sabe disso. Ronaldo respondeu bem.

Gritos de "burro da torcida"
– Foi tranquilo nesse aspecto. Não tenho nada a comentar.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/amadeu-explica-reves-do-vitoria-na-arena-fonte-nova-guarani-entrou-a-100-e-a-gente-a-20-30.ghtml


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