Ainda sem Iury Castilho à disposição, Léo Condé faz mistério sobre escalação do Vitória

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Nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva na Toca Leão, Léo Condé disse que pode repetir o trio de ataque formado por Mateus Gonçalves, Osvaldo e Léo Gamalho. Mas também deixou aberta a possibilidade de mudanças.

– O Iury infelizmente não tem condições ainda para essa partida. A gente pode sim repetir, mas a gente também tem treinado outras situações. Temos jogadores com características diferentes e estamos avaliando bastante o Vila. De qualquer forma, temos bons jogadores para suprir a ausência do Iury – disse Léo Condé.

Além de Matheus Gonçalvez, Zé Hugo e Welder são opções para o ataque. Se pensar em mudar o esquema, Léo Condé pode contar também com Giovanni Augusto ou Gegê.

O treinador do Vitória pontuou que esconder a escalação faz parte do jogo, principalmente na reta final do Campeonato, onde é mais difícil surpreender os adversários. Por outro lado, ele tranquilizou o torcedor ao garantir que "a base" do time será mantida.

– Sinceramente, em um momento tão decisivo, a gente vai guardar a escalação um pouco. Claro que a base quase sempre a gente repete. Até porque tem apresentado bons resultados. Temos a ausência certa do Dudu, mas no geral vamos guardar. Ainda estamos pensando em algumas possibilidades para tirar proveito nessa partida tão importante contra o Vila – disse.

A "ausência certa do Dudu" citada por Léo Condé é devido a suspensão do jogador, que recebeu cartão amarelo contra o Juventude. A tendência é que Matheus Trindade seja alçado ao time titular.

Léo Condé tem mais um dia de trabalho até a partida contra o Vila Nova, marcada para as 18h deste domingo (horário de Brasília). O encontro válido pela 35ª rodada da Série B pode marcar o acesso do Vitória para a Primeira Divisão. Os ingressos para o jogo no Barradão estão esgotados desde quarta-feira.

Ainda é possível surpreender os adversários?
– Futebol sempre tem algo novo para você trabalhar né?! O Palmeiras, que tem três anos de trabalho com Abel Ferreira, está sempre se reinventando e tentando criar um fator novo. É assim o trabalho do treinador. Aqui a gente tem apenas nove meses de trabalho. Com certeza a gente tem muita margem aí ainda, tanto de escalação, quanto de ajustes táticos para fazer dentro da equipe. Nessas quatro rodadas finais vamos sim tentar criar fatores novos para surpreender o adversário.

Preparação psicológica
– Sem dúvida. A gente realmente, contra o Juventude, primeiro que enfrentamos uma boa equipe. A gente não conseguiu fazer nosso melhor jogo, mas também não foi algo desastroso. É claro que quando você não ganha, até em razão de estamos vencendo quase todos os jogos aqui no Barradão, sai com o sentimento de frustração. Mas sabendo que teve coisas boas também dentro do jogo. Então nesse momento é potencializar aquilo que a gente vem fazendo de bom dentro da competição e fazer as correções, que é algo que a gente vem fazendo durante a semana.

Discurso no vestiário
– Olha, nesse momento não tem nada que seja mais ou menos importante. Tudo é importante. A preparação técnica, a preparação física, tática, emocional. É tudo um contexto geral. Claro que em um momento decisivo desse a gente traz sim experiências de outros momentos decisivos que a gente presenciou. Temos no grupo atletas experientes que também já vivenciaram em vários momentos jogos decisivos e vai compartilhando isso com os mais jovens. Vai chegando o momento do jogo e isso vai ficando mais aflorado.

Ansiedade
– Não acho que perdemos o foco não. Pelo contrário, estávamos altamente focados. Se a gente não estivesse, contra a boa equipe do Juventude, provavelmente a gente sairia com um resultado adverso. Realmente, com bola a gente tomou muitas decisões equivocadas. Isso é um fato, e procuramos ajustar isso ao longo da semana. Até porque a gente, ao longo da competição, alcançou inúmeras vitórias. Então é levar para campo aquilo que fizemos a maior parte da competição. Domingo não pode ser muito diferente disso.

Lições contra o Juventude
– Eu penso que a gente tem que entrar consistente e competitivo, como nós entramos. Tirar o máximo possível do espaço do adversário e ter um pouco mais de capricho com a bola. Tanto na iniciação, na construção das jogadas, como principalmente no acabamento, no terço final. Foi algo que a gente mais trabalhou durante a semana.