Paulo Carneiro é o 4º presidente do Vitória a deixar o cargo em meio a 'Guerra dos Tronos' desde 2015

Paulo Carneiro presidente Vitória

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

O Esporte Clube Vitória não faz parte de Westeros, continente fictício onde se desenrolam as histórias escritas por George R. R. Martin, mas vive sua própria “Guerra dos Tronos”. São anos de acordos, traições e jogadas políticas que têm como intuito a conquista do poder na Toca do Leão.

1 de 6 Vitória vive uma "Guerra dos Tronos" rubro-negra desde 2015 — Foto: Arte / ge

Vitória vive uma "Guerra dos Tronos" rubro-negra desde 2015 — Foto: Arte / ge

O problema é que, a julgar pelas constantes trocas no comando, presidir o Vitória tem sido tão incômodo quanto sentar no trono de ferro forjado por espadas e lâminas afiadas de inimigos derrotados. Na história escrita por George R. R. Martin, um lembrete para que nenhum governante se sinta confortável no cargo.

A monarquia das “Crônicas de gelo e fogo” abre espaço para a democracia no paralelo rubro-negro. Uma democracia não tão levada a sério, é preciso pontuar.

O estatuto do clube prevê a realização de eleições a cada três anos, mas o período tem sido longo demais diante do caos político que cerca a Toca do Leão.

Nos últimos oito anos, seis presidentes sentaram no trono de ferro rubro-negro.

Quatro deles tiveram os mandatos interrompidos antes do fim. O nome mais recente da lista é o de Paulo Carneiro, destituído da função de gestor na manhã deste sábado.

Presidentes do Vitória desde 2015

Presidente Período
Carlos Falcão 2013 – 2015 (renunciou)
Raimundo Viana 2015 – 2016
Ivã de Almeida 2017 (renunciou)
Ricardo David 2017 – 2019 (renunciou)
Paulo Carneiro 2019 – 2022 (destituído)
Fábio Mota 2022

Foi a segunda vez que Paulo Carneiro ‘governou’ o Vitória. A primeira, quase com status de monarquia, durou de 1991 a 2005, quando o cartola entregou o cargo diante do primeiro rebaixamento do clube para a Série C.

Naquele mesmo ano, surgiu outro nome emblemático na Guerra dos Tronos do Rubro-Negro: Alexi Pelágio Gonçalves Portela Junior. Em meio a turbulências e renúncias, o empresário foi indicado para assumir o Vitória S/A e virou referência no futebol da Toca do Leão.

Em 2007, Alexi Portela foi eleito o 62º presidente da história do Esporte Clube Vitória e se manteve no cargo até 2013. Desde então, trocou a coroa pelo broche de “Mão do Rei” e seguiu influente no cenário político rubro-negro, fora do trono, no entanto.

É justamente a partir da saída de Alexi Portela que começa a dança das cadeiras na presidência do Vitória.

OS PRESIDENTES DO VITÓRIA:

  • Carlos Falcão | 2013 – 2015 (renunciou)
    Vice-presidente de Alexi Portela, Falcão foi eleito por aclamação em dezembro de 2013, mas renunciou à presidência do Vitória sob protesto da torcida antes da metade da gestão. Com o rebaixamento em 2014 e a eliminação nas quartas de final do Campeonato Baiano de 2015, ele passou a conviver com a pressão interna para deixar o cargo, o que aconteceu para valer em março de 2015.

2 de 6 Antes de ser presidente do Vitória, Carlos Falcão (esquerada ) foi vice na gestão de Alexi Portela (direita) — Foto: Francisco Galvão/ Divulgação/ EC Vitória

Antes de ser presidente do Vitória, Carlos Falcão (esquerada ) foi vice na gestão de Alexi Portela (direita) — Foto: Francisco Galvão/ Divulgação/ EC Vitória

  • Raimundo Viana | 2015 – 2016
    Raimundo Viana venceu a eleção para o mandato tampão, ficou no comando do clube entre 2015 e 2016 e foi o último presidente a encerrar uma gestão no Rubro-Negro. Dentro de campo, o Leão conquistou o acesso para a Série A e um título estadual. Fora das quatro linhas, no entanto, Viana frustrou os conselheiros ao não cumprir a promessa de reformar o estatuto para que os sócios tivessem direito ao voto direto para presidente. No fim de 2016, ele tentou a reeleição, mas fracassou.

3 de 6 Raimundo Viana ocupou o trono do Vitória entre 2015 e 2016 — Foto: Ruan Melo

Raimundo Viana ocupou o trono do Vitória entre 2015 e 2016 — Foto: Ruan Melo

  • Ivã de Almeida | 2017 (renunciou)
    Os primeiros meses da gestão de Ivã de Almeida foram muito positivos para o presidente, que aprovou um novo estatuto, com eleições diretas, e ganhou o torcedor com contratações de peso. A popularidade, contudo, não durou muito tempo. Sete meses após ser eleito, ele já estava pressionado por resultados ruins em campo e uma grave crise política nos bastidores. O saldo final foram seguidos pedidos de licença até a entrega do cargo, quando já era alvo de um processo de impeachment.

4 de 6 Ivã de Almeida foi o presidente eleito que por menos tempo ocupou o trono rubro-negro — Foto: Thiago Pereira

Ivã de Almeida foi o presidente eleito que por menos tempo ocupou o trono rubro-negro — Foto: Thiago Pereira

  • Ricardo David | 2017 – 2019 (renunciou)
    Uma nova eleição não mudou o cenário de pressão nos bastidores da Toca do Leão. Principalmente porque os resultados em campo não ajudaram. Rebaixado com o Vitória em 2018 e eliminado na primeira fase da Copa do Brasil e do Campeonato Baiano em 2019, Ricardo David antecipou o fim da gestão e convocou mais um pleito. Foi na gestão de David que vieram à tona os primeiros sinais da grave crise financeira do Rubro-Negro, que passou a conviver com salários atrasados.

5 de 6 Ricardo David convocou eleições para antecipar o fim do mandato em 2019 — Foto: Maurícia da Mata / Divulgação / EC Vitória

Ricardo David convocou eleições para antecipar o fim do mandato em 2019 — Foto: Maurícia da Mata / Divulgação / EC Vitória

  • Paulo Carneiro | 2019 – 2022 (destituído)
    Paulo Carneiro voltou a presidir o Vitória em chapa que contava com apoio de ex-presidentes do clube, entre eles, Alexi Portela. A gestão centralizadora fez o cartola perder apoio político; a situação ficou insustentável, porque o presidente não conseguiu resolver os problemas financeiros e viu os resultados ruins persistirem dentro de campo. Paulo Carneiro ainda entrou em atrito com o Conselho Fiscal e foi afastado após uma comissão processante apontar indícios de gestão temerária.

6 de 6 Paulo Carneiro (centro) e Fábio Mota (esquerda) eram aliados no pleito que elegeu PC como presidente do clube em 2019 — Foto: Thiago Pereira

Paulo Carneiro (centro) e Fábio Mota (esquerda) eram aliados no pleito que elegeu PC como presidente do clube em 2019 — Foto: Thiago Pereira

  • Fábio Mota | 2022
    Presidente em exercício desde o primeiro afastamento de Paulo Carneiro, em setembro do ano passado, Fábio Mota assume o cargo de forma definitiva a partir de agora. Ele entra entra para a lista oficial de mandatários do Vitória e vai gerir o clube até o fim deste ano, quando novas eleições vão acontecer.

O futuro

Com a destituição de Paulo Carneiro, o Vitória passa a ser comandado em definitivo por Fábio Mota. O estatuto do clube prevê a realização de novas eleições, mas apenas no fim da temporada, porque Paulo Carneiro cumpriu mais de 5/6 do seu mandato.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/05/23/paulo-carneiro-e-o-4o-presidente-do-vitoria-a-deixar-o-cargo-em-meio-a-guerra-dos-tronos-desde-2015.ghtml


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