Setoristas de Santos e Vasco analisam pontos fortes e fracos de Carille, novo técnico do Vitória

Setoristas analisam pontos fortes

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Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Setorista do Vasco, Tébaro Schmidt, avalia trabalho de Fábio Carille no clube

Fábio Carille chegou ao Vitória após a demissão de Thiago Carpini com uma missão muito clara: salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas qual o momento da carreira do profissional de 51 anos e quais suas principais virtudes e defeitos como técnico? Setoristas do ge que cobriram a passagem do treinador por Santos e Vasco, seus últimos trabalhos, analisam.

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Falta de peças e trabalho curto no Vasco

1 de 6 Fábio Carille em dia de jogo do Vasco — Foto: André Durão
Fábio Carille em dia de jogo do Vasco — Foto: André Durão

Fábio Carille chega ao Vitória após comandar o Vasco durante quatro meses, com 21 jogos, sendo nove vitórias, cinco empates e sete derrotas (51% de aproveitamento).

Setorista do Cruz-Maltino pelo ge, Tébaro Schmidt acredita que o treinador foi prejudicado pela ausência de contratações, principalmente para o setor de ataque. Com isso, Carille passou a improvisar e não encontrou o melhor caminho, uma vez que os pontas só foram contratados na reta final do Campeonato Carioca.

– Ele nunca escondeu de ninguém que prefere jogar com uma formação com dois extremos, mas o elenco do Vasco não dava material humano para ele, o que o obrigou a iniciar a temporada com um time diferente comparado ao que ele costuma escalar. Foi um Vasco com um meio de campo mais povoado, com três volantes e valorizando a posse de bola – iniciou Schmidt.

2 de 6 Fábio Carille em Vasco x Santos — Foto: André Durão
Fábio Carille em Vasco x Santos — Foto: André Durão

O início do Brasileiro do Vasco foi razoável, e a demissão de Carille pegou todos de surpresa, de acordo com Tébaro Schmidt. Carille caiu após a derrota de 1 a 0 diante do Cruzeiro, em Uberlândia, pela sexta rodada da Série A.

– A única derrota mais fora da curva foi o 3 a 0 para o Corinthians, em São Paulo, jogo em que ele poupou vários titulares. Enfim, era um trabalho dentro do esperado – disse Tébaro.

"O presidente Pedrinho disse que tomou a decisão por "problemas anímicos" e logo abriu negociação com o Fernando Diniz, que estava livre no mercado e de quem o Pedrinho é fã declarado", finaliza setorista.

Campeão da Série B, mas pragmático

Setorista do Santos, Ana Canhedo, avalia trabalho de Fábio Carille no clube

Fábio Carille passou pelo Santos em dois momentos. O primeiro pegou as temporadas de 2021 e 2022, quando fez 25 jogos, com nove vitórias, nove empates e sete derrotas (48% de aproveitamento). Ele foi demitido após não resistir ao começo ruim do time no Paulistão.

Na segunda passagem pelo Peixe, em 2024, Carille liderou a equipe em 53 partidas, com 30 vitórias, dez empates e 13 derrotas (63% de rendimento). Ele foi demitido um dia depois de conquistar o título da Série B daquele ano.

"O Carille alcançou até um pouco mais em termos de resultado do que se esperava dele", inicia Ana Canhedo, setorista do Santos.

– A gente pode dizer que o melhor momento do Carille no Santos, com certeza, foi a disputa do Campeonato Paulista. Era um momento muito importante para o Santos, e aí criou-se uma expectativa muito alta para o desempenho dele no Campeonato Brasileiro – iniciou Canhedo.

– O Carille terminou a passagem dele pelo Santos com um bom número de vitórias, mas, na Série B, teve certa dificuldade. O Santos oscilou em alguns jogos, teve um desempenho abaixo do esperado. A gente pode até lembrar de jogos que, mesmo que o Santos tenha ganhado, o desempenho não foi muito bom, e a torcida ficou bastante irritada. A prova disso é que, justamente na festa do título, a torcida não quis muito comemorar, o próprio Carille foi vaiado, e isso culminou com a saída dele do Santos – completa a jornalista.

3 de 6 Santos foi campeão da Série B 2024 — Foto: Foto: Reinaldo Campos/AGIF
Santos foi campeão da Série B 2024 — Foto: Foto: Reinaldo Campos/AGIF

A setorista do Santos analisou também o sistema de jogo utilizado por Carille no Santos e o que o torcedor do Vitória pode esperar.

– Pode esperar um futebol um pouco pragmático, resultadista, que vai começar trabalhando pontos mais defensivos do que ofensivos, um time estruturado na defesa, mas com certa dificuldade em transições.

– Do meio para frente, um pouquinho mais de dificuldade, mas que consegue resultado, que aí pode ser interessante, sim, numa campanha de briga para sair da parte de baixo da tabela. Eu acho que o Carille pode, sim, ser uma opção interessante, diferente do que foi no Santos do ano passado, porque o Santos do ano passado não estava brigando para não cair – ponderou.

4 de 6 Fábio Carille em Goiás x Santos — Foto: Heber Gomes/AGIF
Fábio Carille em Goiás x Santos — Foto: Heber Gomes/AGIF

Sistema de jogo baseado na defesa

Ex-setorista do Santos, Yago Rudá avalia trabalho de Fábio Carille no clube

Yago Rudá, setorista do Corinthians que cobriu o Santos no ano passado, lembrou que Fábio Carille foi auxiliar-técnico do Corinthians e "bebeu muito da fonte" do Mano Menezes e Tite, que comandaram o Timão.

De acordo com o setorista, o Corinthians apresentou um estilo de jogo consistente, centralizado na força do sistema defensivo. Por isso, Carille tem por premissa a solidez de sua defesa e pontas que marquem e ataquem.

– Ele não abre mão de uma linha de defesa com quatro jogadores, com meio de campo pegador. Ele gosta muito de utilizar os pontas para ajudar na criação e na marcação. Os atletas de beirada fazem esse trabalho de marcação.

5 de 6 Fábio Carille em Santos x Novorizontino — Foto: Reinaldo Campos/AGIF
Fábio Carille em Santos x Novorizontino — Foto: Reinaldo Campos/AGIF

Os pontos fracos apontados por Yago Rudá estão relacionados à variação tática. Pelo Santos, o treinador teve dificuldade em mudar o estilo de jogo do Peixe ao longo da Série B. Apenas variou do 4-3-3 para o 4-2-3-1 e tinha preferência por usar um centroavante alto e forte que fizesse o trabalho de pivô.

– Foi raríssimo ver o Santos saindo do 4-2-3-1, do 4-3-3. Quando o time foi mapeado pelo adversário, ele teve dificuldade de encontrar soluções e ser mais produtivo no ataque. Apesar de ter um sistema defensivo sólido, isso é uma grande marca do trabalho dele. O Fábio Carille, em geral, enfrenta dificuldade para atacar o adversário – opina Rudá.

6 de 6 Rodriguinho e Carille Corinthians — Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
Rodriguinho e Carille Corinthians — Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

– Carille tem por característica de jogo gostar desse nove alto e forte, mas abre mão como, por exemplo, em 2018, quando o Corinthians jogou com um falso nove, o Rodriguinho, e foi um time que surpreendeu, tinha variação tática, bom futebol, botava a bola no chão, atacava em progressão e fez um bom primeiro semestre naquela temporada – lembrou o setorista.

O torcedor do Vitória vai ter as suas primeiras impressões sobre Fábio Carille neste sábado. O time encara o Internacional às 16h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Brasileirão.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/07/11/setoristas-de-santos-e-vasco-analisam-pontos-fortes-e-fracos-de-carille-novo-tecnico-do-vitoria.ghtml


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