Rodrigo Chagas diz que pode usar reforços e não descarta Alisson Farias no Ba-Vi: “Quem sabe?”

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Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, após o último treino preparatório para o duelo, Rodrigo Chagas afirmou que é “grande” a possibilidade de utilizar os reforços que chegaram ao clube nos últimos dias.

– Possibilidade grande. Todos os atletas que chegaram têm a possibilidade de estar jogando ou no banco. Agora é montar uma equipe com uma estratégia dentro daquilo que a gente estudou, para colocar uma equipe agressiva e bem equilibrada no jogo – afirmou.

Somente nesta semana, três jogadores foram regularizados: o zagueiro Marcelo Alves, o lateral Roberto e o atacante Wesley. Além deles, o experiente Walter pode fazer sua estreia – Ygor Catatau entrou no segundo tempo do jogo contra o Águia Negra, pela Copa do Brasil.

– A gente está fortalecendo cada vez mais. A chegada dos atletas que estão compondo nosso grupo está sendo muito bom. O nível técnico tem melhorado. A gente tem que ir na aquisição de mais um ou dois atletas nas posições que temos analisado. É fortalecer o elenco para o ano todo – afirmou Rodrigo Chagas.

Além das caras novas, o Rubro-Negro também pode ter um velho conhecido para o clássico. Rodrigo deixou no ar a possibilidade de escalar Alisson Farias, que foi submetido a um trabalho especial de recondicionamento físico e ainda não estreou na temporada.

– Talvez. Quem sabe? Todos os atletas estão à disposição, e o Alisson é um jogador que a gente tem tido cuidado maior, porque, no ano passado, veio de uma sequência de lesão, que estava demorando a sua recuperação. Como estamos em início de temporada, queremos ter todos os atletas em alto nível e bem – disse o treinador.

Com os novos contratados, alguns atletas da base devem perder espaço na equipe, que iniciou a temporada com a filosofia de dar espaço a jovens jogadores.

Questionado sobre o assunto, Rodrigo Chagas afirmou que o importante é mandar a campo uma equipe equilibrada.

– A gente vai manter a filosofia que iniciou, de ter uma mescla de atletas experientes com jovens, da base, que estão suprindo a necessidade. O importante é montar uma equipe bastante competitiva, independentemente de ser com a base ou com os atletas que estão chegando – explicou.

– Estamos estudando, trabalhando, principalmente nesses dias que antecedem o clássico. Vamos montar uma equipe equilibrada, competitiva e agressiva. Vamos trabalhar para que isso possa acontecer, independentemente de quem atue – concluiu.

Equilíbrio nos setores
– Penso em colocar uma equipe muito bem equilibrada, competitiva em todos os setores, tanto defensivo quanto ofensivo. A gente sabe que o clássico é no detalhe. Vamos colocar uma equipe que vai representar muito bem o nosso clube.

Primeiro Ba-Vi no profissional
– Expectativa é a melhor possível, independentemente de ser o [meu] primeiro como profissional, mas eu tenho uma vivência muito grande em Ba-Vis. A gente sempre tem que buscar os detalhes para que sejam sempre a nosso favor. É um campeonato à parte. Espero que a gente possa realizar um grande jogo e ter um grande resultado.

Divisor de águas
– Responsabilidade não muda, independentemente de ser um clássico ou uma partida normal. Foram três passagens como atleta e trabalhando muito tempo na base. Ba-Vi é um jogo diferente, é um divisor de águas. Só penso no resultado positivo. As consequências, a gente analisa depois do jogo. Eu vou buscar, com meus atletas, fazer uma grande partida, representar bem o clube e, se Deus quiser, obter o resultado positivo.

Vencer para elevar a confiança
– A gente buscou nosso espaço. A gente vem conseguindo atingir os nossos objetivos, montar uma equipe cada vez mais forte. Eu só penso em fazer um grande jogo com meus atletas, com uma competitividade grande com todos eles. No jogo, é conseguir o resultado positivo, que nos dá uma confiança maior.