Conselho Deliberativo do Vitória aprova contas de 2024; reunião é marcada por confusão

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O resultado do exercício financeiro apresentou um déficit de R$ 41,3 milhões. O Vitória afirma que o número se dá em razão do pagamento de dívidas judiciais e tributárias de gestões anteriores ao ano de 2021.

"Caso essas regularizações não tivessem ocorrido, o resultado seria positivo em R$ 3,6 milhões", escreveu o clube nas redes sociais.

A reunião também foi marcada por uma confusão após o grupo Frente Vitória Popular começar a transmitir ao vivo o encontro através das redes sociais. Houve bate-boca com o presidente do Conselho, Nilton Almeida, que suspendeu o encontro por alguns minutos.

– Solicitamos também que a reunião fosse transparente e transmitida por todos os canais como eles fazem com o orçamento. Não permitiram. Iniciamos uma transmissão através de um canal nosso, e o presidente da mesa colocou dois seguranças armados dentro da sala e ainda expulsou um dos nossos conselheiros porque ele imaginou que tinha uma outra câmera – disse um representante da Frente Vitória Popular através das redes sociais.

Nilton Almeida explica que a reunião é estratégica para o clube e não poderia ser transmitida. Também garantiu que os seguranças não estavam armados e que o objetivo era evitar o uso de uma câmera clandestina.

– Após a apresentação, foi aberta a reunião para que os conselheiros apresentassem perguntas, mas apenas cinco se candidataram. No meio dessas reuniões, chegou a noticia que a reunião estava sendo gravada. Ora, é uma reunião que trata, principalmente, de informações estratégicas para o clube: gerenciamento de processos, processos judiciais, questões tributárias. Informações que não podem ser divulgadas. Mesma coisa que divulgação de preleção do técnico antes do jogo começar. Pedimos educadamente, explicamos o porquê não poderia ser gravado. Um dos conselheiros explicou o artigo que proibia isso, mas não adiantou. Insistiram na gravação e tentaram de toda forma interromperam a reunião. Esse grupo sequer se escreveu para fazer qualquer questionamento técnico. A estratégia deles é só tumultuar – disse Nilton Almeida ao ge.

– A reunião foi suspensa por cinco minutos. Vieram seguranças que não estavam armados. Estavam lá para proteger os conselheiros. Foram colocados no fundo da sala para evitar qualquer câmera clandestina. A reunião prosseguiu. Os demais conselheiros puderam fazer suas perguntas. Foi submetida votação, e a imensa maioria aprovou, apenas 13 ou 14 votaram contra – completa Nilton.