Análise Vitória mostra fragilidade
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O Vitória de 2024 apresentava muita segurança defensiva ao jogar com três zagueiros, mas isso não aconteceu na estreia do Rubro-Negro na Copa do Nordeste, na noite da última quarta-feira, contra o CRB. Mesmo com uma trinca de defensores, o time baiano deu muito espaço e cometeu muitos erros de marcação. Pelo menos o sistema ofensivo funcionou e garantiu um empate de 2 a 2 no Rei Pelé.
Primeiro tempo de altos e baixos
O Vitória apostou em uma formação mais conservadora, um 3-5-2 com três zagueiros e três volantes, mas com alas soltos. O problema é que o sistema defensivo não funcionou, apesar de o ataque ter ido bem.
Entre os atletas, as novidades foram a estreia do goleiro Lucas Arcanjo na temporada e do lateral-esquerdo Lucas Esteves no time titular. Outros pontos que chamaram atenção foram a escolha por Claudinho na ala direita em vez de Cáceres, titular em 2024, e a ausência do meia-atacante Wellington Rato no time titular para evitar desgaste físico.
Veja a escalação inicial do Leão:
Willian Oliveira
Neris
Ricardo Ryller
Zé Marcos
Lucas Esteves
Ronald Lopes
Claudinho
Lucas Arcanjo
Fabrício
Wagner Leonardo
Janderson
A primeira pressão foi do Vitória, com direito a bom lance a partir de bola levantada na área, mas o Leão teve que correr atrás do prejuízo após Zé Marcos errar passe na defesa. Lucas Arcanjo até defendeu o chute de Léo Pereira, mas Anselmo Ramon abriu o placar no rebote.
Se a saída de bola não funcionou diante de um CRB que marcava com intensidade, a transição defensiva foi ainda pior. Em vários momentos, o trio de zagueiros do Vitória deu espaços para chegadas perigosas do CRB. Em um desses lances, Gegê e David se atrapalharam na hora da finalização na pequena área após cruzamento no lado de Zé Marcos.
Mas o Rubro-Negro também atacou em um cenário de trocação. Além de levar perigo em chute de Ronald de fora, o Leão quase empata com Lucas Esteves, que na função de ala organizou o jogo como meia e partiu para a área para fazer finalização defendida por Matheus Albino.
O ala, aliás, foi o grande nome ofensivo do Vitória no primeiro tempo e ainda criou outra bela jogada, como se fosse um ponta pela esquerda. O problema é que Esteves foi fominha no lance e preferiu o chute, novamente bloqueado por Albino, em vez do toque para Janderson.
Já o lance do empate foi construído pelo lado direito e contou com enfiada de bola de Claudinho, outro lateral com liberdade para atacar. Janderson recebeu o passe em profundidade e tocou na saída do goleiro.
Excesso de erros
Na volta para o segundo tempo havia a expectativa de melhora quando o técnico Thiago Carpini trocou o improdutivo atacante Fabri para promover a estreia de Carlos Eduardo na temporada, mas a novidade do time não produziria o esperado ao longo do segundo tempo.
Para piorar, a válvula de escape com Lucas Esteves pela esquerda foi freada pela marcação regatiana. Mas o lado direito seguiu como boa opção, e Claudinho quase vira o placar em chute da grande área. Ao mesmo tempo, o Vitória mostrou vulnerabilidade na marcação pela direita, caminho bastante explorado pelo CRB na etapa final.
Além disso, o Leão cometeu erros de marcação em outros tipos de jogada. Lucas Arcanjo teve que fazer defesa espetacular em lance de escanteio, mas não teve como evitar o gol de Léo Pereira depois que Wagner Leonardo foi facilmente driblado por Anselmo Ramon numa jogada de contra-ataque.
Mas como um lutador que não se abate após um duro golpe, o Vitória reagiu rapidamente e empatou a partida após jogada de escanteio complementada por Neris, único zagueiro rubro-negro em noite feliz no Rei Pelé.
Após o resultado de 2 a 2, Carpini tirou o zagueiro Zé Marcos, colocou o atacante Gustavo Mosquito e passou a jogar no sistema 4-3-3. Wellington Rato também entrou no lugar de Willian Oliveira e tornou o meio-campo mais técnico e ofensivo.
Minutos depois, o treinador promoveu a estreia do meio-campista Val Soares no lugar de Ricardo Ryller e trocou Claudinho, que continuava bem pela direita e tinha feito bom cruzamento para chance perigosa de Janderson, por Cáceres.
Apesar do posicionamento tático diferente, o Vitória perdeu boa chance com Mosquito e quase sofre o terceiro gol em jogadas de transição do time da casa. No fim, foi um jogo de bom aproveitamento ofensivo do Rubro-Negro, mas que defensivamente deixou muito a desejar.
Veja como o Vitória terminou o jogo:
Raúl Cáceres
Wellington Rato
Neris
Carlos Eduardo
Gustavo Mosquito
Val Soares
Lucas Esteves
Ronald Lopes
Lucas Arcanjo
Wagner Leonardo
Janderson
Agora, o Leão volta a campo às 18h30 deste sábado (horário de Brasília), mas pelo Campeonato Baiano. O adversário será o Colo-Colo, fora de casa, pela quarta rodada. É provável que o time tenha mudanças para evitar desgaste físico do atletas, mas é fundamental que Carpini encontre um melhor ajuste de marcação.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/01/23/analise-vitoria-mostra-fragilidade-com-tres-zagueiros-e-quase-paga-caro-em-estreia-no-nordestao.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.