De Daniel Jr. a Luiz Adriano: troca de técnico pode abrir novas oportunidades no Vitória

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Com Léo Condé, não só os mais jovens, como Léo Naldi, Daniel Jr. e Pablo, como os mais experientes, casos de Eryc Castillo, Léo Gamalho, Luiz Adriano e Zapata, perderam espaço ou tiveram poucos minutos em campo.

Durante a entrevista de apresentação, na última quinta-feira, Carpini falou sobre o trabalho a ser feito para recuperar alguns jogadores do elenco.

– Trabalhei com Caio Vinícius e Luan. O resto do elenco conheço bem de enfrentar todos eles. O desafio de qualquer troca de comando é tentar resgatar alguns atletas que tiveram dificuldades. Temos que conhecer o que temos aqui antes de falar de reforços. Todos os elencos têm limitações, nós também temos. Mas nós confiamos no que nós temos. Isso pesou muito para aceitar esse desafio. Eu confio muito nesses atletas e nesse projeto – garante.

O meia de 20 anos é o único jogador do atual elenco que ainda não entrou em campo nesta temporada. Contratado em definitivo junto ao Jacuipense, Pablo chegou com status de promessa após bom desempenho no Campeonato Baiano deste ano, mas não teve espaço no time de Léo Condé.

Terceira contratação mais cara do clube nesta primeira janela de transferências, quando foi comprado por R$ 2,5 milhões, Daniel Jr. perdeu espaço no time. Depois de somar 13 minutos nos dois primeiros jogos, o meia ganhou mais tempo contra Náutico (Nordestão) e Atlético de Alagoinhas (Campeonato Baiano) e deixou boas impressões após marcar dois golaços.

O desempenho agradou tanto que Condé o escalou como titular contra o Itabuna, no último confronto da fase de grupos do Baiano. A partir daí ele não foi mais titular e só somou 62 minutos. Seus últimos passos em campo foram contra o São Paulo, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na última partida, contra o Vasco, sequer foi relacionado por decisão técnica de Léo Condé.

Dentre os que perderam espaço, Léo Naldi foi quem mais teve chances com Léo Condé. Logo na sua estreia, ele foi titular no Ba-Vi da Copa do Nordeste, partida em que Dudu desfalcou o Vitória por suspensão. Apesar da derrota, o volante fez atuação consistente e ganhou a titularidade nos dois compromissos seguintes, contra Fortaleza e Treze.

Na ausência de Dudu em outro Ba-Vi, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, Léo Naldi assumiu a responsabilidade mais uma vez e deixou o campo no intervalo, quando o Vitória ganhava por 2 a 0. Porém, depois desse clássico ele perdeu espaço e só entrou na reta final dos jogos contra Cruzeiro e Botafogo.

O atacante foi uma das peças mais importantes para o Vitória na campanha do título da Série B do ano passado e era presença constante no time de Léo Condé. Não à toa ele foi artilheiro do time na competição, com 10 gols. Em 2024, porém, uma lesão no joelho deixou o jogador fora de ação por três meses.

Léo Gamalho se recuperou, mas foi utilizado apenas na reta final dos jogos. Ele participou da vitória contra o Treze (fez gol de pênalti), do primeiro Ba-Vi da final do Campeonato Baiano e da derrota para o Cruzeiro no Brasileirão. Estes três jogos somados renderam ao atacante 28 minutos no gramado.

Com passagens por Milan, Villarreal e San Lorenzo, Zapata chegou no início do ano como um dos atletas mais experientes para compor o elenco e fazer sombra à dupla de zagueiros titular (Camutanga e Wagner Leonardo), mas até agora ele só jogou seis partidas.

O zagueiro foi titular em quatro jogos (Jequié, Juazeirense, Itabuna e Treze) e compôs o elenco principalmente quando o time alternativo entrava em campo. Com as chegadas de Reynaldo e Bruno Uvini, ele foi para o fim da fila na disputa por uma vaga na defesa.

Um dos primeiros a chegar ao Vitória em 2024, o equatoriano foi testado logo nas partidas iniciais da temporada. Mas o desempenho abaixo do esperado e a consolidação da Mateus Gonçalves e Iury Castilho como opções para as pontas atrapalharam as pretensões de Eryc Castilho.

Ele tem oito partidas pelo Vitória, duas delas como titular, e entrou em campo pela última vez contra o Treze, no final de março, pelo Nordestão.

Já Luiz Adriano sempre entra em campo, mas ainda não garantiu a titularidade. O atacante de 37 anos foi uma das principais contratações do Rubro-Negro para a temporada, mas oscilou a ponto de revezar com Alerrandro, que está em má fase, por vaga no ataque.

Luiz Adriano participou de oito jogos no Vitória e marcou um gol, contra o Treze, pela 8ª rodada da Copa do Nordeste, único jogo em que foi titular.

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A chegada de Thiago Carpini pode ser um novo gás para os atletas que ainda buscam se firmar no elenco do Vitória, que conta com 35 atletas. A esperança deles é que uma nova chance apareça já na estreia do novo técnico, contra o Botafogo, às 19h desta quarta-feira (horário de Brasília), pelo jogo de volta da 3ª fase da Copa do Brasil.