No Rio, contra o Flamengo: O apego tem nome: esperança – Arena Rubro-Negra

Não há como iniciar esse texto sem falar de esperança, pois é a única coisa que temos a nosso favor. Uma pena que não é palpável.

Já tivemos algumas chances para virar a chave, mas não fizemos. E pensar que isso vai acontecer contra o Flamengo, lá no Maracanã, é muito para mim, se é que essa chave vai ser virada. Estou bem pessimista mesmo, pois essa sequência de empates que são, olhando melhor, derrotas, e tantas falas sem fundamentação da diretoria, tiraram meu brilho.

É óbvio que não jogaremos a toalha e tem todo aquele papo de que “o Vitória é para quem acredita”, contudo depois das cenas se repetirem tantas vezes, o medo da expectativa é muito maior. Isso de “vamos nos recuperar como no ano passado” cria um terror mental, porque ficamos no aguardo e o tempo vai passando, sem dó nem piedade.

Não consigo mensurar o que acontece pelas redondezas do Barradão, no entanto, sem querer pensar em teorias da conspiração, será que tudo isso é porque o time é limitado? Não tenho essa resposta, mas gostaria de ter uma amanhã no campo.

Sim, como comecei o texto com uma negativa por conta da negatividade que me cerca nesses tempos no que diz respeito ao Vitória, finalizarei com a positividade, que não é tóxica, mas fria, de um sim. É possível sim vencer e recuperar o tempo perdido. Parece incoerente? E é. O gênero e Vitória permitem isso.

Avante, meu Leão.